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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Copom reduz juros básicos da economia para 11,25% ao ano

Queda de 0,5 ponto era esperada pelo mercado financeiro

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela quinta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros .

A taxa está no menor nível desde março de 2022, quando estava em 10,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação - A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2023, o indicador ficou em 4,62%. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada pelos economistas.

O índice fechou o ano passado abaixo o teto da meta de inflação, que era 4,75%. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,81%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,9%.

Crédito mais barato - A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,7% a projeção de crescimento para a economia em 2023.

O mercado projeta crescimento semelhante. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,6% do PIB em 2023.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/copom-reduz-juros-basicos-da-economia-para-11-25-ao-ano

Boa Noite 247 - Lula vai para cima do crime organizado e cobra países ri...

Presidente Lula e ministro Flávio Dino falam com a imprensa sobre ações ...

Planalto decide por demissão de número 2 da Abin

 O presidente Lula já havia afirmado nesta terça-feira que "não havia clima" para a permanência de Alessandro Moretti após acusações de envolvimento na 'Abin Paralela' de Ramagem

Presidente Lula e Abin
Presidente Lula e Abin (Foto: Reprodução/Abin | REUTERS/Ueslei Marcelino)

BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto decidiu pela troca do número 2 da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alessandro Moretti, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resiste a trocar o diretor-geral do órgão, Luiz Fernando Corrêa, com quem tem proximidade, apesar de sofrer pressão para demiti-lo, disseram à Reuters fontes que acompanham o tema.

Moretti, que é delegado da Polícia Federal, está de férias e volta na quarta-feira a Brasília, quando deverá prestar esclarecimentos à PF sobre as acusações de que teria dificultado as investigações da própria corporação sobre o suposto monitoramento ilegal de autoridades pela Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com as fontes, a decisão pela demissão já está tomada, uma vez que o nome de Moretti foi citado nas investigações sobre um "possível conluio" dos investigados na operação com a atual direção da Abin. 

Já a situação de Corrêa é diferente. Diretor-geral da PF durante o segundo mandato de Lula, ele é da confiança do presidente, como o próprio Lula disse em entrevista a uma rádio nesta terça. "O companheiro que eu indiquei para ser o diretor-geral da Abin é o companheiro que foi meu diretor-geral da Polícia Federal entre 2007 e 2010. É uma pessoa que eu tenho muita confiança, e por isso eu o chamei, já que eu não conhecia ninguém dentro da Abin", afirmou.

Lula tem sofrido pressão de parlamentares e do STF para demitir Corrêa, de acordo com as fontes. Ministros do Supremo avaliam que ficaram expostos ao serem monitorados pela Abin e que o atual governo não soube lidar com a agência, mantendo bolsonaristas nos primeiros escalões.

Uma fonte do STF avaliou que Corrêa, mesmo sem responsabilidade jurídica, tem responsabilidade política e precisa ser trocado, mas admitiu as dificuldades do presidente. "É uma gestão de transição, ele herdou uma estrutura viciada do governo Bolsonaro, e é um órgão corporativo. Não é fácil achar um substituto", disse.

Pelo menos dois ministros do STF foram monitorados ilegalmente pela Abin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos das milícias digitais e outros que atingem a família Bolsonaro, de acordo com fontes com conhecimento das investigações.

Por enquanto, disseram à Reuters fontes palacianas, Corrêa se mantém no cargo, inclusive pela dificuldade de se encontrar um substituto. Não há nomes com os quais o presidente se sinta confortável. Mas a saída do diretor-geral não é descartada.

A informação de que a agência também teria monitorado parlamentares de oposição durante o governo Bolsonaro fez com que o Congresso se movimentasse. Discutem-se propostas como mudanças no escopo da agência e questões de transparência, além da ampliação da atuação da Comissão Mista de Atividades de Inteligência (CCAI) para que possa supervisionar os trabalhos da agência.

Uma fonte ligada à Presidência do Senado disse, no entanto, que dificilmente ideias novas devem prosperar em curto prazo. Aperfeiçoamentos, disse, podem ser feitos com tempo, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), resiste em interferir em um problema que, por ora, é visto como do Executivo.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/planalto-decide-por-demissao-de-numero-2-da-abin

Guru da Faria Lima diz que Brasil está bem com Lula e Haddad no comando

 Luis Stuhlberger, do fundo Verde, teceu elogios ao presidente e ao ministro da Fazenda

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o gestor Luis Stuhlberger
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o gestor Luis Stuhlberger (Foto: Stuckert | Reuters | Fotoka/Divulgação)

247 – O financista Luis Stuhlberger, renomado gestor do fundo Verde, compartilhou sua visão otimista sobre a atual conjuntura brasileira durante um evento na Faria Lima. Ele expressou elogios à liderança de Lula como chefe de Estado e ao papel desempenhado por Haddad como ministro da Fazenda, destacando suas qualidades e responsabilidade na condução do país. "Enquanto Lula for chefe de Estado e Haddad na prática for o chefe de governo, sem que isso esteja escrito na 'job description'... é uma pessoa boa, consciente, pode não pensar igual à gente, mas é responsável, tem boas ideias, é um governo razoável", disse ele, de acordo com reportagem do Valor.

Stuhlberger enfatizou a estabilidade alcançada pelo Brasil durante os anos da pandemia, apesar dos desafios fiscais que persistem. Ele observou que, embora haja preocupações em relação ao aumento dos gastos projetados, a falta de maioria do governo no Congresso limita suas ações, proporcionando uma dinâmica política que favorece a autonomia dos poderes.

Ao analisar o cenário econômico, Stuhlberger ressaltou a surpreendente queda da inflação no país e sugeriu que o governo poderia considerar a reintrodução do imposto sobre os combustíveis como uma medida para fortalecer a economia. Ele concluiu destacando o Brasil como um destino atrativo para investimentos, sugerindo uma diversificação de ativos e mantendo cautela diante da volatilidade dos mercados.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/guru-da-faria-lima-diz-que-brasil-esta-bem-com-lula-e-haddad-no-comando

TRE-PR marca para 19/2 julgamento que pode levar à cassação de Sergio Moro

 O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná julgará duas ações contra o ex-juiz parcial e senador por suposto abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 - O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) agendou para o próximo dia 19 de fevereiro, segundo o Metrópoles, o julgamento de duas ações que acusam o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro  (União Brasil-PR) de abuso de poder econômico durante a pré-campanha de 2022. A decisão foi tomada pelo desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que liberou as ações para julgamento na última terça-feira (30).

As ações foram movidas pelo PT e PL e tramitam em conjunto no TRE-PR devido à similaridade de seus aspectos. Caso as acusações sejam confirmadas durante o julgamento, a pena pode resultar na cassação do mandato de Moro.

O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, responsável pela liberação das ações para julgamento, instruiu que as mesmas sejam incluídas na pauta "na primeira data possível". 

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sul/tre-pr-marca-para-19-2-julgamento-que-pode-levar-a-cassacao-de-sergio-moro

Ministro dos Direitos Humanos aciona AGU para processar deputados bolsonaristas por ofensas na Câmara

 Silvio Almeida busca reparação legal após acusações infundadas de ligações com o crime organizado durante audiência parlamentar tumultuada

Silvio Almeida
Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, tomou medidas legais contra os deputados bolsonaristas Gilvan da Federal e Marcos Pollon, ambos do PL, acionando a Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta às ofensas proferidas contra sua pessoa durante uma audiência na Câmara no último mês, destaca o Metrópoles.

No dia 5 de dezembro, Almeida compareceu a uma audiência conjunta dos colegiados de Segurança Pública e Fiscalização Financeira e Controle. No entanto, a sessão foi abruptamente encerrada devido ao acalorado conflito verbal entre os deputados bolsonaristas e o ministro.

Sem apresentar provas, Gilvan da Federal acusou o Ministério dos Direitos Humanos de ter ligações com o Comando Vermelho, uma alegação prontamente refutada por Almeida. Em meio ao caos, Marcos Pollon repetiu a acusação, indagando sobre a suposta relação do ministro com o crime organizado durante seus dias como advogado.

Após obter a aprovação da Consultoria Jurídica do ministério, Silvio Almeida formalizou o pedido à AGU no dia 22 deste mês. Ele solicitou que seja apresentada uma queixa-crime contra Gilvan da Federal e um pedido formal de esclarecimentos a Marcos Pollon. Em sua solicitação, Almeida destacou que os parlamentares lançaram insinuações sobre sua conduta. “Os parlamentares insinuaram a prática de fatos criminosos a mim, em clara ofensa à minha honra, especificamente como ministro”, escreveu Almeida.

Fonte:  https://www.brasil247.com/poder/ministro-dos-direitos-humanos-aciona-agu-para-processar-deputados-bolsonaristas-por-ofensas-na-camara

Reinaldo Azevedo diz que parte da imprensa atua para salvar Carlos Bolsonaro

Colunista denunciou manobra de setores da mídia para proteger o bolsonarismo

Reinaldo Azevedo, Carlos e Jair Bolsonaro
Reinaldo Azevedo, Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 – Em uma análise no Uol, o colunista Reinaldo Azevedo aponta para um aspecto crucial no cenário político atual: parte da imprensa parece empenhada em salvar Carlos Bolsonaro das complexidades das investigações em curso.

Ao discutir a referência feita pelo ministro Alexandre de Moraes a Alexandre Ramagem como líder do "NÚCLEO DA ALTA GESTÃO-PF", Azevedo destaca a importância de compreender a posição de Ramagem fora da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no momento em que solicitações de informações sobre investigações foram feitas a ele.

Segundo Reinaldo, a discussão sobre se Ramagem era ou não diretor da Abin no momento das solicitações torna-se secundária diante da constatação de que Carlos Bolsonaro continuava a procurar Ramagem, mesmo com ele estando afastado da Abin, para obter informações sobre inquéritos em andamento.

A tentativa de alguns setores da imprensa de minimizar a relevância das mensagens trocadas entre Carlos Bolsonaro e Ramagem é evidente. No entanto, Azevedo ressalta que a gravidade dos fatos não pode ser subestimada.

A pergunta essencial que emerge é se a busca de Carlos Bolsonaro por informações junto a Ramagem, mesmo após este estar fora da Abin, reforça ou nega a existência de um esquema paralelo de poder e influência. Azevedo adverte para a habilidade dos aliados de Carlos Bolsonaro em distorcer os fatos, mas ressalta a responsabilidade da imprensa em não sucumbir a essas manipulações. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/midia/reinaldo-azevedo-diz-que-parte-da-imprensa-atua-para-salvar-carlos-bolsonaro

 

BNDES vai lançar cartão digital para impulsionar crédito às pequenas e médias empresas

 Projeto conta também com parceria com o Sebrae

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou dois importantes anúncios destinados às micro, pequenas e médias empresas (PMEs). Primeiramente, o cartão BNDES será renovado, agora com garantias do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), alimentado por recursos públicos. Além disso, uma nova linha de crédito, em parceria com o Sebrae, será lançada, oferecendo até R$ 8,4 bilhões em financiamento, de acordo com reportagem do Estado de S. Paulo. “Esse cartão vai se tornar um cartão digital, que pode ser aprovado em segundos, e não em dias”, afirmouo diretor financeiro e de crédito digital a micro, pequenas e médias empresas da instituição, Alexandre Abreu.

A modernização do cartão BNDES visa torná-lo digital e agilizar o processo de aprovação, além de garantir sua segurança com o respaldo do FGI. Ao associar o cartão ao FGI, o BNDES compartilhará o risco com o Tesouro Nacional, que cobrirá até 80% do valor da dívida em caso de inadimplência. Essas medidas têm o potencial de expandir significativamente o acesso ao crédito para as empresas de menor porte.

A linha de crédito em colaboração com o Sebrae tem previsão para começar a operar em breve, aproximadamente dentro de dois meses. Esta iniciativa, que contará com aporte tanto do Sebrae quanto do BNDES, visa impulsionar ainda mais o acesso ao financiamento para micro e pequenas empresas, contribuindo para o crescimento econômico e o fortalecimento do setor empresarial.

Diante das restrições orçamentárias, o BNDES adotou estratégias de redistribuição de limites entre as instituições financeiras para maximizar a eficiência do FGI. Esse redirecionamento resultou em um notável aumento na concessão de crédito em 2023, refletindo o compromisso do banco em promover o desenvolvimento econômico e facilitar o acesso ao crédito para empresas de todos os portes.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/bndes-vai-lancar-cartao-digital-para-impulsionar-credito-as-pequenas-e-medias-empresas

Cuba rejeita medidas coercitivas dos EUA contra a Venezuela

 O ministro das Relações Exteriores de Cuba manifestou solidariedade à Venezuela diante das ameaças estadunidenses

Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba
Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba (Foto: Granma)
247 - O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, expressou a solidariedade da ilha ao povo e ao Governo da Venezuela diante das medidas dos Estados Unidos em retaliação à desqualificação da candidata presidencial da oposição María Corina Machado.

“Rejeitamos as ações intervencionistas e as ameaças do governo dos EUA contra a Venezuela, que insiste no uso de medidas coercitivas unilaterais contra a nação bolivariana”, escreveu Rodríguez na rede social X nesta terça-feira (30).

Fonte:  https://www.brasil247.com/americalatina/cuba-rejeita-medidas-coercitivas-dos-eua-contra-a-venezuela

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Damous: Transparência Internacional não tem credibilidade e autoridade moral

Secretário Nacional do Consumidor lembrou da época em que a ONG estrangeira lavajatista interferiu na política nacional

(Foto: Ederson Casartelli/Brasil247)

247 - O Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, foi às redes sociais repudiar o relatório da ONG estrangeira lavajatista Transparência Internacional, que atacou o governo Lula e sugeriu que o Brasil supostamente teria piorado suas medidas de combate à corrupção em 2023. 

"Estou com uma lupa procurando a credibilidade da tal Transparência Internacional, que de transparente nada tem. Com que autoridade pode medir corrupção, de seja lá quem for, uma entidade que se mancomunou com a Lava Jato e que iria gerir o fundo bilionário do Dallagnol?", escreveu Damous em postagem na plataforma social X (antigo Twitter). >>> SAIBA MAIS: Deltan planejou usar ONG para receber prêmio, abastecer fundo e evitar impostos

Juristas pediram investigações contra a Transparência Internacional após a revelação de que a entidade estrangeira foi ligada a integrantes da Operação Lava Jato, agindo de forma contrária aos interesses nacionais. Segundo informações publicadas em 4 de agosto pelo Consultor Jurídico, a ONG "tentou ser sócia dos lavajatistas no desvio e apropriação de fundos totalizando R$ 4,8 bilhões oriundos de acordos de leniência firmados com a Petrobrás e a JBS".

Estou com uma lupa procurando a credibilidade da tal Transparência Internacional, que de transparente nada tem. Com que autoridade pode medir corrupção, de seja lá quem for, uma entidade que se mancomunou com a Lava Jato e que iria gerir o fundo bilionário do Dallagnol?
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Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/damous-transparencia-internacional-nao-tem-credibilidade-e-autoridade-moral

 

Urnas que chegam até por elefante e tinta contra fraudes na Índia: como é a maior eleição do mundo?


Eleitora tem o dedo pintado com tinta que permanece no corpo por, pelo menos, sete dias durante processo na Índia. Gauhati, 23 de abril de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2024

© AP Photo / Anupam Nath

Com um dos processos eleitorais mais curiosos do mundo, cerca de 900 milhões de indianos vão às urnas entre abril e maio deste ano na maior democracia do mundo. Diante de índices de aprovação acima de 70% nas pesquisas, o pleito será um teste para a popularidade do primeiro-ministro Narendra Modi, que completa dez anos no poder.

País que ultrapassou a China no ano passado e se tornou o mais populoso do mundo com seus 1,412 bilhão de habitantes, essa magnitude de pessoas é uma amostra dos desafios e das peculiaridades da maior eleição do planeta: a da Índia. A votação dura mais de um mês, entre abril e maio, e o país herdou o sistema político britânico, parlamentarista, com cada região elegendo seu representante no Congresso, onde será escolhido o primeiro-ministro.

O doutor em ciência política pela Universidade Católica de Louvain João Paulo Nicolini Gabriel explicou ao Mundioka, podcast da Sputnik Brasil, que as regiões votam em diferentes momentos e, apesar do voto cada vez mais digitalizado, em algumas partes do país a cédula de papel ainda é usada.

“Todas as pessoas têm que ter uma urna disponível a dois quilômetros de distância [de onde vive]. É interessante como elas chegam aos locais de votação, já que algumas são levadas até por elefante. Como ainda há muitas pessoas analfabetas [cerca de 25%], há símbolos que facilitam o reconhecimento dos partidos”, resume.

Além disso, após o voto é impresso um comprovante, método de prestação de contas que chegou a ser motivo de embate no Brasil nos últimos anos, e o resultado do pleito demora dias para ser confirmado.

“Cada região vai votando conforme a disponibilidade de urnas disponíveis, além das forças policiais para fazer a proteção do processo. E quando a pessoa vota, também precisa de uma produção de tinta, que põe no dedo e é muito difícil de sair. Isso é para mostrar que o eleitor compareceu, para evitar fraude. É um sistema que tem funcionado razoavelmente bem e tem sido gradativamente, digamos, digitalizado com o tempo”, acrescenta.

O presidente da China, Xi Jinping, recebe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no no Grande Palácio do Povo, Pequim, China, 14 de abril de 2023  - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2024

Panorama internacional

O vetor asiático da política externa brasileira e as relações do país com Rússia, China e Índia

8 de janeiro, 13:01

Qual é maior o partido político da Índia?

No poder há quase dez anos, as eleições serão um teste de popularidade para o primeiro-ministro Narendra Modi, do Partido do Povo Indiano, que ostenta índices de aprovação de 70%.

“Isso inviabiliza, às vezes, alguma formação mais robusta de coalizão contra ele. Temos visto nas últimas eleições regionais que a tendência é que Modi acabe ganhando, o Partido Novo Indiano ganhando sucessivamente mais espaço até dentro de outras regiões em que ele não era tão favorito. Mantém-se, claro, uma grande oposição nos estados do Sul, que tem cunho mais de esquerda, das regiões mais desenvolvidas”, pontua o cientista político.

O principal adversário ainda é o partido Congresso Nacional Indiano, que governou o país desde a independência, em 1947, até meados de 2000. Porém, por conta de escândalos de corrupção e dificuldades diplomáticas, não conseguiu mais formar maioria para voltar ao governo. A atual liderança mais emblemática é Rahul Gandhi. Porém, é considerado inelegível após ter perdido o cargo no Parlamento, por decisão da Suprema Corte do país, diante de difamações contra Modi nas redes sociais.

“Ele organizou uma tentativa de revigorar [o partido] que, na última eleição, foi muito mal e conseguiu ter menos de 60 cadeiras no Parlamento, uma coisa absurdamente ruim. O Congresso conseguiu agora uma vitória regional, mas ainda mostra uma dificuldade muito grande. Essa aliança [para as eleições] é uma tentativa de juntar partidos de cunho nacional. O problema é que está faltando liderança porque a figura principal foi considerada inelegível”, detalha.

Comício eleitoral do líder da oposição na Índia, Rahul Gandhi, toma as ruas. Telangana, 30 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.01.2024

Eventos que marcaram 2023 e previsões para 2024

Mais de 4 bilhões de pessoas vão às urnas em 2024: como as eleições devem impactar o mundo?

3 de janeiro, 12:00

Qual a situação atual da Índia?

Considerada a quinta maior economia do mundo em 2023, com um produto interno bruto (PIB) de US$ 3,73 trilhões (R$ 18,3 trilhões), conforme o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Índia se consolida cada vez mais como uma potência mundial. Prova disso, para além da intensa produção tecnológica, é que o país entrou para o seleto grupo de nações que pousaram na Lua: foi a quarta, após o sucesso de sua missão espacial no ano passado.

Tudo isso torna Nova Deli um importante ator no tabuleiro internacional. Porém, nos últimos anos, a política externa do governo Modi é considerada ambígua, aponta João Paulo Nicolini Gabriel. Ao mesmo tempo que faz parte do BRICS, que também conta com África do Sul, Brasil, Rússia, China, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã, e demonstra vontade de fortalecer o grupo, a Índia também tenta se aproximar do Ocidente.

“O Modi já disse que o governo dele não tem um alinhamento. Então, ora está mais próximo das políticas de revisão das atuais estruturas internacionais, ora está alinhado às políticas que os ocidentais esperam, como a contenção da China”, enfatiza.

O especialista lembra que a Rússia tem sido um dos principais parceiros do país, com o objetivo de fortalecer a industrialização e ajudar no fornecimento de matéria-prima — o país importa mais de 80% do petróleo que consume.

“Então não vejo talvez um problema com o BRICS [a continuidade do Partido do Povo Indiano no poder], o Modi sempre vai ser alguém que vai tentar fazer a Índia ter uma visão muito autônoma da sua política externa, mas isso não quer dizer que o Congresso Nacional Indiano também não tenha”, diz.

Além disso, até as questões latino-americanas estão mais fortes no radar geopolítico da Índia. “Há antigos interesses no petróleo venezuelano, inclusive refinarias indianas têm desenvolvido tecnologias para refinar o petróleo mais bruto que tem no país, e estabelecer formas de pagamento que burlem o sistema norte-americano de pressões e restrições. O desenrolar da questão entre Guiana e Venezuela também vai entrar no mapa geopolítico do próximo governo”, afirma.

O porta-voz do Ministério da Defesa da China, coronel Wu Qian, fala aos repórteres em um briefing mensal em Pequim. China, 28 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2024

Panorama internacional

China diz ser ‘imprudente’ Índia ‘insistir em vincular’ tensões fronteiriças a relações bilaterais

25 de janeiro, 18:07

Tensões diplomáticas com a China

Já a professora do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IRID/UFRJ) Marianna Albuquerque lembra que há tensões diplomáticas do país com a China, mas que não chegam ao campo militar.

“É uma questão que, na verdade, ficou mal resolvida da guerra sino-indiana, uma guerra de grandes proporções militares entre os dois países, que começou em 1962. E a Índia sofreu uma derrota humilhante, digamos, dentro desse contexto e perdeu uma parte do seu território. Então, tem ali uma disputa sobre qual é a verdadeira fronteira, a Índia querendo ir mais ao norte e a China reivindicando a atual demarcação”, explica.

Outro atrito é com relação ao reconhecimento indiano do Tibete como país, o que não é visto com bons olhos pela China, que considera a região uma parte do seu território.

“Não só reconhece como deu asilo a Dalai Lama, que mora atualmente em território indiano. Então, essa é uma questão que, de vez em quando, a gente tem os picos de tensões entre os dois países. A questão hoje em dia não é tanto de tensões militares, é mais nesse nível simbólico, nesse nível diplomático.”

Comício eleitoral do líder da oposição na Índia Rahul Gandhi toma às ruas. Telangana, 30 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2024

Comício eleitoral do líder da oposição na Índia Rahul Gandhi toma às ruas. Telangana, 30 de novembro de 2023

© AP Photo / Mahesh Kumar A.

Quantos muçulmanos existem na Índia?

Apesar de serem minoria no país, a Índia conta com mais de 200 milhões de muçulmanos, grupo que tradicionalmente tem relações difíceis com o primeiro-ministro Narendra Modi, defensor da supremacia hindu. Além disso, a figura do político é ligada ao massacre de 2002, quando mais de 1 mil pessoas da religião foram mortas em Gujarat, estado que na época era governado justamente por Modi.

“E isso continua muito atrelado à figura dele […]. Em 2014 [quando Modi chegou ao poder], tivemos um recorde de ataques registrados a mesquitas, por exemplo. Em 2020, logo no início do ano, vários grupos sociais fizeram manifestações pacíficas contra algumas medidas do governo Modi, inclusive sobre a liberdade de culto e outros pontos nessa linha. E essas manifestações escalaram, mais de 50 pessoas foram mortas”, argumenta a especialista.

Sendo Modi ou não no governo, o país tem uma série de problemas desafiadores para enfrentar: baixo índice de desenvolvimento humano (IDH), falta de acesso ao saneamento básico, concentração de renda e produção rural de baixa produtividade.

“É um país que tem muitas pessoas abaixo da linha da pobreza, e isso acarreta questões sanitárias e de dificuldade de aumento da qualidade de vida da população. Também tem problemas para se adaptar às novas demandas em relação à mudança climática e transição energética, com uma matriz ainda muito suja”, finaliza.

 

Inserir pessoas trans no mercado de trabalho é um dos desafios do Brasil

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, debateu a importância do trabalho digno e geração de renda

Simmy Larrat
Simmy Larrat (Foto: Clarice Castro / MDHC)

Agência Gov – A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, esteve entre as participantes do bate-papo sobre a inserção de pessoas trans e travestis no mercado de trabalho, nesta segunda-feira (29/01), Dia da Visibilidade Trans. Convidada pelo Ministério do Turismo (MTur), a integrante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) debateu a importância do trabalho digno e geração de renda, além de destacar ações que estão sendo implementadas pelo MDHC. A atividade aconteceu no âmbito da campanha do MDHC alusiva aos 20 anos da visibilidade trans.

No encontro, Symmy Larrat chamou atenção para o comprometimento com a superação das mazelas construídas enquanto sociedade. “A gente quer falar de trabalho digno para todas nós. Estamos construindo, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um Plano de Trabalho Digno e Geração de Emprego e Renda. Também temos entre os parceiros o Ministério do Trabalho e Renda (MTE), o Programa Conjunto da Nações Unidas (Unaids), outros ministérios e organismos internacionais”, anunciou.

“Esse Plano resulta em uma ação concreta, que é o Programa de Trabalho Digno e Geração de Renda, que nós vamos testar, na sua completude, em três municípios. E tem diversas ações que serão conectadas com outras cidades e outros estados e têm como intenção promover essa questão. Nós também vamos aproveitar experiências exitosas para conectar a esse programa”, disse a secretária.

Para a integrante do MDHC, é preciso construir uma outra história, na qual caibam todas as existências, todas as cores e todas as formas de ser e amar. “São importantes momentos como esse porque a gente vai construindo um novo letramento sobre que paradigma de sociedade a gente quer. Uma sociedade que seja inclusiva, respeitosa, não uma sociedade pasteurizada, que a gente tem que concordar com tudo, mas respeitar as relações. Promover uma relação cordial, humana, entre nós, é disputar não somente a sociedade, é disputar a nossa humanidade. Não é pouca coisa a gente estar aqui hoje debatendo sobre isso", completou.

Ainda no que se refere à inclusão e ao respeito, Symmy ressaltou que é preciso preparar o território e os espaços, fortalecer a rede protetiva, lembrar das leis em vigor, estabelecer e valorizar formas de denunciar as violações de direitos. “O turismo tem essa responsabilidade se a gente quiser receber bem, se a gente quiser mudar o paradigma de humanidade e sociedade que a gente tem. Então, se a gente trouxer essas pessoas, a gente consegue mudar", pontuou.

Internacional

Oficial de Igualdade e Direitos do Programa Conjunto das Nações Unidas (Unaids/ONU), Ariadne Ribeiro foi a outra convidada do bate-papo. Na ocasião, a gestora demonstrou dados de pesquisa realizada com empresas que mostram as disparidades e controvérsias entre os programas de equidade empresariais.

“A ONU tem Empresa Amiga da Diversidade, tem vários marcos, tratados. Quando a gente fala de diversidade e inclusão, algumas empresas querem ter um selinho da ONU para dizer que estão indo de acordo com as normas internacionais. No entanto, quando a gente pega essas mesmas empresas, e faz uma pesquisa, e tenta enxergar qual o tipo de diversidade e inclusão que elas estão fazendo, os números são controversos", conta.

"55% das pessoas respondentes afirmam que suas respectivas empresas estão muito preocupadas com a inclusão, mais da metade delas. Mas quando perguntamos o seu quadro de inclusão de LGBTQIA+, temos respostas como 'a gente já conseguiu 26% do nosso quadro total de funcionários da diversidade'. Quando vamos ver esses funcionários, só gays brancos. Não tem trans, não tem recorte racial, não contempla a diversidade do país", observou.

Mulher trans, Ariadne também chamou atenção para a forma de tratamento. "É tão bom chegar, ser recebida por vocês, e ninguém errar o pronome. 'Você' é neutro, se você está inseguro em usar qualquer pronome, use 'você', nosso português é rico. Agora, se a pessoa está te demonstrando, na aparência dela, uma aparência feminina, não vai chamá-la de masculina", enfatizou.

Participação social

Entre as participantes da sociedade civil, estiveram as mulheres trans Luana Maria da Luz Barbosa, diretora-executiva da organização Pajubá Tech, de Recife (PE); e a ativista social Emilly Martinelly, moradora de Valparaíso de Goiás (GO).

Leia também: Campanha pelos 20 anos da visibilidade trans começa nesta segunda-feira (29)

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/inserir-pessoas-trans-no-mercado-de-trabalho-e-um-dos-desafios-do-brasil

 

Vendas do Tesouro Direto sobem 12,12% em dezembro

 

 As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 3,229 bilhões em dezembro, divulgou nesta segunda-feira (29) o Tesouro Nacional. O valor subiu 12,12% em relação a novembro, mas caiu 6,75% em relação a dezembro do ano passado.

recorde mensal histórico do Tesouro Direto ocorreu em março do ano passado, quando as vendas somaram R$ 6,842 bilhões. O último mês de 2023 foi marcado por fortes instabilidades no mercado financeiro global, o que reduziu o interesse de alguns investidores.

Os títulos mais procurados pelos investidores em dezembro foram os corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 70,3%. Os títulos vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) corresponderam a 17,2% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 9%.

Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 2,5% das vendas. No quinto mês de comercialização, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1% das vendas.

O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. Em dezembro de 2021, o Banco Central (BC) começou a elevar a Selic. A taxa, que estava em 2% ao ano, no menor nível da história, ficou em 13,75% ao ano de dezembro de 2022 a agosto de 2023. Mesmo com as quedas recentes nos juros básicos, atualmente em 11,75% ao ano, as taxas continuam atrativas.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 128,23 bilhões no fim de dezembro, aumento de 1,61% em relação ao mês anterior, de R$ 126,19 bilhões, e de 22% em relação a dezembro do ano passado, no valor de R$ 105,1 bilhões. Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 848,9 milhões no mês passado.

Investidores

Em relação ao número de investidores, 312,4 mil novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 26.918.583. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 19,7%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a  2.479.455, aumento de 16,5% em 12 meses.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 84,7% do total de 600.651 operações de vendas ocorridas em dezembro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 63,2%. O valor médio por operação atingiu R$ 5.376,50.

Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representaram 33,8%; e aquelas com prazo entre 5 e 10 anos, 53,5% do total. Os papéis de mais de 10 anos de prazo representaram 12,7% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

Captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

Edição: Fernando Fraga;

 

Fonte: https://www.cearaenoticia.com.br/2024/01/vendas-do-tesouro-direto-sobem-1212-em.html

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF apreende computador da Abin com Carlos Bolsonaro

Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro nunca ocupou cargo na administração federal, tampouco na Agência Brasileira de Inteligência

Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Na operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira (29), os agentes encontraram um computador pertencente à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob posse do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), informa Daniela Lima, da GloboNews. Ele é suspeito de ser o destinatário de informações obtidas ilegalmente pelo que se convencionou chamar de 'Abin paralela', ou seja, um grupo criminoso montado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) dentro da agência para monitorar seus opositores. 

Carlos Bolsonaro é vereador do Rio de Janeiro e jamais teve um cargo na administração federal, tampouco na Abin. No entanto, o ex-diretor da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem uma relação umbilical com o clã Bolsonaro, especialmente com Carlos.

 Fonte: 

 

Além de Carlos Bolsonaro, operação da PF atingiu duas assessoras e militar cedido à Abin

Sofreram buscas e apreensões uma assessora do gabinete de Carlos Bolsonaro e uma assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro
Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@CarlosBolsonaro)

247 - A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, além do vereador, também foram atingidos pela ação da PF, segundo o jornal O Globo: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora do gabinete de Carlos; Priscila Pereira e Silva, assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ); e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército que estava cedido para a Abin na gestão Ramagem.

De acordo com Camila Bomfim, do g1, agentes da PF encontraram dez celulares, três computadores, uma arma e um HD externo na casa de Giancarlo Gomes Rodrigues. 

Quanto às assessoras, ainda segundo Bomfim, Luciana - assessora de Carlos - teria pedido a Priscila - assessora de Ramagem - informações sensíveis sobre uma delegada que presidia um inquérito de interesse da família Bolsonaro. Este foi o motivo que levou à operação de buscas e apreensões contra ambas.

Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" de Ramagem, incluindo aliados tanto da época em que ele estava à frente da Abin quanto do seu atual mandato como deputado federal. A suspeita é de que Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin. Com ele foi encontrado um computador pertencente à agência.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/alem-de-carlos-bolsonaro-operacao-da-pf-atingiu-duas-assessoras-e-militar-cedido-a-abin

 

 

 

Operação contra Carlos Bolsonaro foi autorizada por Moraes e contou com apoio da PGR

 

A operação foi solicitada pela PF e busca desvendar se Carlos Bolsonaro era um dos destinatários das informações obtidas ilegalmente pela 'Abin paralela'

Alexandre de Moraes e Carlos Bolsonaro
Alexandre de Moraes e Carlos Bolsonaro (Foto: STF | Renan Olaz/CMRJ)

247 - A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL). A ação foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sendo o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o responsável por assinar a autorização para os mandados, informa Daniela Lima, do g1.

A suspeita da Polícia Federal recai sobre a atuação da Abin durante o mandato de Jair Bolsonaro. A agência teria atuado como um braço de coleta de informações ilegais, sem autorização judicial. Além disso, a agência também teria sido apontada como fonte de informações falsas, posteriormente disseminadas por perfis de extrema direita com o intuito de difamar instituições e autoridades. Outra frente da investigação aponta que a Abin teria sido acionada para proteger os filhos de Bolsonaro.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/operacao-contra-carlos-bolsonaro-foi-autorizada-por-moraes-e-contou-com-apoio-da-pgr

Operação da PF que tem Carlos Bolsonaro como alvo mira núcleo político de esquema de espionagem ilegal na Abin

 

Políciais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de ligação com um esquema de espionagem ilegal de opositores do governo Bolsonaro

(Foto: Agência Brasil)

247 - A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) para apurar um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin),tem como foco o núcleo político suspeito de participação no caso. Os policiais federais estão cumprindo nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ, (1) Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1). Entre os alvos está o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

As investigações apontam que Carlos Bolsonaro é suspeito de receber informações da Abin através do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro. O próprio Ramagem também está sendo investigado, tendo sido alvo de busca e apreensão na semana passada. >>> PF apura se Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin paralela

Segundo o jornal O Globo, “no inquérito, a PF separou os suspeitos em cinco núcleos: PF, em que são investigados os policiais cedidos à Abin durante a gestão de Ramage; Alta Gestão, acerca da cúpula da pasta; Subordinados; Evento Portaria 157, sobre uma ação em que foram monitorados envolvidos com uma Organização Não-Governamental (ONG); e Tratamento Log, sobre os servidores que acessam o sistema da Abin”.

Alvo da PF, Carlos está na praia com Jair Bolsonaro

O esquema de espionage ilegal feito pela Abin veio a público em março do ano passado e revelou que a agência usava um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinadas por meio de seus aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro.  

Operação contra Carlos Bolsonaro foi autorizada por Moraes e contou com apoio da PGR

Após essa revelação, a Polícia Federal iniciou um inquérito que identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar opositores e críticos do da gestão Bolsonaro, incluindo governadores e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/operacao-da-pf-que-tem-carlos-bolsonaro-como-alvo-mira-nucleo-politico-de-esquema-de-espionagem-ilegal-na-abin