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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

"UMA QUINTA-FEIRA SANGRENTA, UM DOS PIORES DIAS DA HISTÓRIA DA HUMANIDAD...

PF descobres que armas americanas abastecia CACs no Brasil

 

PF faz operação e apreende 12 mil munições traficadas dos Estados Unidos por CACs

Operação conjunta com autoridades estadunidenses resultou na prisão de duas pessoas em Goiânia e uma em São Francisco, na Califórnia

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - A Polícia Federal, a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations - HSI) e a Agência de Aduanas e Proteção de Fronteiras (Customs and Border Protection - CBP) dos Estados Unidos, deflagraram, na manhã desta quinta-feira (29), a Operação Golden Gate, com o objetivo de combater o tráfico internacional de munições.

De acordo com as autoridades, as mais de 12 mil munições apreendidas tinham como destino pessoas registradas como Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CAC). Três pessoas foram presas durante a ação, duas em Goiânia (GO) e uma em São Francisco, na Califórnia. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Trindade.

“Em um primeiro momento, essas munições eram encaminhadas para CACs, são os colecionadores, atiradores e caçadores que tinham registro no Exército Brasileiro” , disse o delegado Regional de Polícia Judiciária, Rodrigo Teixeira, de acordo com o jornal O Globo. “Essa quantidade de munição é um volume que realmente não condiz com a prática do esporte por eles praticado”, completou.

Segundo as investigações, apesar de terem sido adquiridas legalmente no exterior, as munições foram enviadas de forma clandestina ao Brasil, em contêineres com conteúdo autodeclarado como “mudança de pessoa física”, sem a prévia autorização do Exército Brasileiro e sem comunicação do transporte às autoridades norte-americanas e brasileiras. Os alvos da operação responderão pelos crimes de organização criminosa e de tráfico internacional de munições.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/pf-faz-operacao-e-apreende-12-mil-municoes-traficadas-dos-estados-unidos-por-cacs

Será que todas essas crianças eram terroristas do hamas?

 

Em Gaza, 17 mil crianças ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias, segundo a ONU

O alto comissário da ONU, Volker Turk, afirmou já terem sido registrados "muitos incidentes que podem ser considerados crimes de guerra pelas forças israelenses"

Criança palestina sentada no local de um ataque israelense a uma casa em Rafah, no sul da Faixa de Gaza
Criança palestina sentada no local de um ataque israelense a uma casa em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Reuters/Ibraheem Abu Mustafa)

247 - Em uma reunião especial dedicada a abordar a crise humanitária na Faixa de Gaza, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta: mais de 17 mil crianças em Gaza perderam seus pais ou estão separadas de suas famílias, relata Jamil Chade, do UOL. O cenário descrito pela ONU ocorre em meio a um trágico marco, com o número de mortes em Gaza ultrapassando 30 mil pessoas.

O alto comissário da ONU, Volker Turk, durante um discurso no Conselho de Direitos Humanos, enfatizou a gravidade da situação, descrevendo o horror presenciado em Gaza como algo difícil de ser traduzido em palavras. "Parece não existir palavra que capture o horror visto em Gaza", disse Turk.

A reunião testemunhou tensões entre as diferentes delegações, com o governo de Israel acusando a ONU de negligenciar a construção de uma operação terrorista em Gaza e minimizar as vítimas israelenses. Por sua vez, a diplomacia palestina acusou Israel de genocídio.

Além disso, a ONU destacou os desafios humanitários enfrentados pelos habitantes de Gaza, incluindo desaparecimentos, restrições à ajuda humanitária e destruição de infraestruturas civis. "Pelo menos 17 mil crianças ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias, e muitas outras carregarão as cicatrizes do trauma físico e emocional por toda a vida", alertou Turk.

A organização também apontou os ataques do Hamas contra os israelenses como "chocantes" e "profundamente traumatizantes", mas igualmente condenou a resposta israelense, caracterizando-a como brutal e desproporcional. Turk enfatizou a necessidade urgente de paz, investigação e responsabilização, chamando atenção para as violações dos direitos humanos e das leis humanitárias cometidas por todas as partes envolvidas no conflito.

Por fim, a ONU destacou as condições de vida desesperadoras enfrentadas pela população de Gaza, incluindo fome iminente, escassez de água potável e um sistema de saúde à beira do colapso. O bloqueio e o cerco impostos à região foram equiparados a punição coletiva e ao uso da fome como método de guerra, ambos considerados crimes de guerra pela comunidade internacional. "A guerra em Gaza precisa acabar. Todas as partes cometeram violações claras dos direitos humanos internacionais e das leis humanitárias, incluindo crimes de guerra e possivelmente outros crimes de acordo com a lei internacional. Chegou a hora - e já passou da hora - da paz, investigação e responsabilização", disse Turk, que ressaltou as violações cometidas por Israel contra os palestinos. "Em 56 anos de ocupação israelense, sistemas de controle profundamente discriminatórios foram impostos aos palestinos para restringir seus direitos, inclusive o direito de locomoção, com grande impacto sobre sua igualdade, moradia, saúde, trabalho, educação e vida familiar. Um bloqueio de 16 anos na Faixa de Gaza manteve a maioria de seus 2,2 milhões de habitantes em cativeiro e destruiu a economia local. As vidas de gerações de palestinos na Cisjordânia foram marcadas por assédio, controle, arbitrariedade - inclusive prisões e detenções arbitrárias - e aumento da violência militar e dos colonos israelenses. Enquanto isso, os assentamentos ilegais continuaram a crescer, levando, de fato, a uma maior anexação das terras dos palestinos. Imagine a humilhação e a repressão intermináveis sofridas".

Turk assinalou que já foram registrados "muitos incidentes que podem ser considerados crimes de guerra pelas forças israelenses, bem como indícios de que as forças israelenses se envolveram em alvos indiscriminados ou desproporcionais que violam o direito internacional humanitário".

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/em-gaza-17-mil-criancas-ficaram-orfas-ou-foram-separadas-de-suas-familias-segundo-a-onu

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil

Lula diz que Vale não é "dona do Brasil" e defende alinhamento de empresas a modelo de desenvolvimento

Presidente também falou sobre a Eletrobrás e afirmou que não pretende reverter a privatização da empresa: "não vai gastar dinheiro do povo nisso agora"

Lula
Lula (Foto: Reuters)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente a administração da empresa Vale do Rio Doce e cobrou mais responsabilidade da mineradora, tanto no pagamento de ações indenizatórias quanto na produção, e diz que empresas precisam se alinhar ao modelo de desenvolvimento do governo.

"O que nós queremos é que a Vale tenha mais responsabilidade. Inclusive a quantidade de minas que está na mão da Vale e que ela não explora há mais de 30 anos e fica funcionando como se fosse dona e vendendo. A Vale, ultimamente, está vendendo mais ativo do que produzindo o minério de ferro", criticou, em entrevista para a RedeTV! na noite de terça-feira.

"O dado concreto é que o potencial do Brasil tem que ser explorado e a Vale não pode ter o monopólio. A Vale tem que ser mais uma empresa. Ela é maior, que trabalhe mais."

Lula negou que tenha tentado interferir na sucessão para a presidência da companhia e que tenha discutido o tema. No entanto, fontes ouvidas pela Reuters confirmaram que o presidente gostaria de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da companhia.

A resistência dos acionistas terminou por engavetar a ideia, já que o governo sozinho não tem poder para garantir seu candidato na sucessão.

Uma das razões para o presidente tentar influenciar na sucessão da empresa é a discordância com decisões administrativas. Lula cobra, por exemplo, o porquê da empresa ter desistido de uma ação milionária e a razão de ter abandonado uma mina em Moçambique.

"A Vale não pode pensar que ela é dona do Brasil. Ela não pode pensar que ela pode mais do que o Brasil. Então, o que nós queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro. É só isso que nós queremos", cobrou.

Lula voltou a criticar a privatização da Eletrobras durante o governo de Jair Bolsonaro, um tema que tem sido seu assunto desde a campanha eleitoral, e que chamou de "crime de lesa-pátria".

No entanto, o presidente garantiu que não irá tentar reverter a privatização, o que chegou a ser aventado e estudado pelo governo. Uma das alternativas seria recomprar ações que foram colocadas no mercado, já que a forma de privatização foi a de venda de ações pertencentes ao governo federal e diluição da sua participação.

"Não, porque também não vai gastar dinheiro do povo nisso agora. Eu tenho coisa mais importante para fazer. Não vou ficar utilizando o dinheiro", afirmou quando perguntado se poderia tentar reverter.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/lula-diz-que-vale-nao-e-dona-do-brasil-e-defende-alinhamento-de-empresas-a-modelo-de-desenvolvimento

 

Lula enfatiza que Netanyahu está cometendo genocídio

 

“Quero dizer em alto e bom som: Netanyahu está cometendo um genocídio”, diz Lula

"Nunca misturo a atitude de um povo com as ações de um governante", afirmou o presidente ao jornalista Kennedy Alencar

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar o genocídio cometido por forças de Israel contra palestinos na Faixa de Gaza. "O primeiro-ministro está praticando um genocídio. É um dado histórico. O governo quer exterminar a Faixa de Gaza", afirmou ao jornalista Kennedy Alencar durante entrevista exibida na RedeTV.

"Eu fui o primeiro presidente da República a visitar o Estado de Israel, quando ninguém visitava. Eu fiz muitas reuniões com o povo judeu. Eu visitei kibutzim. Nesta crise eu fiz reuniões com famílias que tiveram familiares sequestrados e falei com líderes de países da região nos esforços de libertação dos reféns. Nunca misturo a atitude de um povo com as ações de um governante", afirmou.

O presidente também defendeu que países de fora da Europa tenham mais representatividade na Organização das Nações Unidas. "A ONU perdeu referências. Os países grandes fazem o que quer. Não tem explicação ficar com a mesma geopolítica de 1945".  

Lula mantém posição e afirma que repetiria comparação entre atrocidades de Israel e da Alemanha nazista

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/lula-diz-em-alto-e-bom-som-netanyahu-esta-praticando-um-genocidio-contra-mulheres-e-criancas


terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

BRICS ajustando cada vez mais a sua economia

 

Ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do BRICS se reúnem em São Paulo

O encontro ocorrerá à margem da reunião ministerial do G20

Bandeiras dos países do BRICS
Bandeiras dos países do BRICS (Foto: Telesul)

(Sputnik) - Uma reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do BRICS acontecerá nesta terça-feira (27) na cidade de São Paulo.

O encontro ocorrerá à margem da reunião ministerial do G20. Esta será a primeira reunião presencial da trilha financeira do BRICS com a participação dos novos membros da associação desde 1º de janeiro de 2024. A reunião será presidida pela Rússia.

Espera-se que os participantes discutam uma ampla gama de questões, incluindo as perspectivas para o desenvolvimento da economia mundial, o estado das economias dos países do bloco, instrumentos para o financiamento misto de projetos de infraestrutura, cooperação aduaneira e fiscal, bem como o lançamento da Rede de Think Tanks do BRICS para Finanças.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/ministros-das-financas-e-chefes-de-bancos-centrais-do-brics-se-reunem-em-sao-paulo

EUA miram seu olho gordo no Brasil

Secretária do Tesouro dos EUA vê "oportunidade enorme" para o Brasil crescer nas cadeias de oferta globais

Janet Yellen defende a redução da dependência dos EUA das cadeias de oferta chinesas por meio de um trabalho mais próximo com os aliados dos EUA

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA. REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo
Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA. REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo (Foto: JONATHAN ERNST)

Reuters - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que vê oportunidades enormes para o Brasil se integrar mais às cadeias de oferta globais, mas afirmou que é vital que o Brasil crie as condições para que o setor privado invista e cresça.

Yellen elogiou o que ela chamou de reforma tributária "verdadeiramente histórica" do Brasil, dizendo que isso facilitará que empresas norte-americanas e outras busquem fazer negócios no Brasil.

Elogiando os 200 anos de relações diplomáticas formais entre os EUA e o Brasil, Yellen disse que os laços econômicos bilaterais são sustentados por valores compartilhados e pela força atual de cada uma das duas economias.

Yellen tem sido uma grande defensora da redução da dependência dos EUA das cadeias de oferta chinesas por meio de um trabalho mais próximo com os aliados dos EUA - e o Brasil é um componente fundamental para esse movimento.

Ela disse que os EUA serão um parceiro forte para o Brasil, mas afirmou que este ainda precisa lidar com as tarifas externas altas e com a adoção dos códigos e padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Fazer isso, disse ela, tornaria o Brasil "ainda mais atraente para os investidores estrangeiros, criando oportunidades adicionais para ambas as nossas economias".

Yellen disse que o Brasil também está particularmente bem posicionado para se beneficiar da transição global para a neutralidade de carbono, devido a uma rede de energia já amplamente baseada em energia renovável, o que seria um ativo importante à medida que as economias de todo o mundo internalizam cada vez mais o custo do carbono na produção.

Ela disse que há "oportunidades significativas" para as empresas dos EUA e de outros setores privados na economia verde do Brasil, incluindo a transição para a energia limpa e o investimento em alimentos à base de plantas e indústrias de cosméticos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/secretaria-do-tesouro-dos-eua-ve-oportunidade-enorme-para-o-brasil-crescer-nas-cadeias-de-oferta-globais

 

Brasil vai investir na extração de minerais estratégicos

Governo federal e BNDES anunciarão fundo bilionário para minerais estratégicos

Medida busca posicionar o Brasil como líder global no fornecimento de minerais essenciais à transição energética

Aloizio Mercadante e Alexandre Silveira
Aloizio Mercadante e Alexandre Silveira (Foto: MME)

247 - O Ministério de Minas e Energia (MME), juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciarão a criação de um novo fundo de investimento dotado de R$ 1 bilhão, destinado a fomentar o desenvolvimento de projetos voltados para a extração de minerais estratégicos no Brasil, informou a pasta em comunicado nesta terça-feira (27). 

Este anúncio, que será feito durante a convenção Prospectors & Developers Association of Canada (PDAC), visa impulsionar a posição do Brasil no cenário global de transição energética, aproveitando seu vasto potencial geológico.

Com recursos disponíveis para empresas júnior e de médio porte, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Minerais Estratégicos facilitará o financiamento de pesquisas minerais, bem como o desenvolvimento e implementação de novas minas. O BNDES contribuirá com até R$ 250 milhões, limitando sua participação a 25% do total do fundo, que busca atrair outros investidores nacionais e internacionais.

Este fundo não só visa ampliar a produção nacional de minerais como nióbio, ferro, magnesita, tântalo, bauxita, vanádio e lítio, mas também posicionar o Brasil como um fornecedor crucial para atender à demanda mundial por tecnologias de energia limpa. A iniciativa sublinha o compromisso do governo brasileiro com a sustentabilidade e a inovação, alinhando-se às melhores práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) para promover um impacto positivo nas comunidades locais e minimizar os impactos ambientais.

O Fundo de Minerais Estratégicos é uma continuação do apoio do BNDES ao setor de mineração, que, nos últimos dez anos, totalizou R$ 8,3 bilhões em financiamentos para cerca de 1.800 empresas. Além de incentivar a inovação e a sustentabilidade, o fundo almeja induzir as empresas a adotarem práticas que gerem benefícios sociais e ambientais, como a capacitação de mão de obra local, a regularização ambiental, a recuperação de vegetação e a gestão eficiente de água e resíduos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/governo-federal-e-bndes-anunciarao-fundo-bilionario-para-minerais-estrategicos

 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Bolsono fala demais e cada vez mais se complica

 

'Bolsonaro confessou crimes em ato na Paulista', diz ministro Rui Costa

Segundo o ministro da Casa Civil, a manifestação bolsonarista de domingo "foi muito aquém do que os próprios organizadores vinham divulgando"

Rui Costa e Jair Bolsonaro
Rui Costa e Jair Bolsonaro (Foto: Camila Souza/GOVBA | Reuters)

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira (26) que o discurso de Jair Bolsonaro no ato do último domingo (25) em São Paulo o surpreendeu porque foi uma 'confissão de crimes praticados'.

No entanto, segundo o ministro, o público do ato na Avenida Paulista decepcionou os organizadores. "[A manifestação] Foi muito aquém do que os próprios organizadores vinham divulgando, a surpresa é só em relação ao conteúdo da confissão dos crimes praticados. O Brasil inteiro ficou surpreso. Talvez seja a primeira vez na história que alguém chama um evento em praça pública e confessa o crime. E vai além disso: pede anistia aos crimes praticados", disse.  

SAIBA MAIS: Bolsonaro assume minuta golpista e diz que documento era constitucional

“É um negócio inusitado de alguém confessar que fez a prática criminosa”, completou o ministro. 

No último domingo (25), os bolsonaristas agitaram bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado que a cada dia se agravam. O evento lotou a Paulista, segundo relatos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-confessou-crimes-em-ato-na-paulista-diz-ministro-rui-costa

Tentam matar a verdade matando os jornalistas

 

Sindicatos denunciam 96 assassinatos de jornalistas em Gaza

Comitê calculou que, em dois anos da guerra na Ucrânia, 15 jornalistas foram assassinados no país europeu. Do total de jornalistas mortos em 2023, 75% estavam em Gaza

Jornalista assassinado em Gaza
Jornalista assassinado em Gaza (Foto: Frame Reuters)
Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), em parceria com sindicatos e organizações de defesa da liberdade de expressão de várias partes do mundo, promove nesta segunda-feira (26) o Dia Internacional de Solidariedade aos Jornalistas Palestinos para denunciar os 96 assassinatos de profissionais de imprensa palestinos desde o dia 7 de outubro de 2023.

“Este massacre é tão horrível quanto sem precedentes”, afirmou a FIJ ao justificar a mobilização em apoio aos jornalistas palestinos. “É uma tragédia terrível e injustificada. As necessidades dos nossos colegas que trabalham em Gaza tornaram-se críticas. Em pleno inverno, aos nossos irmãos e irmãs e às suas famílias falta tudo e, principalmente, o essencial: roupas, cobertores, tendas, comida, água”, completou a federação.

O conflito no Oriente Médio ainda tirou a vida de quatro jornalistas israelenses, todos mortos no ataque do Hamas do dia 7 de outubro, e mais três jornalistas libaneses. Ao todo, 103 profissionais de imprensa foram assassinados em quase cinco meses de guerra.

O Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) calculou que, em dois anos da guerra na Ucrânia, 15 jornalistas foram assassinados no país europeu. Ainda segundo o comitê, do total de jornalistas assassinados em 2023, 75% deles estavam em Gaza. “A guerra Israel-Gaza é a situação mais perigosa para os jornalistas que já vimos”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e o Norte de África. 

“O exército israelense matou mais jornalistas em 10 semanas do que qualquer outro exército ou entidade num único ano. E com cada jornalista morto, a guerra torna-se mais difícil de documentar e de compreender”, completou Mansour.

Em alguns casos, o Exército de Israel justifica os assassinatos dizendo que os jornalistas estariam envolvidos com atividades consideradas terroristas. Porém, segundo o CPJ, “nenhuma prova credível jamais foi produzida” para sustentar essas acusações. Segundo o Sindicato dos Jornalistas Palestinos, há 1,5 mil profissionais de mídia deslocados na Faixa de Gaza e outros 65 estão presos. 

A entidade também responsabiliza Israel por atacar veículos de imprensa. “O sindicato documentou a destruição, pela ocupação, de 73 instituições de comunicação social na Faixa de Gaza, como resultado do bombardeio israelense em curso, incluindo 21 estações de rádio locais, 15 agências de notícias locais e internacionais, 15 canais de satélite locais e internacionais, 6 jornais locais, 3 torres de transmissão e 13 instituições de assessoria de imprensa”, afirmou a entidade que representa a categoria na Palestina.

BRASIL - No Brasil, sindicatos da categoria realizam um ato nesta segunda-feira (26), em Juiz de Fora (MG), e outro na terça-feira (27), em São Paulo (SP). Na capital paulista, o ato foi convocado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, entre outras entidades.

A presidenta da Fenaj, Samira de Castro, destacou que o elevado número de jornalistas mortos em Gaza indica que esses trabalhadores estão sendo alvos deliberados das forças de Israel.

“Isso porque são profissionais que reportam o conflito a partir de Gaza, com uma visão do povo palestino. Inclusive, está proibido o acesso de imprensa internacional a Gaza. Israel não está deixando a imprensa internacional entrar nas áreas de conflito. O que demonstra que é, além de um massacre deliberado de profissionais, um grave atentado mundial à liberdade de imprensa”, comentou Samira.

O ato previsto para ocorrer no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, a partir das 20h de terça-feira, também vai chamar a atenção para os casos dos jornalistas brasileiros Breno Altman e Andrew Fishman, que têm recebido ameaças por realizarem uma cobertura crítica às ações de Israel. Breno Altman ainda responde a um inquérito na Polícia Federal por comentários sobre o conflito.

“No Brasil, também estamos vivendo um ataque a todos os jornalistas que ousam se posicionar em relação ao direito, à liberdade de imprensa e de expressão do ponto de vista do lado palestino”, acrescentou Samira.

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/sindicatos-denunciam-96-assassinatos-de-jornalistas-em-gaza

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Dino já foi juíz, parlamentar, governador e ministro da Justiça, agora assume uma vaga no STF

 

Dino toma posse como ministro do STF em cerimônia para 800 pessoas nesta quinta

Entre as presenças confirmadas estão o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski

Flávio Dino
Flávio Dino (Foto: Waldemir Barreto/AS)

247 - A cerimônia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, na tarde desta quinta-feira (22) contará com a participação de autoridades dos Três Poderes e será presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso. A lista de convidados, feita pelo próprio Dino, tem cerca de 800 nomes. Entre as presenças confirmadas estão o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

De acordo com o G1, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também foram chamados. São esperados ainda deputados, senadores, além de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).  A previsão é que a solenidade comece às 16h e dure meia hora.

A reportagem ainda informa que Dino vai herdar um acervo de 340 processos em tramitação, entre ações e recursos. Um dos casos que passarão às mãos do novo ministro envolve as conclusões finais da CPI da Covid do Senado e tem como um dos alvos Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi acusado pelo colegiado de incitação ao crime porque teria estimulado a população a se aglomerar, não usar máscara e não se vacinar. À época, a Advocacia-Geral da União rebateu as conclusões da comissão.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/dino-toma-posse-como-ministro-do-stf-em-cerimonia-para-800-pessoas-nesta-quinta

As fotos do encontro, em que ambos aparecem sorridentes, representam uma humilhação histórica para a imprensa brasileira

Encontro entre Lula e Blinken desnudou o viralatismo da imprensa brasileira

Os sorrisos do encontro representaram uma humilhação histórica para os que querem um Brasil pequeno e submisso

Lula, Anthony Blinken e Celso Amorim
Lula, Anthony Blinken e Celso Amorim (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A imprensa corporativa brasileira não faz oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela se opõe, na verdade, à ideia de Brasil soberano que Lula encarna. É este pressuposto que explica a histeria recente em torno das declarações do presidente, durante uma entrevista na Etiópia, sobre o genocídio em curso contra o povo palestino, uma verdade insofismável. Foi por julgar que a fala de Lula iria de encontro aos interesses internacionais que esta mesma imprensa supõe representar, que seus editorialistas e colunistas mergulharam de corpo e alma na mais recente campanha midiática contra o presidente Lula.

Entretanto, para azar dos "vira-latas", com a ressalva de que os cães não merecem comparação com essa gente, a estrela de Lula segue brilhando de forma intensa e o presidente se encontrou, nesta quarta-feira, com o chefe do Departamento de Estado, Anthony Blinken. As fotos do encontro, em que ambos aparecem sorridentes, representam uma humilhação histórica para a imprensa brasileira. As imagens falam por si e, obviamente, Blinken respeitou a posição do Brasil sobre a Palestina, não fez cobranças, nem exigiu qualquer tipo de retratação em relação a Israel, como vinha sendo cobrado pelos porta-vozes locais da diplomacia da vassalagem. A despeito disso, como a mídia brasileira jamais se retrata, o que Globo, Folha, Estadão, Valor e Metrópoles destacam hoje, em suas manchetes, é a declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, sobre uma divergência dos Estados Unidos em relação à posição do Brasil. Ok, Brasil e Estados Unidos podem divergir e não há nada de transcendental nisso. Lula vê um genocídio e Joe Biden ou não enxerga ou não pode assumi-lo, uma vez que a guerra de Israel é financiada pelo governo estadunidense.

O encontro entre Lula e Blinken, no entanto, deve ser lido a partir das declarações do próprio chefe do Departamento de Estado. "O Brasil é um parceiro fundamental em muitas questões, incluindo o combate à crise climática e a promoção dos direitos humanos e trabalhistas. À medida que nos aproximamos dos 200 anos de relações EUA-Brasil, nossos laços estão mais fortes do que nunca", disse ele.

Neste ano eleitoral nos Estados Unidos, em que Biden pode ser derrotado por Donald Trump justamente pelo horror das imagens que vêm de Gaza, assim como pelo cansaço com a guerra da Ucrânia, Lula oferece a ele uma agenda positiva. Em vez de bombas e destruição, a preservação da Amazônia, a transição energética, a valorização do trabalho, a inclusão social e a promoção dos direitos humanos. Com Lula, o Brasil deixa de ser vassalo, e se consolida como potência da paz – o que, no contexto atual, é mais útil para os Estados Unidos do que a subserviência defendida pelos grupos midiáticos do século passado.

Nesta mesma quarta-feira em que Lula e Blinken se encontraram, o chanceler Mauro Vieira afirmou na reunião do G20 que o Brasil não aceita que os conflitos internacionais sejam resolvidos pela força. "O Brasil não aceita um mundo em que as diferenças são resolvidas pelo uso da força militar. Uma parcela muito significativa do mundo fez uma opção pela paz e não aceita ser envolvida em conflitos impulsionados por nações estrangeiras. O Brasil rejeita a busca de hegemonias, antigas ou novas. Não é do nosso interesse viver em um mundo fraturado", disse ele.

O mundo precisa de paz. O mundo precisa do Brasil. O mundo precisa de Lula.

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/encontro-entre-lula-e-blinken-desnudou-o-viralatismo-da-imprensa-brasileira

 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Lavrov destacou o desejo da Rússia de fortalecer a relação com o Brasil

 

Lavrov diz que Ocidente deve parar de fornecer armas à Ucrânia e que Brasil pode mediar a paz

Chanceler russo também apontou BRICS como prioridade e destacou boa relação com o presidente Lula

Sergei Lavrov (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva
Sergei Lavrov (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Agência Brasil)

247 – O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, compartilhou sua perspectiva sobre a situação na Ucrânia, expressando a opinião de que o Ocidente deve cessar o fornecimento de armas para o país. Suas declarações foram feitas durante uma entrevista concedida aos jornais Globo e Valor, antes da reunião do G20 que ocorrerá no Rio de Janeiro entre hoje e amanhã, a primeira de alto nível da presidência brasileira do grupo.

Lavrov destacou o desejo da Rússia de fortalecer a relação com o Brasil, especialmente sob a presidência de Lula, e a prioridade que o Kremlin dá ao Brics. Além disso, ele elogiou a proposta feita pelo governo brasileiro em 2023 de criar um grupo de amigos para mediar a paz entre Rússia e Ucrânia. Essa iniciativa recebeu atenção especial por parte do governo russo, conforme afirmou o chanceler em sua entrevista.

A declaração de Lavrov ocorre num momento de tensão crescente entre Rússia e Ucrânia, com o conflito no leste ucraniano e a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. O posicionamento da Rússia em relação ao fornecimento de armas para a Ucrânia evidencia uma das muitas disputas geopolíticas que envolvem os interesses dos países do G20.

Além disso, Lavrov enfatizou a importância do compromisso do G20 em não utilizar a economia como arma e evitar competições injustas entre os países membros. Essa preocupação reflete os desafios enfrentados pelo grupo no contexto da globalização e das relações econômicas internacionais.

A entrevista concedida pelo ministro russo antes da reunião do G20 no Brasil fornece um vislumbre das discussões e negociações que provavelmente ocorrerão durante o evento. Suas declarações certamente terão impacto nas dinâmicas diplomáticas entre os países membros do grupo e em suas relações bilaterais.

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/lavrov-diz-que-ocidente-deve-parar-de-fornecer-armas-a-ucrania-e-que-brasil-pode-mediar-a-paz

O jornal O Globo é a contra a Petrobras e o desenvolvimento da economia nacional

Globo ataca Petrobras e desenvolvimento da economia do Brasil e da Bahia

Jornal publica editorial contra retomada da refinaria Mataripe, que, depois de privatizada, passou a cobrar mais dos consumidores pelos derivados de petróleo

Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife
Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

247 – O jornal O Globo, que historicamente fez campanha contra a Petrobras e o desenvolvimento da economia nacional, manteve-se fiel à sua tradição, nesta quarta-feira, com o editorial Reestatização de refinaria baiana é mais um retrocesso na Petrobras. "A Petrobras está prestes a recomprar a Refinaria Mataripe (antiga Landulpho Alves), na Bahia, vendida em 2021 a um fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala, por US$ 1,65 bilhão. Talvez seja um dos poucos casos no mundo de uma petroleira interessada em adquirir uma refinaria. As centenas de milhões de dólares que a estatal gastará na operação não aumentarão em nada a capacidade de refino do país. Trata-se apenas do desejo, expresso na nova estratégia da estatal, de retomar uma atividade de que deveria já ter se afastado", escreve o editorialista.

Depois de privatizada, a refinaria de Mataripe passou a cobrar mais dos consumidores pelos derivados de petróleo, como o diesel e a gasolina, prejudicando o desenvolvimento da economia da região e do País. Ao contrário do que afirma O Globo, várias petroleiras são completamente integradas, atuando na exploração de petróleo, no refino e na distribuição de combustíveis. Com uma atuação integrada, uma empresa de petróleo tem melhores condições para executar uma política de preços com impacto positivo para seus acionistas e para a sociedade. Na gestão atual, comandada por Jean Paul Prates, a Petrobras atingiu seu recorde de valor de mercado e acerta ao buscar retomar o controle da refinaria.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/globo-ataca-petrobras-e-desenvolvimento-da-economia-do-brasil-e-da-bahia

 

Para quem estar acompanhando os acontecimentos dentro e fora do Brasil fica fácil saber quem defende a paz

 por Jacinto Pereira

Como está sendo fácil saber quem no Brasil é a favor da paz e quem apoia o genocídio que está acontecendo na Faixa de Gaza, inclusive entre os políticos. Também está fácil ver quem na imprensa defende o Brasil e quem defende os interesses de outros países, principalmente os imperialistas belicosos apoiadores financeiros dos conflitos atuais.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Boa Noite 247 - Pós-Lula: ONU e Haia tentam conter crimes de Israel. Gol...

Maria Clara Paula de Tusco também acusou Israel de discriminação ao manter dois sistemas jurídicos distintos

Brasil denuncia Israel em Haia e diz que ocupação viola direitos do povo palestino

Brasil foi representado por Maria Clara Paula de Tusco, chefe da divisão da ONU no Itamaraty, em audiência na Corte Internacional de Justiça nesta terça-feira

Corte Internacional de Justiça
Corte Internacional de Justiça (Foto: Reprodução)

247 - Chefe da divisão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Ministério das Relações Exteriores, Maria Clara Paula de Tusco representou o Brasil em audiência sobre o genocídio palestino promovido por Israel na Faixa de Gaza na Corte Internacional de Justiça (CIJ) nesta terça-feira (20).

Segundo a Al Jazeera, Maria Clara Paula de Tusco afirmou que Israel viola os direitos dos palestinos à autodeterminação e descumpre resolução da ONU que veta a aquisição de território pela força. "O direito à autodeterminação está consagrado no direito internacional e é reconhecido pela Assembleia Geral da ONU. O Brasil pede ao tribunal que destaque a posição de princípio de que a ocupação israelense viola o direito do povo palestino à autodeterminação. Ocupação, colonatos e anexação: em 1967, a resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU enfatizou a inadmissibilidade da aquisição de território pela força e orientou Israel a retirar-se do território que ocupava. No entanto, a ocupação persiste até hoje e foi agravada pela construção do muro, pela construção de colonatos ilegais e pela anexação de Jerusalém Oriental", destaca a reportagem sobre os argumentos apresentados pelo Brasil.

Maria Clara Paula de Tusco ainda enfatizou que o Brasil defende uma solução de dois Estados, ou seja, que seja criado um Estado palestino para conviver de forma independente, soberana e economicamente viável com Israel, em um ambiente de paz, segurança e com fronteiras mutuamente acordadas e reconhecidas internacionalmente.

Segundo a reportagem, ela ainda destacou que a prolongada ocupação, colonização e anexação de territórios palestinos, incluindo medidas destinadas a alterar a composição demográfica e o caráter destes territórios, incluindo Jerusalém, violam regras relevantes do direito internacional.

Maria Clara Paula de Tusco também acusou Israel de discriminação ao manter dois sistemas jurídicos distintos, um aplicado aos israelenses e outro imposto sob o regime militar aos palestinos. 

"O Brasil espera que o tribunal reafirme que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal e viola obrigações internacionais por meio de uma série de ações e omissões de Israel", relata o veículo com base no posicionamento da representante brasileira.

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/ocupacao-israelense-viola-o-direito-do-povo-palestino-a-autodeterminacao-diz-o-brasil-na-cij

 

Matéria de pessoas que saem em defesa de Lula e sua luta pela paz na Palestina

Padilha nega possibilidade de Lula se desculpar por fala sobre Israel e Hitler: 'o posicionamento está claro'

Ministro negou a possibilidade do presidente vir a público se desculpar devido a fala em que ele compara a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos ao Holocausto

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a público se desculpar devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. Padilha afirmou que o chefe do Executivo deixou claro seu posicionamento em relação à defesa da existência do Estado de Israel.

“O presidente em sua própria fala deixa claro o posicionamento em relação a Netanyahu e a sua postura (de Lula) histórica enquanto presidente da República nesse momento de defesa da existência do Estado da Palestina e a relação que ele sempre teve com a comunidade judaica no Brasil. O chanceler brasileiro já esclareceu isso, o assessor de Relações Internacionais, a primeira-dama fez questão de fazer uma postagem correta. Vamos analisar o sentimento que moveu o presidente naquele momento”, disse Padilha, de acordo com o jornal O Globo.

Saiba mais - O ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, classificou como “absurda” a decisão de Israel que considerou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “persona non grata” devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. “Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”, disse Amorim à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1.

Desde o início do massacre, o governo de Netanyahu já assassinou quase 30 mil palestinos e está sendo acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça.

Confira na seguinte fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/padilha-nega-possibilidade-de-lula-se-desculpar-por-fala-sobre-israel-e-hitler-o-posicionamento-esta-claro

 

 

Possibilidade de Lula pedir desculpas é zero, afirma Celso Amorim

Assessor para assuntos internacionais afirmou que presidente ‘só citou fatos históricos’ e que “nenhum povo tem o monopólio do sofrimento’

Celso Amorim
Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

247 - Em mais uma afirmação de soberania nacional, completamente diferente do tom empregado pela extrema-direita, pelos sionistas e pelos editoriais e comentários da mídia empresarial, o assessor especial do Presidente Lula para Política Externa, Celso Amorim, disse que o líder brasileiro não pedirá desculpas a Israel pela declaração em que comparou o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, com o extermínio de judeus levado à cabo por Adolf Hitler.

Celso Amorim disse ao jornal O Estado de S.Paulo que não há chances de um pedido de desculpas. “Existe zero possibilidade de o presidente Lula pedir desculpas. Ele não fez nada de errado. Só citou fatos históricos”, afirmou Amorim, acrescentando que “nenhum povo tem o monopólio do sofrimento”.

Anteriormente, Amorim classificou como “absurda” a decisão de Israel que considerou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “persona non grata” devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. “Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”, disse Amorim. 

 Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/brasil/possibilidade-de-lula-pedir-desculpas-e-zero-afirma-celso-amorim


Coletivo “Vozes Judaicas por Libertação” sai em defesa de Lula: “externou o que está no imaginário de muitos de nós”

Coletivo saiu em defesa de Lula após retaliações apresentadas por Israel; Presidente comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto Nazista

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses
Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

247 - O Coletivo Vozes Judaicas por Libertação, através de uma nota, saiu em defesa do presidente Lula devido às retaliações apresentadas por Israel após Lula comparar a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. A nota ainda enfatiza que  Lula “ externou o que está no imaginário de muitos de nós”.

Leia a nota completa:

Dando um passo além nas contínuas denúncias dos crimes cometidos por Israel contra os palestinos, o presidente Lula causou furor ao fazer uma comparação entre o que ocorre hoje em Gaza e o que Hitler fez com os judeus durante o nazismo.

A comparação entre genocídios é sempre delicada pois a experiência vivenciada por cada povo afetado é inigualável. Cada um representa uma narrativa singular e dolorosa na história das comunidades vitimadas. Logo, não há como estabelecer qualquer hierarquia entre genocídios. É impossível estabelecer uma métrica objetiva para determinar o 'pior' genocídio da história. Categorizar historicamente vítimas maiores ou menores é uma perigosa armadilha de reprodução de racismo.

A contradição do povo judaico ser ora vítima e agora algoz é palpável, tenebrosa e desalentadora. Lula externou o que está no imaginário de muitos de nós. Uma comparação que causa muita dor a judias e judeus de todo mundo, que tiveram as suas vidas cindidas pelo genocídio dos judeus na Europa, e agora veem um crime similar sendo cometido, supostamente em seu nome. Enquanto coletivo de judias e judeus, temos antepassados que foram vítimas do Holocausto nazista, e entendemos que nosso imperativo ético é nos posicionarmos contra o genocídio do povo palestino e contra a utilização da nossa defesa como justificativa.

Se a criação e fundação de um Estado judaico foi uma medida de sobrevivência num mundo sitiado, ela logo se tornou um pesadelo. O Estado de Israel não trouxe emancipação verdadeira aos judeus pois a sua existência é mantida às custas da negação da autodeterminação dos palestinos. As lideranças israelenses seguem promovendo um massacre contra palestinos e ainda ameaçam a vida de judeus e judias em todo o mundo. Israel representa hoje a maior fonte de insegurança para todos os judeus do planeta ao usar nossa identidade como fachada e justificativa para sua campanha de terror.

Por isso, defendemos e acreditamos que as palavras de Lula são de grande importância pois levantam questões relacionadas à urgência da ação, como um chamado definitivo dirigido a todos para agir diante do que ocorre em Gaza neste momento. Frente à incapacidade da ONU e de várias organizações internacionais em conter a violência perpetrada por Israel em Gaza, destaca-se a importância vital da postura demonstrada por líderes internacionais como Lula, que levantam suas vozes contra o que é já considerado por incontáveis especialistas como um genocídio contra o povo palestino.

As palavras têm poder. Se a forma como Lula se expressou na ocasião foi pouco cuidadosa – tropeçando justamente neste ninho de comparações forçadas – sua fala tem o objetivo de atingir a imaginação e provocar uma crise moral sobre Israel. O pedido de impeachment protocolado pelos deputados bolsonaristas é uma medida descabida, assim como as acusações de antissemitismo – cujo real objetivo é deslegitimar o governo e a diplomacia brasileira. Não acreditamos que judeus brasileiros estão em risco por causa de sua declaração.

Apoiamos as colocações do presidente Lula e cobramos que a radicalidade de suas palavras seja colocada em prática. Seria um gesto diplomático de relevância gigantesca romper todas as relações entre o estado brasileiro e Israel, em especial as relações militares que também fortalecem a barbárie em terras brasileiras, com a compra de armas e tecnologias de controle social que são usadas para atingir a vida do povo negro nas favelas. Convocar o embaixador brasileiro em Tel Aviv foi um passo ainda insuficiente nessa direção.

Por fim, convidamos a todas e todos, mas principalmente ao governo brasileiro a atender as demandas do movimento internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), liderado pelas bases da sociedade civil palestina. O povo palestino tem pressa e nossas ações têm poder."

  Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/mundo/coletivo-vozes-judaicas-por-libertacao-sai-em-defesa-de-lula-externou-o-que-esta-no-imaginario-de-muitos-de-nos

 

 

Susan Sarandon sai em defesa de Lula e compartilha vídeo com as falas do presidente denunciando genocídio israelense

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpetrado pelo governo de Benjamin Netanyahu

Susan Sarandon arrives at the 22nd annual Screen Actors Guild Awards at the Shrine Auditorium & Expo Hall on Saturday, Jan. 30, 2016, in Los Angeles. (Photo by John Salangsang/Invision/AP)
Susan Sarandon arrives at the 22nd annual Screen Actors Guild Awards at the Shrine Auditorium & Expo Hall on Saturday, Jan. 30, 2016, in Los Angeles. (Photo by John Salangsang/Invision/AP) (Foto: Romulo Faro)

247 - A atriz estadunidense Susan Sarandon, uma das vozes mais críticas às políticas de extermínio de Israel, compartilhou em suas redes sociais um vídeo da marca Wear The Peace nas redes sociais, defendendo as falas do presidente Lula. 

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

  Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/mundo/susan-sarandon-sai-em-defesa-de-lula-e-compartilha-video-com-as-falas-do-presidente-denunciando-genocidio-israelense

Veja como a imprensa golpista do Brasil defende os imperialistas e atacam Lula por defender o fim do genocídio contra os Palestinos

 

Globo agride Lula e cobra pedido de desculpas ao mundo

Jornal insultou o presidente da República e cobrou pedido de desculpas ao mundo; rabinos judeus dizem que Lula tem razão e que o Globo está errado

Lula e Janja recebem repatriados de Gaza
Lula e Janja recebem repatriados de Gaza (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

247 – O jornal O Globo agrediu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao publicar um editorial de página inteira sob o título "Ao comparar Israel a nazistas, Lula agride a História". Segundo o jornal, Lula deveria também "ter a humildade de se desculpar diante do mundo".

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

A despeito do editorial do jornal O Globo, rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas. 

Confira neste endereço: https://www.brasil247.com/midia/globo-agride-lula-e-cobra-pedido-de-desculpas-ao-mundo


Estadão insulta Lula e o acusa de "vandalismo diplomático"

Jornal agrediu o presidente da República, que tem se levantado contra o genocídio; rabinos judeus dizem que Lula tem razão e que o jornal paulista está errado

Lula na Cúpula Africana
Lula na Cúpula Africana (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, assim como o Globo, também agrediu o presidente da República, ao publicar o editorial "Vandalismo diplomático". No texto, o jornal diz que "ao dizer que guerra de Israel contra os terroristas do Hamas equivale ao Holocausto, Lula avilta a História, a memória dos judeus assassinados pelos nazistas e os interesses do Brasil".

O presidente Lula, que não usou a palavra holocausto em sua entrevista na Etiópia, tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

A despeito do editorial do jornal Estado de S. Paulo, rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas. 

Confira neste endereço:https://www.brasil247.com/midia/estadao-insulta-lula-e-o-acusa-de-vandalismo-diplomatico

 

 

Folha ataca Lula e o acusa de cometer "desvarios"

Jornal agrediu o presidente da República, que tem se levantado contra o genocídio; rabinos judeus dizem que Lula tem razão e que a Folha está errada

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, assim como o Estado de S. Paulo e o Globo, também atacou o presidente da República, ao publicar o editorial "Desvarios de Lula". No texto, o jornal diz que a "banalização do Holocausto não deveria estar no repertório de um chefe de Estado".

O presidente Lula, que não usou a palavra holocausto em sua entrevista na Etiópia, tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

A despeito do editorial da Folha de S. Paulo, rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas. 

Confira no endereço: https://www.brasil247.com/midia/folha-ataca-lula-e-o-acusa-de-cometer-desvarios