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terça-feira, 31 de outubro de 2023

O Império quer mais sangue de palestinos derramados

Blinken alerta contra cessar-fogo em Gaza e fala em risco de ajuda humanitária chegar ao Hamas

Segundo o secretário de Estado dos EUA, um cessar-fogo daria ao Hamas a oportunidade de ‘repetir o que fez’ em 7 de outubro

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão palestina 24/10/2023 O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão palestina 24/10/2023 (Foto: REUTERS)

(Sputnik) – O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse nesta terça-feira (31) que um cessar-fogo em Gaza daria ao Hamas a oportunidade de potencialmente repetir seus ataques a Israel.

“Ao se falar em cessar-fogo, neste momento, você está absolutamente certo, isso simplesmente consolidaria o que o Hamas foi capaz de fazer e permitiria que permanecesse onde está, e potencialmente repetisse o que fez em outro dia. Isso não é tolerável”, disse Blinken durante uma audiência do Comitê de Apropriações do Senado.

Blinken disse ainda que Washington acredita que a ajuda humanitária enviada a Gaza de alguma forma pode acabar nas mãos do Hamas. No entanto, ele acredita que a grande maioria da assistência chegará às pessoas necessitadas.

“Posso prometer a este comitê que haverá uma entrega de 100% aos destinatários designados? Não, inevitavelmente haverá algum desvio. Ainda não o vimos até agora, mas acho que temos que antecipar isso. No entanto, a esmagadora maioria da assistência até agora está chegando às pessoas que precisam dela, e precisamos de mais”, afirmou Blinken durante uma audiência no Senado.

Até o momento, nem as Nações Unidas nem Israel viram evidências da assistência humanitária sendo desviada para o Hamas ou qualquer outro ator na região, acrescentou Blinken.

Mais de 130 caminhões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza do Egito através da passagem de fronteira de Rafah desde 21 de outubro, conforme informou o jornal egípcio Shorouk na segunda-feira, citando o chefe do Crescente Vermelho Egípcio em Sinai do Norte, Raed Abdel Nasser.

Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. O bloqueio foi posteriormente aliviado para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A escalada do conflito resultou em milhares de pessoas mortas e feridas de ambos os lados.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/blinken-alerta-contra-cessar-fogo-em-gaza-e-fala-em-risco-de-ajuda-humanitaria-chegar-ao-hamas

 

O Parlamento Brasileiro parece que está tentando minar o Governo Lula

Por Jacinto Pereira

A chamada Imprensa corporativa se incomoda quando o Governo Lula fala que será difícil fechar o ano fiscal com zero déficit fiscal, mas não fala nada quando o Congresso propõe renúncia fiscal para todos os município com menos de 142 mil pessoas

Explicando melhor:  Os parlamentares querem responsabilidade fiscal por parte do Poder Executivo, mas não param de arranjar penduricalhos para gastar verbas orçamentárias e de forma impositiva, ou seja, que o governo é obrigado a pagar, mesmo que as verbas orçamentárias já estejam chanceladas para outras despesas. Já existem: Emendas individuais, emendas de bancada e agora criaram as emendas de lideranças, e todas serão impositivas. para completar, eles aprovaram isenção fiscal para os municípios com menos de 142mil pessoas. Só essa última, se sancionada, dará um rombo nas contas públicas de 19 bilhões de reais. Estão tentando todo dia, enfraquecer cada vez mais os poderes do Executivo. Querem mesmo é mandar nas verbas orçamentarias. Ou seja: querem que o Poder Executivo seja apenas o órgão arrecadador, enquanto o parlamento se torna o órgão gestor das verbas arrecadadas. Mas isso não é divulgado pelo PIG - Partido da Imprensa Golpista, não divulga para o Povo Brasileiro não reaja.

 

13 anos da eleição da primeira mulher para o cargo de presidente de nosso Brasil

 por Jacinto Pereira

Hoje faz 13 anos que elegemos pelo partido 13, a primeira mulher para o cargo de Presidente do Brasil, uma petista honesta a toda prova. Aliás, ela foi tirada da presidência no seu segundo mandato, através de um golpe perpetrado após ela não aceitar se corromper.

8.525 palestinos morreram em ataques israelenses em Gaza desde 7 de outubro, diz Ministério da Saúde

8.525 palestinos morreram em ataques israelenses em Gaza desde 7 de outubro, diz Ministério da Saúde: Segundo a pasta, 3.542 crianças foram mortas desde o início do conflito

"Ano de 2023 está sendo exitoso. Conseguimos fazer quase que um milagre", diz Lula

"O PIB vai crescer três vezes mais do que o FMI previa no começo do ano. (...) Esse país vai acontecer agora", declarou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente Lula (PT), na edição do Conversa com o Presidente desta terça-feira (31), classificou o primeiro ano de seu terceiro governo como “exitoso”: “nós conseguimos fazer quase que um milagre”. Ele pontuou que herdou a administração federal “semi-destruída” do ponto de vista de políticas públicas. “E nós já recuperamos praticamente todas as políticas públicas de inclusão social que tinham dado certo no Brasil. Depois fizemos o PAC, depois recuperamos a imagem do Brasil no exterior e agora, a partir de 2024, é viajar o Brasil, conversar com o povo, fazer investimento na educação, no Ensino Médio, na saúde, na geração de emprego, na cultura. Agora eu vou me dedicar a viajar o Brasil, a conversar com prefeitos, com governadores, com sindicalistas, com a juventude, para que a gente possa colocar o Brasil definitivamente no centro da democracia”. A fala do presidente sobre viagens pelo Brasil vem após pesquisa Quaest revelar uma insatisfação entre a população pelas viagens internacionais de Lula, consideradas por alguns como excessivas. >>> Lula sanciona lei que prevê pensão especial para órfãos de feminicídio

Lula também destacou a normalização das relações entre as instituições e disse que mais benefícios desta política serão percebidos com o tempo. “Nosso papel é recuperar as instituições, estabelecer a normalidade na relação com o Congresso, com a Suprema Corte, com o Poder Judiciário como um todo, e cada um cumprir com a sua função. É isso que estamos fazendo e é por isso que o ano de 2023 está sendo exitoso. Obviamente que quando você planta um pé de fruta, não vai dar fruta no meio do ano que você planta. Às vezes demora um pouco. Mas o que nós já plantamos nós vamos começar a colher, agora muita coisa já está sendo colhida. Só para ter ideia, esse ano, possivelmente, a gente chegue no final do ano a dois milhões de empregos com carteira profissional assinada, o que é importante. Esse ano o PIB vai crescer três vezes mais do que o FMI previa no começo do ano. Esse ano o que a gente vai perceber é que já melhorou a qualidade da saúde, já está melhorando a integração, já anunciamos escolas de tempo integral, bolsa para estudantes de classe média, já vamos criar uma universidade de matemática no Rio de Janeiro, vamos levar o ITA para o Ceará. Ou seja, vamos voltar a fazer esse país ser o país efetivamente do presente, não do futuro. Esse país vai acontecer agora”

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/ano-de-2023-esta-sendo-exitoso-conseguimos-fazer-quase-que-um-milagre-diz-lula

 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

domingo, 29 de outubro de 2023

Israel já assassinou mais de 8 mil palestinos e feriu mais de 19 mil

Israel já assassinou mais de 8 mil palestinos e feriu mais de 19 mil: Genocídio na Faixa de Gaza tem sido intensificado nos últimos dias

Crianças são operadas sem sedação por falta de anestésicos na Faixa de Gaza, alerta ONG

Faixa de Gaza
Faixa de Gaza (Foto: Reuters)

247 - Chefe da missão da Organização Não Governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF), Léo Cans afirmou que, na Faixa de Gaza, crianças estão sendo submetidas a operações cirúrgicas sem produtos anestésicos. "Às vezes, para certas operações, é sem anestesia mesmo", afirmou durante entrevista à AFP. O MSF tem cerca de 230 profissionais.

O integrante da ONG relatou a operação, esta semana, de "uma criança de 10 anos, que teve que amputar metade do pé esquerdo sob semi-sedação, no chão do hospital, no corredor, porque todas as salas de cirurgia estavam lotadas". "Faltam narcóticos, faltam sedativos, faltam opioides. Fazemos muitas operações com meia dose de sedativo, o que é terrível", complementou.

A Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução que pede trégua humanitária em Gaza. O grupo islâmico Hamas afirmou que 8 mil pessoas morreram no território desde o início da guerra, no dia 7. Entre os israelenses, há cerca de 1.400 vítimas. O governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou que o país foi atacado no último dia 7 por integrantes do Hamas.

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/criancas-sao-operadas-sem-sedacao-por-falta-de-anestesicos-na-faixa-de-gaza-alerta-ong

 

sábado, 28 de outubro de 2023

LULA DAY! Lula, o estadista, com Paulo Okamoto e Renecéya de Mello | Pod...

Sul Global versus o resto: como o conflito Israel-Palestina escancarou a impotência do Ocidente?

As pessoas agitam bandeiras palestinas enquanto se manifestam em apoio aos palestinos em Los Angeles, Califórnia, em 21 de outubro de 2023, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o Hamas - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2023

Com a eclosão do conflito Israel-Palestina, o Ocidente mais uma vez sofreu um choque com a reação dos países do Sul Global, ao não embarcarem em uma defesa incondicional das ações israelenses na Faixa de Gaza. A situação demonstrou mais uma vez – e de forma escancarada – a impotência do Ocidente em controlar a narrativa global.
Vale lembrar que, contrariando também as expectativas ocidentais, os países do Sul Global – em sua maioria – permaneceram neutros diante das ações da Rússia no âmbito de sua operação militar especial iniciada em 2022, evidenciando a incapacidade do Ocidente de arregimentar a opinião pública internacional.
Isso porque o Sul Global por repetidas vezes expôs a hipocrisia dos países ocidentais quando dizem defender os princípios do direito internacional, quando eles mesmos são os principais violadores desse direito.
Afinal, alguém poderia dizer quais foram os países europeus que aplicaram sanções aos Estados Unidos após a invasão do Iraque em 2003? Ou então, quais empresas europeias e americanas deixaram a França ou o Reino Unido após suas operações agressivas em países como Síria e Líbia após a Primavera Árabe? Ou qual dos países ocidentais demonstrou consternação com a aplicação de sanções econômicas unilaterais sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU?
Protesto em apoio ao povo palestino no Líbano, próximo à Embaixada dos Estados Unidos. Beirute, 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2023
Panorama internacional
Analistas: Sul Global tem papel essencial para processo de paz no conflito entre Israel e Palestina
Tal retaguarda, por sua vez, foi reforçada por uma declaração conjunta emitida pelos próprios americanos, juntamente da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, logo após o dia 7, em que demonstraram apoio irrestrito a Israel. Na ocasião, o Ocidente foi inequívoco em sua condenação às ações extremadas do Hamas, ao mesmo tempo em que deram carta branca às autoridades israelenses para que executassem o que, aos olhos do mundo, tem sido uma resposta altamente desproporcional e destrutiva do ponto de vista humanitário.
Enquanto isso, a Rússia, apoiada pelo Mundo Árabe, pela própria Palestina e pelo Sul Global, buscou no âmbito do Conselho de Segurança da ONU uma solução negociada para a crise no Oriente Médio, através de propostas de resolução pedindo a imediata implementação de um cessar-fogo humanitário entre Israel e as forças atuantes na Palestina.
Bandeiras dos EUA e de Israel, 16 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023
Panorama internacional
Sul Global acusa Ocidente de hipocrisia por apoiar ucranianos e não ajudar palestinos, diz mídia
Pelo contrário, as elites políticas em Bruxelas e em Washington têm apostado suas fichas em uma ilusória possibilidade das forças ucranianas vencerem a Rússia no campo de batalha, o que já se mostrou inviável, dado o fracasso da contraofensiva de Kiev iniciada em junho desse ano. Aqui também o Sul Global se separou em definitivo do Ocidente, ao pedir por uma solução de paz no Leste Europeu, o que não parece estar nos planos de lobbies poderosos como o do complexo militar industrial americano.
Seja como for, após as tentativas frustradas no âmbito do Conselho de Segurança em se chegar a uma solução pacífica para o atual conflito Israel-Palestina, o mundo passou a testemunhar uma sequência de tragédias na região, como foi o caso do ataque ao Hospital al-Ahli (na Faixa de Gaza) do dia 17, vitimando centenas de civis e inocentes.
Desde então, Israel tem tentado atribuir a culpa pelo ataque ao grupo Hamas, entretanto essas afirmações gozam de pouca credibilidade perante o Sul Global, e sobretudo no Mundo Árabe por conta da flagrante disparidade no número de mortes entre civis israelenses e palestinos após o início da resposta do governo de Tel Aviv aos ataques do dia 7.
Não sem razão, protestos eclodiram no Mundo Árabe (a exemplo de países como Jordânia, Líbano, Tunísia, Líbia e Iêmen), no Sul Global e em diversas partes da Europa em favor da Palestina e desfavoráveis às ações desproporcionais tomadas por Israel no âmbito do conflito.
Por certo, se a crise na Ucrânia já havia exposto divisões bastante claras na comunidade internacional, a mais recente crise no Oriente Médio culminou por consolidá-las. Hoje, podemos dizer que o mundo se encontra verdadeiramente dividido entre o Sul Global e o resto.
Potências emergentes na Ásia, África e América Latina não mais compartilham das narrativas ocidentais a respeito dos principais problemas internacionais vigentes e não mais estão dispostas a seguir a cartilha europeia e norte-americana sobre como devem se conduzir perante esse ou aquele acontecimento específico.
Participantes da Cúpula Internacional da Paz posam para uma foto de grupo na Nova Capital Administrativa, nos arredores do Cairo, Egito, 21 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2023
Panorama internacional
Cúpula no Egito sobre conflito Israel-Palestina termina sem acordo e evidencia polarização21 de outubro, 13:50
Não estamos vivendo mais na década de 1990. Mesmo na Europa, a simpatia da sociedade aos apelos de diversas lideranças políticas locais em favor de Israel tem se mostrado cambaleante, como pode ser visto pelos protestos populares em apoio à causa palestina.
Focado em defender seus interesses geopolíticos a quaisquer custas, o Ocidente jogou por terra sua credibilidade e agora é incapaz de conduzir a opinião pública global, ainda que detenha o controle das principais redes sociais e dos principais conglomerados de mídia.
A razão desse fracasso se deve ao senso de superioridade do Ocidente e à frequente imposição pela força de suas agendas ao restante do mundo, fórmula essa que esgotou sua eficácia há muito tempo. Hoje, a situação é outra. Hoje, é preciso lidar com uma multiplicidade de novos atores emergentes, oriundos das mais diversas partes do globo, e levar em consideração suas opiniões sobre os principais problemas internacionais da atualidade.
Em outras palavras, como o conflito Israel-Palestina terminou por demonstrar, o século XXI será marcado não mais pelo famigerado West versus Rest (Ocidente versus o resto), mas sim pelo Sul Global versus o resto.
As opiniões expressas neste artigo podem não coincidir com as da redação.
 
Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20231027/sul-global-versus-o-resto-como-o-conflito-israel-palestina-escancarou-a-impotencia-do-ocidente-31104671.html

 

Secretário-geral da ONU condena "escalada sem precedentes" após incursão do Exército de Israel em Gaza

Secretário-geral da ONU condena "escalada sem precedentes" após incursão do Exército de Israel em Gaza: "Fui surpreendido por uma escalada sem precedentes dos bombardeamentos e dos seus impactos devastadores, minando os referidos objetivos humanitários", disse Guterres

Manifestantes vão às ruas em várias partes do mundo e protestam em favor da causa palestina (vídeo)

Manifestantes vão às ruas em várias partes do mundo e protestam em favor da causa palestina (vídeo): Foram registrados atos em continentes como Europa e Ásia

EUA poem em prática o dito popular: "Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço"

por Jacinto Pereira
 
EUA que sempre exigiram dos outros países o respeito a liberdade de imprensa, quer eliminar o Julian Assange, apoia o estado de Israel no seu massacre na Faixa de Gaza, que entre as vítimas fatais já morreram mais de 20 jornalistas, pressionou o Qatar a censurar a rede de notícias Al Jazeera e agora manda prender em seu território, judeus que se manifestam em favor do povo palestino e contra o genocídio em Gaza. Vejam a matéria no endereço seguinte: https://www.brasil247.com/mundo/centenas-de-judeus-sao-presos-nos-estados-unidos-por-se-manifestar-em-favor-da-paz

 

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Os mecanismos da guerra híbrida: como o Ocidente influencia movimentos antigoverno pelo mundo?

Confrontos entre policiais e manifestantes pró-europeus no Maidan em Kiev, na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2023

Especiais
O conflito na Ucrânia suscitou extensos debates sobre guerras híbridas, presentes sobretudo na mídia e nas redes sociais, cujo intuito visa influenciar opiniões ao redor do mundo. Longe de ser um fenômeno novo, esse tipo de tática tem sido largamente usado pelo Ocidente ao longo dos últimos anos para desestabilizar governos e países inteiros.
Quando entende ser conveniente, o Ocidente é capaz de suscitar movimentos sociais antigoverno em países insubmissos aos seus ditames, por meio de seu controle dos maiores veículos de comunicação e mídia, além do financiamento de organizações não governamentais.
Como de praxe, as populações destes países, sem entender o grau de manipulação no qual foram implicadas, começam a sair às ruas de forma a demandar mudanças de regime, sem mesmo prever a instabilidade política que se avizinha. Todo esse processo é guiado por uma forte campanha midiática no sentido de incentivar uma determinada compreensão da realidade doméstica, em favor dos interesses das principais potências ocidentais.
Cidade russa de Ulianovsk recebe jornalistas e especialistas em comunicação durante o 3º Campo da Juventude do BRICS, no dia 2 de agosto de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2023
Panorama internacional
Notícias sobre a Rússia no Brasil são filtradas por interesses hegemônicos dos EUA, diz jornalista
 Inicialmente, crises econômicas e sociais são o estopim para uma ação coordenada entre essas redes, a mídia ocidental e organizações não governamentais que, por meio de sua operação sincronizada, induzem a população a adotar slogans estranhos às suas realidades locais e, no limite, contribuindo para a derrubada de governos legítimos.
Ao passo que tais manifestações amadurecem e ganham corpo, elas se convertem em ataques disruptivos de grandes proporções às autoridades estabelecidas, resultando em crises políticas duradouras, mesmo após a "desejada" mudança de regime.
Antes e durante tais crises, a chamada "guerra informacional" se instaura, demonizando os líderes do país e suas políticas, sem que eles tenham a chance de alcançar um compromisso com as forças de oposição. Foi esse, por exemplo, o cenário predominante no Norte da África e Oriente Médio durante a Primavera Árabe de 2011 e, de modo ainda mais evidente, nas crises políticas da Ucrânia de 2004 e, anos depois, em 2014, que sedimentou a derrocada daquele país para o caos.
A deterioração das condições políticas nestas regiões, por sua vez, serviu de alerta a autoridades, tanto na Rússia como na China, sobre os perigos de uma possível ampliação dessa atuação insidiosa em seus próprios territórios, dado que ambos os países são criticados pelo Ocidente por não seguirem determinados parâmetros – pseudo-universais – de democracia e de respeito aos direitos humanos.
Um empregado limpa o pó do chão na sede da Agência Central de Inteligência (CIA) em Langley, Virgínia, 3 de março de 2005. - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2023
Panorama internacional
Relatório chinês: CIA está por trás de ataques de hackers e revoluções coloridas por todo o mundo
Afinal, foi justamente na esteira dos protestos oriundos da Primeira Árabe que começaram a se observar movimentações de igual natureza dentro da própria Rússia em dezembro de 2011, que visavam contestar os processos eleitorais no país. Tal tentativa foi acompanhada de perto pelo governo russo, que logo entendeu o que estava acontecendo, a saber, de que tais movimentações nada mais eram do que uma manifestação da interferência externa nos assuntos domésticos do Estado.
Deste modo, ao refletirem sobre os resultados inglórios da Primavera Árabe (vide Síria, Egito e Líbia), assim como da instabilidade econômica e social causada após as "revoluções coloridas" no espaço pós-soviético, a Rússia empreendeu sérios esforços para proteger sua soberania e evitar que semelhante caos se instalasse em seu próprio território. Diante de tal percepção, as elites russas, e em certa medida também as elites chinesas, solidificaram estratégicas para evitar que suas populações fossem alvo da influência de atores externos, sobretudo dos países ocidentais.
Não à toa, russos e chineses começaram a demonstrar uma maior coordenação para defesa de seus governos e de seus sistemas políticos, além de impedirem a ação intervencionista do Ocidente em outras partes do globo, como no caso da Síria. Não por acaso, quando discussões iniciais a respeito da criação de uma zona de exclusão aérea na Síria foram levantadas ainda em 2013, Moscou deixou bem claro que usaria seu poder de veto para brecar tais iniciativas. O que dizer então das insinuações da mídia ocidental de que o governo sírio teria usado armas químicas contra sua própria população em meados de 2013?
Conforme demonstrado pela Rússia, muitas das filmagens de crianças sendo atendidas após supostos ataques químicos nada mais eram do que encenações teatrais no intuito de causar comoção em audiências internacionais, justificando assim uma intervenção direta no país árabe. Em 2014, por sua vez, quando adveio o famigerado Euromaidan em Kiev, já estava bem claro para qualquer observador mais atento que o papel de potências externas através justamente da mídia e de ONGs locais foi preponderante para o acirramento dos protestos, que, no final das contas, culminou num ilegítimo golpe de Estado e na desestabilização da Ucrânia nos anos seguintes.
Em suma, organizações não governamentais financiadas pelo exterior, promessas de apoio logístico a manifestações públicas antigoverno, campanhas de mídia que visam demonizar autoridades locais e processos de sedução – sobretudo da população jovem – em torno de slogans vazios são as principais armas da guerra híbrida utilizada pelo Ocidente para atingir seus objetivos geopolíticos. A lição que fica então é: aos Estados que tomarem nota disso, maiores serão as chances de evitar cair no abismo.
As opiniões expressas neste artigo podem não coincidir com as da redação.
 
Fonte:  https://sputniknewsbr.com.br/20230825/os-mecanismos-da-guerra-hibrida-como-o-ocidente-influencia-movimentos-antigoverno-pelo-mundo-30044936.html

 

Assembleia da ONU aprova resolução que pede trégua humanitária na Faixa de Gaza

O documento “pede uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada, levando a um cessar das hostilidades”

  • Pomba voa sobre os destroços de casas destruídas por ataques israelenses, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza Pomba voa sobre os destroços de casas destruídas por ataques israelenses, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

NAÇÕES UNIDAS, 27 de outubro (Sputnik) – A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira uma resolução apresentada pela Jordânia pedindo uma trégua humanitária no conflito entre Israel e Gaza, conforme relatou um correspondente da Sputnik.

A resolução foi adotada por uma votação de 120 a favor,14 contra e com 45 abstenções.

A resolução “pede uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada, levando a um cessar das hostilidades.” Ela também insta a um “acesso humanitário imediato, pleno, sustentado, seguro e sem impedimentos” para as Nações Unidas e outras agências humanitárias.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/assembleia-da-onu-aprova-resolucao-que-pede-tregua-humanitaria-na-faixa-de-gaza

 

Brasil e Paraguai firmam acordo para combater o crime organizado e a corrupção

Assinatura do Compromisso de Assunção contra Corrupção e o Crime Organizado em 27 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2023

© Foto / Divulgação/ Presidência do Paraguai

Os governos do Paraguai e do Brasil assinaram nesta sexta-feira (27) o Compromisso de Assunção Contra a Corrupção e o Crime Organizado. O acordo foi assinado em Assunção, capital paraguaia, entre o ministro da Justiça e Segurança Pública brasileiro, Flavio Dino, e o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Os detalhes do compromisso serão acertados no próximo 9 de novembro, no Brasil, que incluem intercâmbio de leis e treinamento de pessoal no enfrentamento ao narcotráfico, ao contrabando de armas, à lavagem de dinheiro e à corrupção.

De acordo com o Ministério da Justiça, a cooperação contempla troca de informações em relação a condenados e ações coordenadas entre as polícias federais dos dois países, além de ações para a política penitenciária.

“Esse compromisso não é apenas a reiteração de princípios, é um compromisso que tem dimensão prática. Tem agenda, temas, metas e datas para concretizar esse desafio em áreas que nos desafiam reciprocamente. Precisamos atuar unidos para combater um bloco formado pelas organizações criminosas. Estamos aqui para aprender, compartilhar e nos colocar à disposição do Governo do Paraguai”, declarou Dino.

O governador do Maranhão, Flávio Dino. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 26.10.2023

Notícias do Brasil

Lei deve mudar para tipificar facções criminosas como terroristas, defende ministro Flávio Dino

Ontem, 20:32

Segundo o presidente paraguaio “essa aliança fortalecerá a cooperação para lutarmos juntos e com mais força contra esses flagelos que causam tantos danos na região”, escreveu o presidente paraguaio na rede social.

Houve ainda uma reunião do Comando Bipartite para fortalecer ações de segurança nas cidades de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Departamento Amambay, que fazem fronteira. O Comando foi criado em 2021 e é um mecanismo de cooperação policial internacional entre as forças policiais responsáveis pela repressão e prevenção da criminalidade transnacional, no caso do Brasil, a Polícia Federal, e do Paraguai, a Polícia Nacional.

 

Censo 2022: mulheres são maioria em todas as regiões pela primeira vez

Rio de Janeiro é o estado com menor proporção de homens do país

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Por Rafael Cardoso, repórter da Agência Brasil - As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

“As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.

Unidades da Federação - A análise por Unidades da Federação mostra que o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.

Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal (91,1), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

Municípios - O Censo 2022 também leva em consideração o sexo da população em cada município. E os números mostram que o número de habitantes em cada um deles influencia diretamente na diferença entre homens e mulheres. Quanto mais populosos, maior é a presença feminina.

Nos municípios com até 5 mil habitantes, a razão de sexo é, em média, de 102,3 homens para cada 100 mulheres. Entre 5 mil e 10 mil habitantes, o indicador fica em 101,4. Entre 10 mil e 20 mil, 100,3. As mulheres começam a ser maioria naqueles que têm entre 20 mil e 50 mil: razão de sexo é 98,4. Entre 50 e 100 mil, 96,2. Entre 100 mil e 500 mil, 93,3. E para aqueles que possuem mais de 500 mil, o indicador é 88,9.

Na lista dos municípios brasileiros com a maior razão de sexo, nove dos dez primeiros são do estado de São Paulo. O líder é Balbinos, que fica na Região Geográfica de Bauru, e tem 443,64 homens para cada 100 mulheres. Na sequência vêm Lavínia-SP (286,63), Pracinha-SP (250,27), Iaras-SP (209,51), Álvaro de Carvalho-SP (204,5), Pacaembu-SP (195,35), São Cristóvão do Sul-SC (184,57), Florínea-SP (181,92), Serra Azul-SP (178,54) e Marabá Paulista-SP (165,72).

“Esse número maior de homens vai acontecer em muitos municípios com uma população carcerária grande. Ela é contada por meio dos domicílios coletivos no Censo Demográfico e, em Balbinos e outros municípios principalmente de São Paulo, a razão de sexo vai ser muito alta por causa dessa população que vive em presídios masculinos”, disse Izabel Guimarães.

Entre os municípios com menor razão de sexo, o destaque é Santos, em São Paulo, com 82,89 homens para cada 100 mulheres. Logo vêm Salvador-BA (83,81), São Caetano do Sul-SP (84,09), Niterói-RJ (84,53), Aracaju-SE (84,81), Recife-PE (84,87), Olinda-PE (84,89), Porto Alegre-RS (85,24), Vitória-ES (86,18), Águas de São Pedro-SP (86,45).

infografico

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/censo-2022-mulheres-sao-maioria-em-todas-as-regioes-pela-primeira-vez-jdyxpxuv

 

Leo ao Quadrado - 27.10.2023

Profecia fácil de fazer, analizando a Geopolítica atual

Dia 16 deste mês postei no twitter (que agora é X) o enunciado abaixo e fui muito criticado, disseram que eu estava falando besteira. 

Jacinto Pereira de Souza
Joe Baiden vai perde muitos votos pelo seu apoio ao massacre cometido por Israel ao Povo Palestino. O mesmo vai acontecer com governos europeus apoiadores do governo opressor de Israel contra os palestinos

 Hoje já está circulando a matéria que você pode ler em seguida e tirar suas próprias conclusões, se eu falei besteira ou não:

Biden sente o impacto da repercussão negativa do genocídio em Gaza

Casa Branca muda o tom sobre ações devastadoras de Israel contra a população palestina

U.S. President Joe Biden holds a bilateral meeting with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on the sidelines of the 78th U.N. General Assembly in New York City, September 20, 2023. REUTERS/Kevin Lamarque
U.S. President Joe Biden holds a bilateral meeting with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on the sidelines of the 78th U.N. General Assembly in New York City, September 20, 2023. REUTERS/Kevin Lamarque (Foto: Kevin Lamarque)

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua equipe mudaram significativamente seu tom sobre a guerra de Israel contra os palestinos nos últimos dias, passando do apoio irrestrito a Israel para enfatizar a necessidade de proteger os civis palestinos em Gaza antes da invasão terrestre israelense em Gaza, destaca reportagem da Reuters.

Biden não mudou a sua crença fundamental de que Israel tem o "direito e a responsabilidade de se defender" após o ataque do Hamas de 7 de outubro. Mas o rápido aumento do número de mortos palestinos, a dificuldade de libertar reféns detidos pelo Hamas e um clamor cada vez mais veemente das nações árabes, dos aliados europeus e de alguns americanos no país, levaram a equipe de Biden a apoiar uma "pausa humanitária" nos ataques de Israel e a concentrar-se na obtenção de ajuda para os palestinos, dizem várias fontes dentro e fora da administração. 

Um funcionário da Casa Branca disse que a mudança de tom se baseou “nos fatos reais” em Gaza, com o agravamento da crise humanitária e nas “conversas da equipe de Biden com países ao redor do mundo”.

Tem havido um cabo de guerra nos bastidores entre Biden e seus conselheiros sobre a mensagem dos EUA, disse um ex-funcionário que está em contato com autoridades.

“Vimos uma espécie de evolução de um abraço incondicional e total a Israel para um pouco mais de nuances”, disse o ex-funcionário.

A administração não esperava que as baixas palestinas aumentassem tão rapidamente – agora mais de 7.000 mortos em Gaza, dizem as autoridades locais – ou que a situação humanitária se deteriorasse tão rapidamente, disse um funcionário dos EUA sob condição de anonimato.

"Penso que o enquadramento mudou claramente, sem surpresa, em resposta às novas circunstâncias e ao que parece ser uma catástrofe iminente ainda maior, caso os israelenses se movam para Gaza com uma grande campanha", disse Aaron David Miller, especialista em Oriente Médio do Carnegie Doação para a Paz Internacional.

Biden, de 80 anos, evoluiu face a uma desafiante candidatura à reeleição em 2024, às ameaças de alguns possíveis apoiantes de reter os seus votos devido à sua falta de apoio aos palestinos e ao aviso do ex-presidente Barack Obama de que as ações de Israel poderiam ser um tiro pela culatra.

As autoridades israeleses e seus apoiadores norte-americanos expressaram, em privado, à Reuters a preocupação de que, à medida que mais tempo passa desde o 7 de Outubro, mais o foco do mundo estará na morte e na destruição causada pelo ataque israelense a Gaza.

Os assessores de Biden estão pedindo aos seus homólogos israelenses que dediquem mais tempo para pensar cuidadosamente sobre sua estratégia antes de uma invasão terrestre em grande escala, disse uma fonte dos EUA.

Autoridades dos EUA alertaram que elaborar os detalhes de tal estratégia "na hora", como foi frequentemente o caso dos EUA nos estágios iniciais da guerra do Iraque, seria um erro, acrescentou a fonte.

Os conselheiros militares dos EUA enviados para a região estão instando os homólogos israelenses a serem cautelosos porque qualquer força invasora enfrentará terreno de combate difícil e um labirinto de túneis e edifícios cheios de armadilhas que poderiam aumentar as baixas entre soldados israelenses e civis de Gaza. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/biden-sente-o-impacto-da-repercussao-negativa-do-genocidio-em-gaza

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Exército prende 17 militares por falha na fiscalização e pede prisão preventiva de 6 suspeitos por furto de metralhadoras

Justiça Militar não emitiu decisões sobre as prisões preventivas. Em caso de decretação, os militares serão encaminhados ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco

(Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - O Exército Brasileiro prendeu administrativamente 17 militares por falhas na fiscalização que resultou no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. Segundo o G1, a instituição também pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de outros seis militares de diversas patentes que teriam participado ativamente do furto do material bélico.

"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que 17 (dezessete) militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) cumprem punição disciplinar, sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento", disse o Exército em nota.

Ainda conforme a reportagem, as prisões administrativas, que variam de um a 20 dias de detenção, começaram a ser efetuadas no próprio Arsenal de Guerra, mas caberá ao comandante da unidade decidir se eles ficarão em celas ou apenas proibidos de deixar o quartel, com a possibilidade de continuar o trabalho durante o período.

A Justiça Militar não emitiu decisões sobre as prisões preventivas solicitadas. Em caso de decretação, os militares serão encaminhados ao 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco.

O roubo, que teria ocorrido durante o feriado de 7 de setembro, envolveu o desligamento intencional da energia elétrica, com a desativação das câmeras de segurança. Peritos encontraram impressões digitais de militares nas áreas afetadas. Apesar da recuperação de 17 metralhadoras em operações recentes, quatro armas ainda estão desaparecidas.

Fonte:  https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/exercito-prende-17-militares-por-falha-na-fiscalizacao-e-pede-prisao-preventiva-de-6-suspeitos-por-furto-de-metralhadoras

 

DIRETO DA PALESTINA - HELOÍSA VILLELA NO ICL NOTÍCIAS

O Centrão está chantajeando o Governo Lula e por conseguinte, o Povo Brasileiro

por Jacinto Pereira

A Caixa Econômica Federal foi entregue pelo governo como moeda de troca pela aprovação da cobrança de impostos sobre os fundos exclusivos, utilizados por indivíduos super-ricos, e das empresas offshore. Foi a forma encontrada pelo Governo Lula para cumprir uma promessa de campanha, que era: "colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda". Os deputados do Centrão, vem chantageando o Governo  na hora de votar matérias importantes para concretizar o projeto de governo apresentado por Lula na campanha e que foi aprovado nas urnas. Além da Caixa, o Centrão, sob a liderança de Artur Lira,  já abocanhou o Incra, a Codevasf, CBTU e o Denocs. A todo momento o Centrão tenta retirar direitos dos trabalhadores e impedir aprovação de políticas públicas que beneficiam as camadas mais vulneráveis da Sociedade Brasileira. Em tese, os deputados deveriam  defender os interesses do Povo em suas votações no parlamento. Mas, eles fazem exatamente o contrário disso. Eu estou decepcionado mesmo é com quem votou nesses congressistas que agem contra os interesses do nosso Governo Progressista e do povo brasileiro.

 

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Governo Lula é aprovado por 53% dos brasileiros, aponta pesquisa Ipespe

A pesquisa ainda traz outros dados relevantes sobre a percepção pública. 70% dos entrevistados têm a esperança de ver uma melhoria em sua renda

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - Pesquisa realizada pelo Ipespe em parceria com a Febraban indica que o governo do presidente Lula continua sendo aprovado por mais da metade dos brasileiros. Segundo o estudo, a aprovação atual é de 53%, marcando o segundo maior índice de satisfação desde o início da série histórica desse levantamento.

Em comparação com os dados divulgados em setembro, houve uma diminuição de 2 pontos percentuais na aprovação, que naquele mês estava em 55%. Já o índice de desaprovação apresentou uma elevação de dois pontos, alcançando agora 40%. A variação está dentro da margem de erro da pesquisa.

A pesquisa ainda traz outros dados relevantes sobre a percepção pública. Quase metade dos entrevistados (48%) acredita que o Brasil está em uma situação melhor este ano sob a gestão de Lula, em comparação a 2022, quando Jair Bolsonaro ocupava o Palácio do Planalto. Enquanto isso, a parcela que acredita que o cenário se manteve estável caiu 3 pontos, chegando a 30%. A opinião de que houve uma piora oscilou ligeiramente, de 19% para 20%.

Quando se trata de expectativas econômicas pessoais, a pesquisa revela um otimismo contínuo: 70% dos entrevistados têm a esperança de ver uma melhoria em sua renda ou da sua família até o final do ano. Apenas 8% antecipam uma piora, enquanto 20% acreditam que sua situação financeira permanecerá a mesma.

O levantamento divulgado nesta terça-feira (24) foi realizado entre os dias 12 e 16 de outubro e conta com 2 mil entrevistas por telefone. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95,5%.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/governo-lula-e-aprovado-por-53-dos-brasileiros-aponta-pesquisa-ipespe

 

Senado aprova atualização da Lei de Cotas

O projeto aumenta as chances de ingresso dos cotistas raciais ao prever primeiramente a disputa pela ampla concorrência

Relator, Paulo Paim (PT-RS) comemora aprovação no Plenário
Relator, Paulo Paim (PT-RS) comemora aprovação no Plenário (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Agência Senado - O Plenário aprovou nesta terça-feira (24) o projeto que reformula o sistema de cotas no ensino federal. O PL 5.384/2020 prevê que, entre outras mudanças, os candidatos cotistas passarão a concorrer também nas vagas gerais, e apenas se não conseguirem nota para ingresso concorrerão às vagas reservadas. Além de aprimorar a política de cotas nas universidades públicas e institutos federais, o texto altera critérios socioeconômicos (que levam em conta a renda e a formação em escola pública) e identitários, que consideram cor, etnia ou deficiência para o ingresso facilitado em estabelecimentos federais de ensino superior ou de ensino médio técnico. O texto agora segue para sanção presidencial.

O projeto foi relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que manteve o texto aprovado na Câmara dos Deputados e rejeitou sete emendas apresentadas em Plenário à proposição. Qualquer alteração faria com que o projeto retornasse à Câmara, e a política de cotas não poderia ser aplicada pelo Ministério da Educação a partir de 1º de janeiro de 2024, explicou o relator.

Foi rejeitado requerimento de Carlos Portinho (PL-RJ) para que tivesse preferência na votação uma emenda de Plenário apresentada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que modificava integralmente a lei. A emenda estabelecia cotas nas instituições federais de ensino superior e técnico de nível médio apenas para estudantes oriundos de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita — mantendo o percentual de 50% das vagas, mas retirando a exigência de que os estudantes tenham cursado integralmente o ensino médio ou fundamental em escola pública. O texto alternativo também eliminava a reserva de vagas para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. 

O projeto foi aprovado com os votos contrários dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Cleitinho (Republicanos-MG), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Rogério Marinho (PL-RN).

Reserva de vagas

O projeto altera a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012), que reserva no mínimo 50% das vagas em universidades e institutos federais para pessoas que estudaram todo o ensino médio em escolas públicas. Segundo a norma, a distribuição racial das vagas ocorre dentro desse percentual, de forma que um aluno negro que estudou o ensino médio em escola particular, por exemplo, não é beneficiado.

Atualmente, metade de todas as vagas para alunos oriundos de escola pública é assegurada às famílias que ganham até 1,5 salário mínimo por pessoa. Pela proposta aprovada, a renda familiar máxima será de 1 salário mínimo (que hoje corresponde a R$ 1.320) por pessoa.

Das vagas reservadas a estudante de escola pública, o processo seletivo observará a proporção de indígenas, negros, pardos e pessoas com deficiência (PcD) da unidade da Federação, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Caso o projeto vire lei, os quilombolas também serão beneficiados.

O texto prevê uma futura metodologia para atualizar anualmente os percentuais de pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em relação à população de cada estado em até três anos da divulgação, pelo IBGE, dos resultados do Censo.

A proporção racial deve ser mantida tanto nas vagas destinadas aos egressos do ensino público de famílias com renda máxima de um salário mínimo quanto nas vagas dos estudantes de outras faixas de renda. 

O projeto aumenta as chances de ingresso dos cotistas raciais ao prever primeiramente a disputa pela ampla concorrência. Se o candidato não conseguir nota para aprovação nas vagas gerais, passará a concorrer às vagas reservadas.

A proposição também fixa avaliação do programa de cotas a cada dez anos, com a divulgação anual de relatório sobre a permanência e a conclusão dos alunos beneficiados. Os alunos optantes pela reserva de vagas que se encontrem em situação de vulnerabilidade social também serão priorizados no recebimento de auxílio estudantil.  

O texto já havia sido aprovado nas Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), sendo relatado por Paulo Paim nos dois colegiados.

Discussão

Ao defender a aprovação do projeto, Paulo Paim disse que a proposição contribui para a formação educacional dos brasileiros.

— A Lei de Cotas não é atividade perpétua, é transitória. Sonho em um dia poder dizer "não precisamos mais de Lei de Cotas". Antes da Lei de Cotas, as universidades tinham apenas 6% de pobres, vulneráveis, indígenas, pretos e pessoas com deficiência. Depois que surgiram as cotas, somos mais de 40%. É o Brasil negro, indígena, deficiente se encontrando na sala de aula — disse Paim.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, saudou a atuação política de Paulo Paim na elaboração da Constituição de 1988 e disse que o projeto contribui para o combate ao racismo no Brasil.

Líder da oposição, o senador Rogério Marinho ressaltou que o projeto prevê que a política de cotas será revista a cada dez anos, mas manifestou ressalva quanto essa iniciativa.

— Se tem que haver política de cotas, que seja uma política social e econômica, e não uma política racial que diferencia e aparta os brasileiros — afirmou.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG) disse que “os resultados das cotas são bons e o país conseguiu trazer para o ensino superior pessoas que não tiveram ao longo da vida oportunidades que os demais tiveram”.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) ressaltou que o projeto “foi relatado pela pessoa que mais tenha passado por bullying, por dificuldades para se formar, para estudar, e está aqui hoje como senador”, referindo-se a Paulo Paim.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu a adoção de políticas públicas para a população negra e para “todos os povos que influíram na construção do país”.

O senador Flávio Bolsonaro disse que o combate ao racismo “une o Senado inteiro”. Ele afirmou ainda que “racismo se combate com educação e punição, pois a impunidade é que é o combustível desse crime hediondo, bárbaro e covarde”.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apontou a necessidade da implantação de cotas no Brasil e a sua ampliação para vários outros setores da sociedade brasileira como forma de alcançar a igualdade no país.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) questionou “o que são dez anos da Lei de Cotas [quando comparados] a 300 anos de escravidão. “Dez anos não são suficientes para compensar o que essa população sofreu”, afirmou.

Também manifestaram apoio ao projeto os senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Alessandro Vieira (MDB-SE), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Flávio Arns (PSB-PR), além das senadoras Augusta Brito (PT-CE) e Leila Barros (PDT-DF).

Fonte: Agência Senado

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/senado-aprova-atualizacao-da-lei-de-cotas