sábado, 29 de junho de 2024
quarta-feira, 26 de junho de 2024
Ainda bem que temos um presidente que olha pelos trabalhadores
Lula descarta desvinculação de aposentadoria do salário mínimo
Aumentar piso salarial não é gasto, e sim investimento, diz presidente
Publicado em 26/06/2024 - 13:22 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil* - Brasília
ouvir:
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou, nesta quarta-feira
(26), a desvinculação do piso das aposentadorias do salário mínimo.
Em entrevista ao Portal Uol, o presidente afirmou também que não vai
mexer na política de valorização do salário mínimo. “Eu não considero
isso gasto”, disse Lula sobre o aumento dos salários.
“A palavra salário mínimo é o mínimo do mínimo que uma pessoa precisa para sobreviver. Se eu acho que eu vou resolver o problema da economia brasileira apertando o mínimo do mínimo, eu estou desgraçado, eu não vou para o céu, eu ficaria no purgatório”, argumentou o presidente na entrevista.
“Preciso garantir que todas as pessoas tenham condições de viver dignamente. Por isso, nós temos que tentar repartir o pão de cada dia em igualdade de condições. Você acha que eu quero que empresário dê prejuízo? Eu não sou doido! Porque, se ele der prejuízo, eu vou perder meu emprego. Eu quero que o empresário tenha lucro, mas eu quero que ele tenha a cabeça, como teve o Henry Ford, quando disse: ‘eu quero que meus trabalhadores ganhem bem para eles poderem comprar os produtos que eles fabricam’. Se essa filosofia predominasse na cabeça de todo mundo, este país estava maravilhoso”, acrescentou Lula.
Henry Ford (1863-1947) foi um empresário norte-americano, fundador da companhia automobilística Ford.
Em audiência pública no Congresso Nacional, neste mês, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que o governo está revisando os gastos e que a discussão está sendo feita apenas internamente. A equipe econômica estuda a possibilidade de “modernizar” as vinculações de benefícios trabalhistas e previdenciários, não relacionados à aposentadoria, como o benefício de prestação continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego.
Durante a entrevista desta quarta-feira (26), Lula também afirmou que a política de valorização do salário mínimo será mantida enquanto for presidente da República. Para ele, esta é a forma de distribuir a riqueza do país.
A política prevê reajuste anual com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos no país) de dois anos antes. Caso o PIB não tenha crescimento real, o valor a ser reajustado leva em conta apenas o INPC.
“Você tem sempre que colocar a reposição inflacionária para manter o poder aquisitivo, e nós damos uma média do crescimento do PIB dos últimos dois anos. O crescimento do PIB é exatamente para isso. O crescimento do PIB é para você distribuir entre os 213 milhões de brasileiros, e eu não posso penalizar a pessoa que ganha menos”, afirmou Lula.
Taxação de compras
O presidente também comentou sobre a taxação federal de remessas de até US$ 50 (cerca de R$ 250), vindas do exterior. Lula defende equilíbrio de tratamento na cobrança de impostos da população, argumentando que pessoas em viagem ao exterior também têm isenção de cobranças.
“Nós temos um setor da sociedade brasileira que pode viajar uma vez por mês para o exterior e pode comprar até US$ 2 mil sem pagar imposto, pode chegar no free shop [loja livre de impostos] comprar US$ 1 mil e pode comprar US$ 1 mil no país e não paga imposto. Está tudo normal, é maravilhoso. Eu fiz isso para quem? Para ajudar a classe média, a classe média alta. Agora, quando chega a tua filha, minha filha, minha esposa, que vai comprar US$ 50 [em lojas on-line no exterior] eu vou taxar os US$ 50? Não é irracional? Não é uma coisa contraditória?”, questionou Lula.
Neste mês, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que taxa as compras internacionais de até US$ 50, que agora está na mesa do presidente Lula para sanção. Em declaração recente, Lula disse que “a tendência é vetar” essa taxação.
Atualmente, por meio do programa Remessa Conforme, as compras do exterior abaixo de US$ 50 são isentas de impostos federais e taxadas somente pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com alíquota de 17%, arrecadado pelos estados. O imposto de importação federal, de 60%, incide apenas em remessas provenientes do exterior acima de US$ 50.
A lista das empresas que já aderiram ao Remessa Conforme, que inclui Amazon, Shein e Shoppe, pode ser conferida na página da Receita Federal na internet.
Pelo texto aprovado pelos parlamentares, será cobrada uma taxa de 20% sobre as compras realizadas no exterior de até US$ 50. De US$ 50 a US$ 3 mil (cerca de R$ 15 mil), o imposto será de 60%, com desconto de US$ 20 sobre o tributo a pagar.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-06/lula-diz-que-nao-vai-desvincular-aposentadoria-do-salario-minimo
Efemérides do Blog para hoje 26/06/2024
por Jacinto Pereira
Vilmar Rodrigues Sales - Empresário Sobralense e Rotariano.
Reno Ximenes - Advogado Sobralense
Gilberto Gil - Cantor brasileiro que já foi Ministro da Cultura
Carta das Nações Unidas - É o tratado que estabeleceu as Nações Unidas, de 1941,
terça-feira, 25 de junho de 2024
Os que ganham dinheiro sem trabalhar fazem oposição ferrenha ao sucesso do Governo Lula
Efeito Lula: Brasil bate recorde com 100,7 milhões de pessoas empregadas em 2023
Veja a matéria no link: https://ptnacamara.org.br/efeito-lula-brasil-bate-recorde-com-1007-milhoes-de-pessoas-empregadas-em-2023/
Quem defende juro alto é porque está ganhando com isso
Gleisi cobra que grande mídia seja coerente e assuma defesa dos juros altos
“É muita cara de pau”, disse a presidenta do PT sobre grande mídia que responsabiliza o presidente Lula pela política sabotadora do Banco Central;
A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), cobrou que a mídia corporativa mantenha a coerência com o seu histórico de apoio aos interesses do mercado financeiro. A parlamentar afirmou ser “muita cara de pau” os grande jornais, que sempre defenderam a sabotagem praticada pelo Banco Central contra o país, agora responsabilizarem o presidente Lula pelo patamar extorsivo da taxa básica de juros (Selic) de 10,50% ao ano.
“O presidente bolsonarista do BC, os especuladores e a mídia passaram semanas pressionando pela manutenção da maior taxa de juros do planeta, inventando uma crise fiscal e um risco inflacionário que não existem. Aí o Copom faz o que eles queriam e os editoriais e colunistas põem a culpa… nas declarações de Lula. É muita cara de pau”, disse a parlamentar, na rede social X.
“Aliás, onde estavam os sábios da mídia quando o BC cruzou os braços diante da especulação com o dólar? Contando os ganhos? Onde estavam qdo o presidente do BC fez convescotes políticos com a oposição?!”, acrescentou.
Gleisi também manifestou apoio às críticas do presidente Lula aos setores que pregam cortes na saúde, na educação e em outras políticas públicas e, ao mesmo tempo, celebram os juros altos e ainda gozam dos benefícios da isenção fiscal.
“Continue falando as verdades que precisam ser ditas, presidente Lula. O Brasil é muito maior do que a ganância dessa gente que não quer pagar impostos e exige cortes no orçamento dos pobres. A verdade vai vencer, e o país também”, declarou a presidenta do PT.
“Reféns do sistema financeiro”
No último dia 15, após participar da reunião do G7, na região italiana de Puglia, Lula foi enfático ao dizer que “não vamos fazer ajuste em cima dos pobres”. Afirmou também que “nós estamos cada vez mais reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira”.
Já no dia 18, durante entrevista ao Jornal da CBN, o presidente declarou: “O que me deixa preocupado é que as mesmas pessoas que falam que tem que deixar de gastar, tem R$ 546 bilhões [na verdade, são R$ 646 bilhões] de isenção e desoneração de folha. São os ricos que se apoderam de uma parte do orçamento do país e eles se queixam do que está sendo gasto com o povo pobre. Por isso que eu disse que não me venham querer que se faça qualquer ajuste em cima das pessoas mais humildes do país”, disse.
Leia Mais: Lula destaca importância dos bancos públicos: “Sistema financeiro está preocupado em especular”
Gleisi também rebateu editorial da Folha de S. Paulo segundo o qual o Banco Central autônomo é uma proteção para Lula.
“Não, Folha, o BC “autônomo” não protege Lula. Protege os especuladores e as ricas elites que ganham muito, mas muito dinheiro, em cima da maior taxa de juros do planeta. Uma taxa mantida artificialmente, na marra mesmo, com apoio de editoriais como os de hoje e de uma cobertura econômica totalmente enviesada, que ignora os fatos econômicos para se manter fiel aos dogmas do neoliberalismo”, disse.
“O que vocês chamam de “autonomia” do BC é a subserviência aos interesses do mercado, dos bancos e das corporações que a mídia representa”, acrescentou.
Redação da Agência PT
Fonte: https://ptnacamara.org.br/gleisi-cobra-que-grande-midia-seja-coerente-e-assuma-defesa-dos-juros-altos/
segunda-feira, 24 de junho de 2024
EUA resolveram cutucar o “Urso” com vara curta
‘Scott Ritter: bombardeio ucraniano de Sevastopol é um ataque direto dos EUA e OTAN à Rússia
Ontem (23), as Forças Armadas da Ucrânia atacaram cidade russa de Sevastopol, situada na Crimeia, com mísseis ATACMS dos EUA munidos com ogivas de fragmentação, quatro dos quais foram abatidos, um se desviou da trajetória e acabou explodindo sobre a cidade.
Scott Ritter, ex-fuzileiro naval e inspetor de armas da ONU, comentou o ataque terrorista da Ucrânia contra Sevastopol.
"Os ucranianos tomaram a decisão de usar mísseis ATACMS equipados com munições de fragmentação contra uma cidade, uma cidade civil. Este é um ato de terrorismo", enfatizou Ritter.
"A Ucrânia, desde 2014, tem bombardeado locais civis russos, cidades, povoados, vilas com o único propósito de infligir morte e destruição a civis russos. Trata-se de um ato de terrorismo e, dado que os mísseis ATACMS não podem ser implantados pelos ucranianos sem amplo apoio da inteligência dos EUA, este é um ato de terrorismo dos Estados Unidos contra a Rússia", disse o analista.
Comentando os ataques terroristas no Daguestão, no sul da Rússia, Ritter disse que eles foram "deliberadamente planejados para desorganizar a vida civil na Rússia". Ele destacou que a CIA historicamente tem feito tentativas de "causar uma divisão entre os segmentos muçulmanos e não-muçulmanos da sociedade russa" e falhou.
"Esse esforço falhou e o esforço no Daguestão também falhará, mas isso não absolve as partes envolvidas da culpa de lançar o que é um ataque direto à Federação da Rússia", ressaltou Ritter.
sexta-feira, 21 de junho de 2024
Pitacos internacionais
Jacinto Pereira
Os EUA é a única potência nuclear que atacou outra nação com bombas nucleares. A bomba atômica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, seguido por uma explosão de uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki em 9 de agosto. Vale ressaltar que nunca pediram desculpas ao povo japonês por matarem centenas de milhares de cidadãos em consequência desse ataque sem necessidade porquê o Japão já estavam vencido. Mesmo assim dizem que armas nucleares nas mão dos iranianos e norte coreanos são ameaças para humanidade. Mas, Israel tem bombas nucleares e os EUA não veem isso como ameaça.
Imperialistas que seguem as orientações dos EUA, procuram desqualificar a Democracia e as eleições na Venezuela por supostas fraudes antes que elas aconteçam. No entanto apoiam a Ucrânia onde o mandante, sem mandato de presidente, não permite a realização de novas eleições. A única razão para esse apoio é que esse cara permite que os EUA e seus aliados use e abuse das riquezas ucranianas, o que não acontece na Venezuela
quinta-feira, 20 de junho de 2024
Policial no Brasil parece que ver o Povo e seus direitos como algo a ser combatido e isso acontece também depois de se tornar legislador.
Nova Câmara terá três vezes mais policiais e militares. Veja lista de eleitos - Congresso em Foco
Compondo o núcleo duro da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, os policiais, bombeiros e militares das Forças Armadas aumentarão sua presença na próxima legislatura da Câmara dos Deputados. Essas categorias, que somavam 14 deputados eleitos em 2018, terão 44 representantes diretos na Casa a partir de 2023, conforme levantamento do Instituto Sou da Paz.
A grande maioria desses parlamentares é do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) e oposição do próximo governo. O União Brasil fica em segundo lugar, com sete nomes. O PT, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, tem um nome, a deputada eleita Adriana Accorsi, delegada da Polícia Civil do estado de Goiás. O número de integrantes das Forças Armadas eleitos diminuiu de seis para cinco. No Senado foram eleitos Hamilton Mourão (Republicanos-RS), vice-presidente da República e general da reserva do Exército, e Marcos Pontes (PL-SP), tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2018, havia sido eleito senador Major Olímpio (SP), da Polícia Militar, falecido em decorrência da covid-19 ano passado.
Corporativismo barulhento
De acordo com Felippe Angeli, gerente de advocacy do Instituto Sou da Paz, policiais tanto civis quanto militares e federais tendem a ter um mesmo padrão de comportamento como legisladores: em geral, são defensores assíduos de pautas ligadas à direita, e adotam posturas corporativistas. “Eles constantemente abraçam causas sociais ligadas à própria categoria, como reformulação de carreira para policiais, auxílio-moradia para agentes de segurança e coisas do tipo”, explicou.
Além de propor benefícios para policiais e militares, os parlamentares do ramo costumam defender projetos ligados de forma indireta à atividade, como endurecimento de penas para crimes comuns, facilitação do acesso às armas e criação de novos excludentes de ilicitude. “São pautas que não estão ligadas diretamente às forças policiais, mas que dialogam muito ao mesmo tempo com a sociedade e com o ethos de onde vieram”, ressalta Angeli.
Além de tentar representar suas próprias categorias, projetos vindos de deputados oriundos das forças de defesa e segurança constantemente atentam contra liberdades civis bem estabelecidas. Daniel Silveira (PTB-RJ), vindo da polícia militar, propôs uma lei de deveres de pessoas abordadas pela polícia. Junio Amaral (PL-MG), também policial militar, tentou tornar crime a realização de festas ao ar livre sem permissão das autoridades locais. Major Vitor Hugo (PL-GO), oficial do exército, propôs uma lei de combate ao terrorismo que enquadra movimentos sociais como terroristas, e abre uma série de brechas para abusos em ações policiais.
Publicidade
Felippe Angeli conta que esses projetos estão ligados não apenas à visão de mundo desses parlamentares, mas também aos interesses de seus eleitores. “Essas propostas fazem barulho. Eles faturam com esses projetos na internet mostrando para os seus, mostrando que têm coragem contra um sistema que impede o dito cidadão de bem de fazer o que bem quer”.
Institucionalismo militar
Entre esses perfis, há um que se distingue: o de ex-militares das Forças Armadas. “Em geral, eles tendem a exibir uma origem institucional e corporativa de forma muito menos escandalosa do que aqueles que vieram da polícia”, apontou o representante do Instituto Sou da Paz. Os assuntos de interesse da atuação desses parlamentares tendem a divergir das áreas de atuação dos policiais.
Vindo do Exército e tendo observado a atuação de seus pares, o deputado General Peternelli (União-SP) explica que a própria natureza das Forças Armadas, com uma atuação em nível nacional, acaba por influenciar as áreas de atuação dos parlamentares eleitos. “Sem dúvida a segurança pública é um viés. Mas as relações exteriores, a defesa nacional, educação, saúde e serviço público acabam sendo temas onde procuramos ter maior proximidade”, considera o deputado, que não conseguiu se reeleger.
O relacionamento desses parlamentares com o próximo governo também tende a ser mais distinto: apesar de ideologicamente divergentes do PT, Peternelli avalia que a prioridade dos militares que tomarão posse em 2023 será a aprovação de suas pautas, em especial a reforma tributária e a atualização do código penal militar. Com isso, devem preferir a atuação independente no lugar de uma oposição enfática.
Veja a bancada de policiais e militares eleitos para o novo Congresso:
Deputados federais eleitos em 2022:
Alberto Fraga (PL-DF) – coronel da PM reformado
Cabo Gilberto (PL-PB) – policial militar
Capitão Alberto Neto (PL-AM) – capitão da PM REELEITO
Capitão Alden (PL-BA) – capitão da PM
Capitão Augusto (PL-SP) – policial militar REELEITO
Capitão Derrite (PL-SP) – ex-policial militar REELEITO
Coronel Assis (União Brasil-MT) – coronel da PM
Coronel Fernanda (PL-MT) – coronel da PM
Coronel Chrisóstomo (PL-RO) – coronel do Exército REELEITO
Coronel Meira (PL-PE) – policial militar
Coronel Ulysses (União Brasil-AC) – coronel da PM
Da Vitória (PP-ES) – policial militar REELEITO
Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) – delegada da Polícia Civil
Delegada Ione Barbosa (Avante-MG) – policial civil
Delegada Katarina (PSD-SE) – delegada da Polícia Civil
Delegado André David (Republicanos-SE) – policial civil
Delegado Bruno Lima (PP-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Caveira (PL-PA) – delegado da Polícia Civil
Delegado Da Cunha (PP-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Éder Mauro (PL-PA) – delegado da Polícia Civil REELEITO
Delegado Fabio Costa (PP-AL) – delegado da Polícia Civil
Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) – delegado da Polícia Federal (PF) REELEITO
Delegado Matheus Laiola (União Brasil-PR) – delegado da PF
Delegado Palumbo (MDB-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Ramagem (PL-RJ) – delegado da PF
Dr. Frederico (Patriota-MG) – ex-bombeiro REELEITO
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – policial federal REELEITO
Felipe Becari (União Brasil-SP) – policial civil
General Girão (PL-RN) – general da reserva do Exército REELEITO
General Pazuello (PL-RJ) – general do Exército
Gilvan, O Federal da Direita (PL-ES) – policial federal
Hélio Lopes (PL-RJ) – subtenente do Exército
José Medeiros (PL-MT) – policial rodoviário federal
Júnio Amaral (PL-MG) – PM reformado
Nicoletti (União Brasil-RR) – policial rodoviário federal REELEITO
Pedro Aihara (Patriota-MG) – bombeiro
Sanderson (PL-RS) – policial federal REELEITO
Sargento Fahur (PSD-PR) – policial militar reformado REELEITO
Sargento Portugal (Podemos-RJ) – policial militar
Sargento Gonçalves (PL-RN) – policial militar
Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) – tenente do Exército
Thiago Flores (MDB-RO) – policial civil
Sargento Isidório (Avante-BA) – PM aposentado REELEITO
Senadores eleitos em 2022:
Hamilton Mourão (Republicanos-RS) – general da reserva do Exército
Marcos Pontes (PL-SP) – tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB)
Fonte: https://www.blogger.com/blog/post/edit/3222589028758249755/7821365893643109834
Argentina vai levar gás para o Brasil via Bolívia
Bolívia está disposta a abrir mão de gasodutos para transportar gás da Argentina ao Brasil
O novo panorama do gás
Negócio é negócio
Mais um acordo de cooperação e defesa na Ásia
Rússia e Vietnã vão intensificar cooperação em defesa e segurança, diz Hanói
Durante a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Vietnã, Moscou e Hanói assinaram uma série de documentos de cooperação em vários âmbitos.
Entre eles, as partes assinaram documentos sobre a cooperação na esfera do ensino e um memorando sobre o gráfico de construção de um centro de tecnologias nucleares no Vietnã.
Siga a @sputnikbrasil no Telegram e tenha acesso a temas não abordados pela grande mídia brasileira
Um super acordo entre duas potências nucleares da Ásia
Rússia e RPDC concordam com apoio mútuo em caso de agressão
2024-06-20 09:03:45丨portuguese.xinhuanet.com
Moscou, 19 jun (Xinhua) -- A Rússia e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) chegaram a acordo de apoio mútuo em caso de agressão externa, informou a mídia russa na quarta-feira, citando o presidente russo, Vladimir Putin.
A Rússia não descarta a possibilidade de cooperação técnico-militar com a RPDC, de acordo com um acordo de parceria estratégica abrangente recém-assinado, informou a RIA Novosti, citando Putin em uma coletiva de imprensa após conversas com o líder máximo da RPDC, Kim Jong Un, em Pyongyang.
Putin disse que o tratado é um "documento inovador", estabelecendo metas para fortalecer os laços bilaterais de longo prazo em vários campos, de acordo com a reportagem.
Ele também observou que ambos os países se opõem à imposição de sanções e restrições para fins políticos, acrescentando que tais ações prejudicam o sistema econômico e político global.
Putin chegou a Pyongyang para uma visita de Estado à RPDC na quarta-feira, informou a Agência Central de Notícias da Coreia. Kim fez uma visita oficial à Rússia em setembro de 2023, durante a qual convidou Putin a visitar a RPDC.
Fonte: https://portuguese.news.cn/20240620/3fb099fa43984c038469c25bccd9c6f5/c.html
segunda-feira, 17 de junho de 2024
sexta-feira, 14 de junho de 2024
Lula discursa no G7 para as maiores economias do Ocidente
Lula no G7: "já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos"
247 - Levando a pauta da presidência do Brasil no G20 também ao G7, o presidente Lula (PT) discursou nesta sexta-feira (14) diante dos líderes das maiores economias do mundo e defendeu a proposta brasileira de criação de um imposto global sobre grandes fortunas.
"É nesse contexto de combate às desigualdades que se insere a proposta de tributação internacional justa e progressiva que o Brasil defende no G20. Já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos", disse Lula, afirmando na sequência que a "concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia".
"Muitos países em desenvolvimento já formularam políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza. Nosso objetivo, no G20, é mobilizar recursos para ampliá-las e adaptá-las a outras realidades. O apoio de todos os presentes nesta reunião à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que lançaremos na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, será fundamental para dar fim a essa chaga que ainda assombra a humanidade", acrescentou.
Leia o discurso na íntegra:
Quero agradecer à primeira-ministra Giorgia Meloni pelo convite para participar deste segmento ampliado.
Na última reunião similar de que participei na Itália, na Cúpula de L´Áquila em 2009, enfrentávamos uma crise financeira global que expôs os equívocos do neoliberalismo.
Hoje o Brasil preside o G20 num contexto de múltiplos e novos desafios.
Conduzir uma revolução digital inclusiva e enfrentar a mudança do clima são dilemas existenciais do nosso tempo.
Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações.
Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países.
A inteligência artificial (IA) acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias.
Seus benefícios devem ser compartilhados por todos.
Interessa-nos uma IA segura, transparente e emancipadora.
Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação.
Que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética.
Uma IA que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países.
E, sobretudo, uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra.
Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento.
Os países africanos são parceiros indispensáveis no enfrentamento desses e de outros desafios.
Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro.
A força criativa de sua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo.
Buscar melhores condições de vida não pode ser uma sentença de morte.
Além da União Africana, que integra o G20 pela primeira vez como membro pleno, convidamos Angola, Egito e Nigéria a participar das reuniões durante nossa presidência.
Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde.
Isso constitui fonte permanente de instabilidade social e política.
Sem agregar valor a seus recursos naturais, os países em desenvolvimento seguirão presos na relação de dependência que marcou sua história.
O Estado precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento.
Promover o emprego decente e a inclusão social são alguns dos temas que tratei ontem na Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra.
A Parceria para o Direito dos Trabalhadores que levamos adiante com o Presidente Biden tem essa finalidade.
É nesse contexto de combate às desigualdades que se insere a proposta de tributação internacional justa e progressiva que o Brasil defende no G20.
Já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos.
Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia.
Muitos países em desenvolvimento já formularam políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza.
Nosso objetivo, no G20, é mobilizar recursos para ampliá-las e adaptá-las a outras realidades.
O apoio de todos os presentes nesta reunião à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que lançaremos na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, será fundamental para dar fim a essa chaga que ainda assombra a humanidade.
Senhoras e senhores,
As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios.
O ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a 2,4 trilhões de dólares.
Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança.
Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças.
Isso nos levou a endossar a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça.
O Brasil condenou de maneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar.
Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de Brasil e China, viabilizará a paz.
O G7, o BRICS e o G20 reúnem as maiores economias do planeta.
O futuro que compartilharemos dependerá de nossa capacidade de superar desigualdades e injustiças históricas para vencer as batalhas que a humanidade enfrenta hoje.
Muito obrigado.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/lula-no-g7-ja-passou-da-hora-dos-super-ricos-pagarem-sua-justa-contribuicao-em-impostos
Pepe Escobar falando da geopolítica do mundo multipolar
Pepe Escobar
Pepe Escobar é jornalista e correspondente de várias publicações internacionais
As três principais mensagens de São Petersburgo à maioria global
"Quando o Ocidente Coletivo lançou uma guerra econômica total contra a Rússia, o estado-civilização inverteu a situação", escreve Pepe Escobar
12 de junho de 2024, 19:18 hAtualizado em 12 de junho de 2024, 23:45 h
Vladimir Putin discursa no SPIEF 2024, em São Petersburgo (Foto: Kremlin.ru)
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
No ano da presidência russa dos BRICS, o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) tinha que entregar alguma coisa de muito especial.
E entregou mesmo: mais de 21 mil participantes representando nada menos que 139 países – um verdadeiro microcosmo da Maioria Global, discutindo cada uma das facetas do impulso rumo a um mundo multipolar, multimodal (itálicos meus) e policêntrico.
São Petersburgo, além de todos os contatos estabelecidos e do ritmo frenético do fechamento de acordos – 78 bilhões de dólares em apenas três dias – produziu três importantíssimas mensagens correlacionadas, que já ressoam por toda a Maioria Global.
Mensagem Número Um:
O Presidente Putin, um "russo europeu" e verdadeiro filho dessa deslumbrante e dinâmica maravilha histórica às margens do Neva, proferiu, na sessão plenária do fórum, um discurso extremamente detalhado de uma hora de duração sobre a economia russa.
A principal conclusão: quando o Ocidente Coletivo lançou uma guerra econômica total contra a Rússia, o estado-civilização inverteu a situação, conseguindo se posicionar como a quarta maior economia do mundo por paridade de poder de compra.
Putin demonstrou que a Rússia ainda tem o potencial de lançar nada menos que nove mudanças estruturais abrangentes – de escala global – em uma iniciativa ampla envolvendo as esferas federal, regionais e municipais.
Tudo está em jogo – do comércio e mercado de trabalho globais até plataformas digitais, tecnologias modernas, fortalecimento de pequenas e médias empresas e exploração do fenomenal potencial ainda inexplorado das regiões russas.
O que ficou perfeitamente claro foi que a Rússia conseguiu se reposicionar, indo muito além de apenas se evadir do tsunami de sanções ilegítimas, para criar um sistema sólido e diversificado, orientado para o comércio global – e totalmente vinculado à expansão dos BRICS. Os estados simpáticos à Rússia já respondem por três-quartos do volume de negócios de Moscou.
A ênfase colocada por Putin na aceleração do impulso da Maioria Global rumo ao fortalecimento de sua soberania liga-se diretamente ao fato de o Ocidente Coletivo dar o melhor – ou o pior – de si para solapar a confiança em sua própria infraestrutura de pagamentos.
O que nos leva a…
Glazyev e Dilma sacodem o barco.
Mensagem Número Dois:
É possível afirmar que esse tenha sido o principal avanço em São Petersburgo. Putin declarou que os BRICS estão trabalhando na criação de sua própria infraestrutura de pagamentos, independente das pressões/sanções do Ocidente Coletivo.
Putin teve uma reunião especial com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos BRICS. Eles conversaram detalhadamente sobre o desenvolvimento do banco – e acima de tudo, como mais tarde confirmado por Rousseff, sobre A Unidade, cujos contornos foram revelados com exclusividade pela Sputnik: uma forma de pagamentos transfronteiras apolítica e transacional, ancorada no ouro (40%) e nas moedas do BRICS+ (60%).
No dia seguinte a seu encontro com Putin, a presidenta Dilma teve um encontro ainda mais crucial às dez da manhã, em uma sala privada do SPIEF, com Sergey Glazyev, Ministro de Macroeconomia da União Econômica Eurasiana (UEEA) e membro da Academia Russa de Ciências.
Glazyev, que anteriormente havia dado plena sustentação acadêmica ao conceito da Unidade, explicou à Presidenta Dilma todos os detalhes. Ambos pareciam extremamente satisfeitos com o resultado da reunião. Uma radiante Dilma Rousseff revelou que já havia discutido A Unidade com Putin. Ficou combinada a realização de uma conferência especial sobre A Unidade no NBD em Xangai, no mês de setembro.
O que significa que o novo sistema de pagamentos tem todas as chances de ser levado à mesa no decorrer da cúpula dos BRICS, a ser realizada em outubro, em Kazan, e de ser adotado pelos atuais BRICS 10 e, em um futuro próximo, expandido para o BRICS+.
Agora vamos à ...
Mensagem Número Três:
Que, é claro, tinha que ser sobre os BRICS que, segundo todos, Putin inclusive, serão significativamente expandidos. A qualidade das sessões tratando dos BRICS, em São Petersburgo, demonstra que a Maioria Global se confronta agora com uma conjuntura histórica inédita – que traz a possibilidade real de, pela primeira vez em 250 anos, partir decididamente para uma mudança estrutural do sistema mundial.
E não se trata apenas dos BRICS.
Ficou confirmado em São Petersburgo que nada menos que 59 países – número que continua aumentando – planejam se juntar não apenas aos BRICS, mas também à Organização de Cooperação de Xangai (OCX) e à União Econômica Eurasiana (UEEA).
Não é para menos: essas organizações multilaterais agora, finalmente, se firmaram na vanguarda do impulso rumo ao que Putin denominou de "mundo multipolar harmônico" e multimodal (itálicos meus).
As Principais Sessões para Referência Futura
Tudo o que foi dito acima pôde ser acompanhado ao vivo no decorrer dos frenéticos dois dias e meio das sessões do fórum. Aqui vai uma amostra das sessões que podem ser vistas como as mais interessantes. Esse material pode vir a ser de grande utilidade como referências futuras – inclusive para a cúpula dos BRICS a ser realizada em outubro e para outros encontros posteriores.
Sobre a Rota Marítima do Norte e a expansão para o Ártico. O melhor slogan da sessão: "Precisamos de quebradores de gelo!" O cerne da discussão foi a compreensão de que as atuais cadeias de fornecimento do comércio global deixaram de ser confiáveis, e como a Rota Marítima do Norte é mais rápida, mais barata e mais confiável.
Sobre a expansão empresarial dos BRICS.
Sobre as metas dos BRICS para uma verdadeira nova ordem mundial.
Sobre os 10 anos da UEEA.
Sobre uma maior integração entre a UEEA e a ASEAN.
A mesa-redonda dos BRICS+ sobre o Corredor Internacional de Trasnsportes Norte-Sul (CITNS).
Esta última sessão foi particularmente importante. Os principais atores do CITNS são Rússia, Irã e Índia – todos eles membros dos BRICS. Os atores mais periféricos que irão se beneficiar do CTINS, do Cáucaso à Asia Central e do Sul – já estão interessados em se juntar aos BRICS+. Igor Levitin, consultor de primeiro escalão de Putin, foi uma figura central nessa sessão.
A Parceria da Grande Eurásia (GEP).
Essa foi uma discussão essencial sobre o que vem a ser um projeto eminentemente civilizacional – em contraste com o enfoque exclusionista do Ocidente Coletivo. A discussão mostra de que forma a GEP se interliga com a OCX, a UEEA e a ASEAN, ressaltando a inevitável complementaridade entre transportes, logística, energia e estrutura de pagamentos por toda a Eurásia. Glazyev, o Primeiro-ministro Adjunto Alexey Overchuk e a antiga ministra das relações exteriores austríaca Karin Kneissl – sempre ultra-afiada – foram participantes de primeira importância. Um surpreendente bônus adicional: Adul Umari, Ministro do Trabalho e exercício do Afeganistão talibã, interagindo com seus parceiros eurasianos.
Sobre a filosofia da multipolaridade.
Em termos conceituais, essa sessão interage com a sessão sobre a Parceria Grande Eurásia. Ela oferece a perspectiva de um conciso diálogo intercivilizacional no âmbito dos BRICs+. Alexander Dugin, a irreprimível Maria Zakharova e o Professor Zhang Weiwei da Universidade de Fudan estão entre os participantes.
Sobre o Policentrismo. O tema envolve todas as instituições da Maioria Global: BRICS, OCX, UEEA, a Comunidade de Estados Independentes (CIS), a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), a Conferência sobre Medidas de Interação e Construção de Confiança na Ásia (CICA), a União Africana, o novo Movimento Não-Alinhado (NAM). Glazyev, Maria Zakharova, o Senador Pushkov e Alexey Maslov – diretor do Instituto de Estudos Asiáticos e Africanos da Universidade Estadual de Moscou – discutem formas de construção de um sistema policêntrico de relações internacionais.
Enquanto o Projeto Ucrânia Enfrenta a Ruína...
Por fim, é inevitável o contraste entre o – esperançoso e auspicioso – estado de espírito reinante no Fórum de São Petersburgo e a histeria do Ocidente Coletivo no momento em que o Projeto Ucrânia se vê frente à sua própria ruína. Putin deixou bem claro: a Rússia prevalecerá, aconteça o que acontecer. O Ocidente Coletivo pode requentar a "solução Istambul", como observado por Putin, mas modificado "com base na nova realidade" do campo de batalha.
Putin, com grande habilidade, também desativou toda a tola e pré-fabricada paranoia nuclear que infesta os círculos atlanticistas.
Mesmo assim, isso não será suficiente. Nos superlotados corredores do SPIEF, e também em reuniões informais, havia plena consciência do belicismo fantasiado de "defesa" que só faz revelar o desespero do Hegêmona. Aqui, não havia a menor ilusão de que a atual demência posando de "política externa" está apostando em um genocídio, não apenas em benefício do "porta-aviões" do Oeste Asiático mas, principalmente, para forçar a Maioria Global à submissão.
Isso colocaria a grave possibilidade de a Maioria Global ter que construir uma aliança militar a fim de deter essa Guerra Global planejada.
A Rússia-China, é claro, mais o Irã e uma defesa árabe com credibilidade, com o Iêmen apontando o caminho: tudo isso tem que se converter em um sine qua non. Uma aliança militar da Maioria Global terá que surgir de uma forma ou de outra: ou antes do desastre, planejado para um futuro próximo, a fim de mitigá-lo, ou após esse desastre ter engolfado por completo o Oeste Asiático em uma guerra monstruosa e maligna.
É lamentável que talvez estejamos muito próximos a esse ponto. Mas, ao menos, São Petersburgo ofereceu vislumbres de esperança. Putin: "A Rússia será o coração de um mundo multipolar harmônico". É assim que se fecha um discursos de uma hora.
Tradução de Patricia Zimbres
Fonte: https://www.brasil247.com/blog/as-tres-principais-mensagens-de-sao-petersburgo-a-maioria-global