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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Dilma: 'Brasil é maior que interesses individuais'

: <p>Cidade do México - México, 27/05/2015.Presidenta Dilma Rousseff, durante coletiva à imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR</p> Por meio de suas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff desejou um feliz 2016 aos brasileiros; Dilma disse que 2015 foi um ano difícil, mas afirmou esperar que o ano que se inicia será melhor, com a retomada dos ajustes nas contas públicas; "Acredito na força do nosso povo e na agenda que traçamos para o Brasil. #Feliz2016", disse; presidente destacou que 2016 será importante para o Brasil, uma vez que serão realizados os Jogos Olímpicos e, sem citar nomes, atacou a oposição, que pede seu impeachment; "O Brasil é maior do q interesses individuais e de grupos. Por isso devemos nos empenhar no essencial: um País forte p/ todos os brasileiros"
31 de Dezembro de 2015 às 18:26
247 - A presidente Dilma Rousseff escolheu o Twitter e o Facebook para desejar feliz 2016 aos brasileiros. Dilma disse que 2015 foi um ano difícil, mas afirmou esperar que o ano que se inicia será melhor, com a retomada dos ajustes nas contas públicas.
"Sei que tivemos um ano difícil, mas estou otimista com 2016. Acredito na força do nosso povo e na agenda que traçamos para o Brasil", disse Dilma em uma das postagens. Em seguida, ela defendeu a necessidade de reformas, mas sem dar detalhes: "A agenda de reformas do Estado vai aprofundar a democracia e fortalecer as bases do crescimento sustentável. #Feliz2016".
A presidente também destacou que 2016 será importante para o Brasil, uma vez que serão realizados os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Desejou ainda "esperança renovada de um Brasil justo, no caminho certo p/ um futuro melhor". E, sem citar nomes, atacou a oposição, que pede seu impeachment: "O Brasil é maior do q interesses individuais e de grupos. Por isso devemos nos empenhar no essencial: um País forte p/ todos os brasileiros".
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/211624/Dilma-'Brasil-é-maior-que-interesses-individuais'.htm

Piauí resume 2015: o ano do beijo Cunha-Temer

: Acossado pelas investigações da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou uma obsessão em sua mente: não cair sozinho; assim, ele fechou um pacto com o vice Michel Temer para levar adiante o impeachment da presidente Dilma Rousseff; beijo da morte contra a democracia foi retratado na capa da revista Piauí de janeiro; ontem, no entanto, o ministro Jaques Wagner disse que quem deve cair é Cunha – e não a presidente Dilma
31 de Dezembro de 2015 às 09:43
247 – A edição de janeiro da revista Piauí retrata na capa o beijo da morte contra a democracia, entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Acossado pelas investigações da Lava Jato, Cunha colocou uma obsessão em sua mente: não cair sozinho. Assim, o deputado fechou um pacto com Temer para levar adiante o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Neste mês, Cunha aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma depois que o PT anunciou que votaria contra ele no Conselho de Ética, onde corre processo que pode resultar em sua cassação.
Temer, por sua vez, enviou a Dilma uma carta em que relata ser um vice "decorativo" e chora pitangas por não ter sido, por exemplo, convidado para um reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entre outras mágoas.
Nesta quarta-feira 30, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que quem deve cair é Cunha – e não a presidente Dilma. "O futuro de Eduardo Cunha está na mão do Conselho de Ética, e não na minha mão ou da presidente", afirmou. "Dilma não vai cair, porque a economia vai se acertar", assegurou o ministro.
https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/211549/Piauí-resume-2015-o-ano-do-beijo-Cunha-Temer.htm

Os Marinho, os mais ricos do País, detonam o mínimo

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31 de Dezembro de 2015 às 07:42
247 – Em abril de 1962, o jornal O Globo, à época conduzido por Roberto Marinho, publicou uma manchete em que previa algo desastroso para o Brasil: a criação de um décimo-terceiro salário.
Hoje, ninguém questiona o fato de que o décimo-terceiro é um dos principais alavancadores das vendas do comércio no fim de ano e já foi devidamente incorporado aos custos das empresas, sem que nenhum desastre tenha ocorrido.
Nesta quinta-feira, último dia de 2015, o Globo retoma sua tradição contrária a qualquer política trabalhista. Em editorial interno, classifica como "tosco" o argumento usado pelo ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, para defender um aumento do salário mínimo ligeiramente acima da inflação – com reajuste de 11,67%, o piso salarial foi a R$ 880,00.
Segundo O Globo, trata-se de "seríssimo problema" que inviabiliza as contas públicas. O Globo ainda ironiza e afirma que, se o mínimo fosse capaz de estimular a economia, por que não triplicá-lo?
Coincidência ou não, os três irmãos Marinho (Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto) formam a família mais rica do Brasil, com patrimônio superior a US$ 25 bilhões.
A tese dos três, no entanto, não encontra amparo nos dados do Dieese, que aponta que a política de valorização do mínimo, que teve ganhos reais de 77% desde 2002, foi um dos principais fatores de inclusão social nos últimos anos.
Leia, abaixo, o editorial do Globo:

Leia, ainda, análise do Dieese:
Aumento real do mínimo chega a 77% desde 2002 e injeta R$ 57 bi na economia
Incremento da renda promove retorno de R$ 30 bilhões em arrecadação com impostos. Segundo Dieese, cada R$ 1 de aumento do mínimo promove retorno anual de R$ 293 milhões em contribuições à Previdência
Por Paulo Donizetti de Souza – Com o reajuste de 11,67% e valor de R$ 880 a partir de 1º de janeiro, o salário mínimo nacional terá alcançado um ganho real de 77,3% acima da inflação acumulada desde 2002. Passará a ter, ainda, o maior poder de compra desde 1979 em relação à cesta básica. O novo vencimento do trabalhador que recebe o piso nacional equivale a 2,4 vezes o valor da cesta básica calculado pelo Dieese. Em 1995, no início do governo Fernando Henrique Cardoso, correspondia a 1,1 cesta.
Segundo o governo, o novo valor terá um impacto de R$ 4,8 bilhões no orçamento da União em 2016. Para o Dieese, no entanto, o acréscimo de renda aos 48 milhões de brasileiros que recebem salário mínimo representará uma injeção de recursos de R$ 57 bilhões na economia, com impacto de R$ 30,7 bilhões na arrecadação de impostos.
O efeito concreto dessa política de valorização é ainda mais benéfico para o bolso das pessoas e para as contas públicas do que a política de juros praticada pelo Banco Central. O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado Silveira, estima que o gasto anual com os juros pagos aos investidores de títulos públicos baseados na Taxa Selic seja de R$ 400 bilhões.
E ainda que o aumento do mínimo repercuta nos pagamentos da Previdência Social, já que são 22,5 milhões os aposentados e pensionistas que o recebem, os efeitos do aumento da renda em circulação na economia compensam. "Cada R$ 1 de acréscimo no salário mínimo tem um retorno de R$ 293 milhões ao ano somente sobre a folha de benefícios da Previdência Social", diz Silvestre, referindo-se ao impulso dado pela renda dos trabalhadores e aposentados no consumo e, portanto, na manutenção das atividades de empresas, comércio e serviços e no respectivo nível de emprego.
Cerca de dois terços dos municípios do país tem como principal fonte de renda e de ativação das atividades econômicas locais o salário mínimo.
Muito a evoluir
Em seu artigo 7º, a Constituição determina que entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, está um "salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".
Ao anunciar o valor de R$ 880 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro, o governo federal não faz mais do que a obrigação de dar um pequeno passo em direção a contemplar um direito essencial historicamente descumprido, praticamente desde que os primeiros ano em que o salário mínimo foi instituído, em 1938. Mas essa busca pela recomposição de seu poder de compra de modo a cumprir a lei nem sempre esteve presente nas políticas públicas.
A política de valorização mais efetiva do salário mínimo começou a ser discutida em 2004, por pressão das centrais sindicais. Na ocasião o governo Lula apenas começava a rever a política de ajuste fiscal liderada pelo então ministro da Fazenda Antônio Palocci. Essa política de recuperação consiste de um reajuste baseado na inflação do ano que termina e na evolução do PIB no ano anterior – se estenderá pelo menos até 2019.
A pressão das centrais sindicais pela manutenção dessa política é permanente, mas ela não basta. O processo de recuperação pode perder força se o Brasil não voltar a crescer rapidamente, já que o aumento do PIB é que determinará o ganho real dos próximos cinco anos.
Em entrevista à Revista do Brasil, o professor Cláudio Dedecca, do Instituto de Economia da Unicamp, alerta, porém, que o ideal seria que todos os estratos da sociedade contassem com um crescimento da renda, e não que houvesse a perda de um segmento para ganho de outro. Por isso, é preciso que o país apresente taxas de crescimento superiores às que vêm sendo observadas. "Se continuar no ritmo atual, a política adotada para o salário mínimo, por exemplo, encontrará restrições crescentes no futuro."
No início do Plano Real, julho de 1994, o valor necessário do mínimo, calculado pelo Dieese, era nove vezes superior ao oficial (R$ 590 a R$ 64). Ao longo do governo Fernando Henrique essa diferença entre oficial e necessário oscilou de sete a oito vezes; durante a gestão do tucano um trabalhador que recebia salário mínimo chegou a precisar trabalhar 11 meses para alcançar o valor exigido pela lei. No primeiro janeiro dos brasileiros sem Fernando Henrique, em 2003, o valor nominal do salário mínimo era R$ 200, enquanto o necessário para atingir o que determina a Constituição era R$ 1.386 (quase sete vezes mais).
A partir de 2003, essa diferença passou a ser reduzida de maneira mais acentuada, chegando ao seu melhor patamar em janeiro de 2014, final do primeiro mandato de Dilma, quando o mínimo era de R$ 724 e o necessário exigido por lei, R$ 3.118,00 (3,5 vezes mais). A alta da inflação (6,22% em 2014 e estimativa de 11,5% de INPC em 2015) combinada com baixo crescimento do PIB (2,3% em 2013 e 0,1% em 2014) já promove um ligeiro recuo, e a relação mínimo oficial versus o necessário deverá estar em pouco mais de 4 vezes neste janeiro (o valor efetivo da cesta básica, base para o cálculo do mínimo necessário pelo Dieese, só será conhecido no final do mês).
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, disse ontem (29) em entrevista que a política de valorização do mínimo leva o governo a caminhar "na direção correta". "Renda nacional é responsável por grande parte da dinâmica econômica nacional. O mercado interno é que responde por grande parte do dinamismo da nossa economia. Essa política tem permitido fortalecer e ampliar o mercado interno, diminuído as desigualdades de renda e elevado a qualidade de vida da sociedade brasileira", disse.
Rossetto tratou ainda de criar um ambiente mais otimista para o início do ano, em que o governo é pressionado por centrais sindicais, movimentos sociais, empresários e governadores a adotar rapidamente medidas de recuperação do crescimento. O ministro afirmou que a oferta de crédito deve ter novo impulso nos próximos meses. O governo espera ainda uma retomada dos investimentos privados, sobretudo com a reativação dos setores paralisados em decorrência da Operação Lava Jato, a partir dos acordos de leniência que permitirão a empresas investigadas voltar a celebrar contratos com o setor público.
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/211532/Os-Marinho-os-mais-ricos-do-País-detonam-o-mínimo.htm

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

COISAS QUE A GRANDE MÍDIA NÃO VAI MOSTRAR

Foto de Gleisi Hoffmann.
Gleisi Hoffmann
29 de dezembro às 21:31 ·
Ações do governo Dilma, inclusive 2015.
Fonte: Governo Federal
‪#‎EquipeGH‬
BOLSA FAMÍLIA
Brasileiros que tiveram sua renda complementar em 2015
13.936.791 Famílias atendidas
R$27.650,30 bilhões pagos
ÁGUA PARA TODOS
Implementação de cisternas e sistemas de abastecimento para armazenamento de água
1.158.983 Cisternas entregues para consumo
120.021 Cisternas entregues para produção
LUZ PARA TODOS
Programa que leva energia elétrica para todos os brasileiros.
1.653.852 ligações sendo feitas
MAIS MÉDICOS
Programa amplia o atendimento aos usuários do SUS e expande a formação e especialização de médicos.
18.240 Médicos do programa em 4.058 municípios
62.928.000 Pessoas potencialmente atendidas
5.849 Vagas criadas em cursos de graduação
4.637 Vagas criadas em residências médicas
SAMU - SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIAS
191 Centrais de atendimento cobrindo 3.064 municípios
3.108 Ambulâncias
BRASIL SORRIDENTE
Programa de tratamento odontológico gratuito tem
24.468 Equipes de saúde bucal atuando
1.034 Centros de Especialidades Odontológicas em funcionamento
SAÚDE NÃO TEM PREÇO
Programa que oferece, gratuitamente, medicamentos para pessoas com diabetes, asma e hipertensão na rede "Farmácia Popular".
25.740.722 Pessoas beneficiadas com medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes
3.330.567 Pessoas beneficiadas com medicamentos gratuitos para asma
35.147 Farmácias Populares em 4.464 municípios
MEDICAMENTOS COM DESCONTO
O programa garante descontos de até 90% na compra de medicamentos para quem sofre de doenças como rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma e também contraceptivos e fraldas geriátricas.
17.271.121 Pessoas beneficiadas
34.624 Farmácias conveniadas
CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
Governo Federal está apoiando as prefeituras na construção de creches e pré-escolas para ampliar o acesso de crianças à educação infantil.
8.688 Creches contratadas
CAMINHO DA ESCOLA
Amplia a frota de veículos para o transporte de estudantes com segurança, especialmente nas zonas rurais.
30.502 Ônibus adquiridos, sendo
28.008 para área rural
2.494 com acessibilidade
918 Lanchas adquiridas
97.664 Bicicletas adquiridas
MAIS EDUCAÇÃO - ENSINO INTEGRAL
Educação em tempo integral reforça o aprendizado com aulas adicionais de português, matemática, práticas esportivas e atividades relacionadas à arte.
8.309.283 Alunos de escolas participantes
58.651 Escolas participantes
22.654 Escolas participantes em zona rural
INSTITUTOS FEDERAIS
Construção de Escolas Técnicas
566 Escolas em funcionamento, sendo
140 Criadas até 2002
215 Criadas de 2003 até 2010
211 Criadas a partir de 2011
PRONATEC
Programa que amplia o acesso a cursos técnicos e profissionalizantes.
8.902.330 Alunos matriculados, sendo
6.290.984 em qualificação profissional
2.611.346 em ensino técnico
PROUNI - Programa Universidade Para Todos
1.749.876 foram beneficiados pelo programa
660.174 Alunos utilizando as bolsas
FIES - Financiamento Estudantil
Fies garante acesso a crédito facilitado para pagar as prestações de estudantes de universidades privadas.
2.707.101 Contratos firmados, sendo
639.090 até 2010
2.068.011 a partir de 2011 no novo FIES
CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
Estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de engenharia, tecnologia, inovação, saúde e meio ambiente têm a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo.
101.257 Bolsas concedidas
VIVER SEM LIMITE
Programa amplia e aprimora as políticas de acesso à educação, saúde, inclusão social e acessibilidade para pessoas com deficiência.
Acesso à Educação
13.360 Salas de recursos multifuncionais implantadas
14.851 Recursos multifuncionais distribuídos
19.021 Matrículas do Pronatec realizadas
13 Cursos de Letras/Libras criados
216 Tradutores/Intérpretes de libras contratados
324.331 Alunos com Benefício de Prestação Continuado
1.874 Veículos para transporte escolas acessível entregues
40.316 Escolas atendidas - Escola acessível
59 Universidades atendidas - Acessibilidade na educação superior
Acesso à Saúde
128 Centros especializados em reabilitação
108 Veículos para transporte de acesso à saúde entregues
491 Centros de especialidades odontológicas qualificados
81 Centro Cirúrgico Atenção Odontológica implantados
75 Maternidades equipadas para Triagem Auditiva Neonatal
Acessibilidade
941.994 Unidades adaptáveis do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) contratadas
90.144 Unidades adaptáveis do MCMV entregues
91 Núcleos Tecnologia Assistiva apoiados
1 Centro tecnológico Cães-Guia criado
MULHER, VIVER SEM VIOLÊNCIA.
Programa que amplia os serviços públicos existentes para proteger e atender as mulheres em situação de violência.
Casa da Mulher Brasileira
27 Casas previstas, em todas as capitais
19 Estados aderiram ao projeto
5 Casas em construção
2 Casas funcionando
Unidades Móveis (levam serviços especializados da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência ao campo, floresta e águas.)
53 Unidades entregues das 54 previstas
Centros de Fronteira
10 Unidades
REDE DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Serviços atuam de forma articulada para atender a mulher vítima de violência.
1.053 Unidades para atendimento da mulher
77 Abrigos para acolhimento de mulheres
237 Centros ou núcleos especializados em atendimento à mulher
42 Núcleos de defensoria pública especializados para a mulher
101 Juizados ou varas especiais de atendimento à mulher
93 Promotorias ou núcleos especializados para a mulher
368 Delegacias policiais especiais de atendimento à mulher
134 Postos policiais de atendimento à mulher
CENTROS DE ESPORTES E CULTURA
Centros integram programas e ações culturais, incentivo ao esporte e políticas de prevenção à violência.
341 Centros contratados
260 Centros em construção
81 Centros concluídos
CRACK, É POSSÍVEL VENCER
Programa visa ações educativas para prevenção ao uso de drogas, ampliando os serviços de tratamento e atenção aos dependentes químicos.
120 Municípios aderiram ao programa
Cuidado
7.965 Vagas em comunidade terapêutica criadas
148 Consultórios na rua implantados
366 Equipes de serviço de abordagem social implantadas
88 CAPS Álcool e Drogas 24horas implantados
997 Leitos em enfermarias especializadas disponibilizados
38 Unidades de acolhimento adulto implantados
31 Unidades de acolhimento infanto juvenil implantados
Autoridade
139 Bases móveis de videomonitoramento implantadas
8.197 Capacitações para atuar em bases móveis realizadas
Prevenção
47 Centros regionais de referência implantados
2.811 Capacitados no programa educacional de resistência às drogas (PROERD) realizadas
MINHA CASA, MINHA VIDA
Programa habitacional é o maior da história do Brasil e já realizou o sonho da casa própria a milhões de famílias brasileiras.
4.084.238 Unidades contratadas
1.127.627 Unidades em obras
2.284.320 Unidades concluídas
2.403.184 Unidades Entregues
R$346.263,01 Bilhões em investimentos
PREVENÇÃO DE DESASTRES NATUAIS
Atuação articulada que tem possibilitado soluções ágeis às situações de emergência provocadas por desastres naturais.
Monitoramento e Alerta
3.585 Pluviômetros instalados
986 Pluviômetros nas comunidades instalados
114 Estações hidrológicas
50 Radares instalados cobrindo 5.702 municípios
Mapeamento de Riscos
1.057 Riscos geológico mapeados
267 Análises de risco e planos de intervenção realizados
26 Salas de situação implantadas
Recursos para Atendimento Emergencial
2.190 Cartões de pagamento da Defesa Civil
R$277,60 Milhões transferidos desde 2011
Obras de Prevenção
110 Municípios com obras de barragens
185 Municípios com obras de drenagem
99 Municípios com obras de contenção de encostas
ENFRENTAMENTO À SECA
O governo federal investiu fortemente para garantir oferta de água em quantidade e condições ao consumo humano, amenizando os efeitos da seca sobre a população.
Ações Emergenciais
6.527 Pipeiros contratados pelo Governo Federal em 756 municípios
990 Pipeiros contratados pelos Governos Estaduais em 173 municípios
1.370.761 Cisternas instaladas em 1.393 municípios
4.174 Poços perfurados
Apoio ao Agricultor
645.342 Beneficiários do Garantia Safra 2014-2015
Apoio ao Município
1.362 Sistemas simplificados de abastecimento
79 Sistemas adutores
20 Barragens
7.200 Equipamentos (retroescavadeira, motoniveladora, caminhão-caçamba, caminhão pipa e pá carregadeira)
PIL AEROPORTOS - AVIAÇÃO REGIONAL
O Programa de Investimento em Logística amplia a qualidade dos serviços da infraestrutura aeroportuária.
Concessões para 6 Aeroportos brasileiros de grande porte
(Brasília-DF, Guarulhos-SP, Campinas-SP, Galeão-RJ, Confins-MG, São Gonçalo do Amarante-RN)
PIL RODOVIAS
Garante investimentos para criação de uma malha rodoviária ampla e integrada.
7 Rodovias concedidas
4.886 Km de extensão das rodovias concedidas
R$33.760,18 Bilhões em investimentos
PIL PORTOS
Modernizar e ampliar a infraestrutura dos portos brasileiros por meio de parcerias com o setor privado.
26 Terminais privados autorizados
R$7.664,19 Bilhões em investimentos
BANDA LARGA
Ampliar o acesso à internet banda larga a todos os brasileiros.
5.376 Municípios com internet popular
25.433.929 pessoas com acessos à internet fixa
160.598.993 pessoas com acessos à internet 3G
18.244.421 pessoas com acessos à internet 4G
Enviado por Gilvan Azevedo via face book

EUA surpreendem FMI com reforma que favorece emergentes

Kim Kyung-Hoon/Reuters
Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI)
FMI: "Ela melhorará a governança do FMI ao oferecer um reflexo melhor do crescente papel dos dinâmicos países emergentes"
Alfonso Fernández, da EFE
Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou no fim do ano, inesperadamente, uma das principais reivindicações do Fundo Monetário Internacional (FMI): a reforma do sistema de cotas para conceder mais peso político às economias emergentes na instituição financeira internacional.
Desde 2012, a diretoria-gerente do FMI, Christine Lagarde, não tinha perdido nenhuma oportunidade de primeiro pedir, e depois criticar, os EUA pela demora em avaliar a proposta de reforma interna do órgão, projetada para refletir a ascensão de potências emergentes como Brasil, China, Índia na economia global.
Ao mesmo tempo, esses países, reunidos no grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), elevaram o tom das queixas aos EUA por sua incapacidade de aprovar uma reforma que o próprio governo americano tinha inicialmente defendido.
Diante da paralisia dos últimos dois anos, os emergentes decidiram criar instituições alternativas ao FMI e ao Banco Mundial, como o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAAI), impulsionado pela China; o Novo Banco de Desenvolvimento e o Fundo de Reservas dos Brics.
Na reunião do G20 na Turquia em novembro, os líderes dos Brics expressaram mais uma vez sua "profunda decepção" pela falta de progressos na reforma dos órgãos financeiros internacionais, dominados pelas potências ocidentais.
Por isso foi uma surpresa quando, no mesmo dia do início do recesso parlamentar, os congressistas americanos aprovaram um pacote de US$ 1,5 trilhão (cerca de R$ 6 trilhões) para o ano fiscal de 2016. Entre as medidas que ganharam o sinal verde estava a reforma do FMI.
Lagarde, que fez várias visitas ao Congresso para tentar desbloquear a reestruturação da instituição criada junto com o Banco Mundial nos acordos de Bretton Woods, em 1944, comemorou a aprovação. A diretora-gerente afirmou que a mudança deixará o FMI "mais moderno e representativo".
"Ela melhorará a governança do FMI ao oferecer um reflexo melhor do crescente papel dos dinâmicos países emergentes e em desenvolvimento na economia global", afirmou Lagarde, que deve continuar no cargo para um segundo mandato após o fim de seu primeiro, de cinco anos, em 2016.
Há apenas alguns meses, as perspectivas sobre a reforma eram muito mais sombrias.
Na última Assembleia Anual do FMI, realizada em Lima em outubro, poucos dos presentes se mostraram otimistas de que a mudança do sistema de cotas, estrutura base do órgão e que decide o poder de voto de cada um dos 188 países-membros, seria aprovada.
E então eles se propuseram a buscar alternativas.
Muitos lamentaram o tempo perdido em consequência de um Congresso americano de maioria republicana, excessivamente contrário a qualquer medida proposta pelo presidente Barack Obama, que tentou incluir a reforma do FMI em uma dezena de projetos.
"O mundo estava esperando a aprovação dos EUA desde 2012. Esse atraso custo muito em credibilidade e liderança global aos americanos", explicou Edwin Truman, pesquisador do Peterson Instituto e subsecretário de Assuntos Internacionais do Tesouro na administração do ex-presidente Bill Clinton.
"Washington já não é visto como um negociador confiável nas questões do FMI", disse Truman sobre as consequências do atraso.
A reforma, além disso, ajudará a dobrar os recursos da instituição de empréstimo para países em crise. Agora estão disponíveis US$ 755 bilhões (cerca de R$ 3 trilhões).
No entanto, a concessão republicana no Congresso não foi completa, e estabeleceu algumas condições. O Legislativo deverá aprovar qualquer participação dos EUA em empréstimos extraordinários do FMI depois de 2022. Além disso, o representante americano no órgão deverá informar os congressistas quando for votar a favor de crédito de grande volume.
Os principais beneficiados por essa reforma interna são China, que passará a ser o terceiro país em representação - atualmente é o sexto, ultrapassando França, Alemanha e Reino Unido; o Brasil, que ganhará quatro "posições", passando a ser o décimo; e a Índia, atual 11º representante, que se tornará o oitavo.
Por outro lado, a cota dos Estados Unidos no FMI continuará a ser majoritária, apesar de uma leve redução: 17,69% para 17,4%. E os americanos mantêm o direito a veto.
Os menos favorecidos nessa reforma foram as economias europeias avançadas, que terão o peso de sua participação no órgão reduzida.
Tópicos: Estados Unidos, Países ricos, FMI, Países emergentes
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/eua-surpreendem-fmi-com-reforma-que-favorece-emergentes

O Globo: plataforma antecipa produção. Mas o pré-sal não era “patrimônio inútil”?

Por Fernando Brito
marica1
Uma semana depois de ter deixado a Baía da Guanabara, no mesmo dia em que O Globo chamava o pré-sal de “patrimônio inútil”, o navio-plataforma Cidade de Maricá já está no Campo de Lula e, por ironia, é o próprio jornal dos Marinho que noticia que sua produção será antecipada em relação ao esperado:
A Petrobras conseguiu acelerar os trabalhos e vai antecipar em três meses a entrada em produção do navio-­plataforma (FPSO) Cidade de Maricá no pré-­sal na Bacia de Santos. A companhia informou que a unidade já está sendo ancorada no campo de Lula na (área de Lula Alto). O Cidade de Maricá deverá entrar em produção no primeiro trimestre de 2016, antecipando a previsão anterior que era até fins do primeiro semestre.
Entrar em produção, no caso de um navio destes, é começar um processo gradativo de engajamento de diversos poços, que leva meses para poder operar com segurança cada um dos poços extratores de petróleo e injetores de gás e água, para criar pressão e retirar o óleo dos depósitos rochosos.
E entrar em produção plena, para Cidade de Maricá significa aumentar em mais de 5% a produção de petróleo no Brasil. Com o navio gêmeo Saquarema, que ocupou seu lugar na terminação no Estaleiro Brasa, em Niterói, como 12%, ao final de 2016.
Fica a pergunta intrigante: se, como diz o jornal, “alguns preços de referência de petróleo bateram US$ 37, acima do custo de produção no pré-sal, calculado em junho pela Petrobras entre US$ 40 e US$ 57”, por que a Petrobras estaria “antecipando a produção” do Cidade de Maricá.? Para “antecipar os prejuízos”?
Por uma razão muito simples. O custo de extração do petróleo no campo de Lula – e em boa parte do pré-sal – é de US$ 9 dólares o barril. Isso é o custo operacional. O custo de exploração, que envolve a amortização do investimento feito, os impostos, royalties ( Lula ainda não é um campo do sistema de partilha) e outras obrigações, talvez, seja o dobro.
Ainda assim, compensador.
O Globo agarra-se em números estimados no início da exploração do pré-sal, quando ainda não se tinha ideia do potencial daqueles campos e na ideia de que será eterna a depressão dos preços do petróleo.
E, sobretudo, quando não se podia dimensionar o que o aprendizado da Petrobras , operadora única do pré-sal, poderia gerar de redução de custos. Ali, no campo de Lula, a perfuração de poços no pré-sal nos campos de Lula durava 126 dias, em 2010; 60 dias em 2013 e, hoje, nem 50.
Como um poço custa, para ser perfurado, cerca de US$ 1 milhão por dia – só uma sonda de águas ultraprofundas tem um aluguel de US$ 500 mil diários – dá para ter uma ideia do que isso representa.
Como são várias centenas de poços, uma ideia mais avantajada ainda. US$ 70 bilhões na construção de poços exploratórios e de desenvolvimento da produção no Brasil, na segunda metade desta década.
A perfuração de poços é praticamente metade dos gastos da área de exploração e produção da empresa.
O Globo se embaralha nas próprias pernas. Tenta nos convencer que as uvas estão verdes.
Os vendilhões da pátria, há muitos anos, usam o mesmo discurso: o Brasil não vale nada…
Tanto vale que eles nunca o entregam para seu povo.
http://tijolaco.com.br/blog/o-globo-plataforma-antecipa-producao-mas-o-pre-sal-nao-era-patrimonio-inutil/

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PT quer alíquota de 40% do IR para os muito ricos

: 29 de Dezembro de 2015 às 07:19
247 – O Partido dos Trabalhadores vai pressionar a presidente Dilma Rousseff a mudar sua política econômica. Em uma nota divulgada nesta segunda-feira 28, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, defendeu que o governo deve se concentrar em uma nova pauta nos próximos meses e pediu "ousadia" para devolver à população "a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo".
Entre as medidas já definidas pelo partido que serão cobradas do governo Dilma, conforme noticia nesta terça a colunista Natuza Nery, do Painel, está a mudança da tabela no Imposto de Renda. A ideia é que haja uma faixa nova, com alíquota de 40%, para os que ganham mais de R$ 100 mil por mês, e isenção para quem ganha até R$ 3.800. De acordo com cálculos do PT, o ganho para os cofres públicos seria de R$ 80 bilhões.
O PT também defende outra medida que atinge os mais ricos: a criação de um imposto semelhante ao IPVA cobrado sobre o uso de jatinhos e helicópteros. E cobra um plano nacional de defesa do emprego. Os dirigentes petistas alertam o Planalto que militantes saíram às ruas no último dia 16 para defender o projeto de partido, não o governo Dilma. Uma forma de avisar que a base de apoio do governo está ameaçada.
O partido é contra o ajuste fiscal implementado pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, substituído por Nelson Barbosa. Apesar de Barbosa ter feito um discurso em defesa da continuidade das medidas do ajuste, o PT afirmou na nota de ontem ter confiança no novo ministro, assim como em Valdir Simão, que passou a comandar o ministério do Planejamento.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/211274/PT-quer-alíquota-de-40-do-IR-para-os-muito-ricos.htm

Aécio envenenou o ambiente e Cunha se aproveitou

: Em balanço na véspera do Natal, colunista Janio de Freitas diz que Dilma Rousseff vai passar a festa menos ruim do que poderia prever há um mês; já Aécio Neves, constata que ele “trouxe, difundiu e incentivou o componente odiento, de esgares, de ameaças destruidoras, de passagem da política de pessoas furiosas para a fúria sem política contra pessoas”; segundo ele, o tucano “fez o envenenamento do ambiente” e quem aproveitou foi Eduardo Cunha
24 de Dezembro de 2015 às 06:27
247 - Em um balanço na véspera do Natal, colunista Janio de Freitas diz que Dilma Rousseff vai passar a festa menos ruim do que poderia prever há um mês. “ Apesar de Dilma e Levy, com ou sem Dilma e Barbosa, a economia brasileira se arranjará mais depressa, até por si mesma, do que o pântano da política se deixará drenar”, constata.
Ele afirma que do lado da oposição, Aécio Neves “trouxe, difundiu e incentivou o componente odiento, de esgares, de ameaças destruidoras, de passagem da política de pessoas furiosas para a fúria sem política contra pessoas”.
Segundo ele, o tucano “fez o envenenamento do ambiente” e quem aproveitou foi Eduardo Cunha. “Uma prova de que foram no mínimo paralelos, quando não enlaçados por projetos de resultados semelhantes, é que o PSDB de Aécio e Cunha encerram um ano e começam outro de volta à aliança fraterna, domesticamente íntimos, a planejarem juntos os ardis convenientes a um e ao outro”, acrescenta (leia aqui).
Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/210840/Janio-Aécio-envenenou-o-ambiente-e-Cunha-se-aproveitou.htm

Se a oposição disse que o BNDES está quebrado, como está pagando dividendos?

BNDES pagará R$ 3,34 bi em dividendos à União

: Data: 11/08/2011   
Editoria: Novo Portal Valor
Reporter: Mariane Goldberg
Local: Rio de Janeiro, RJ
Pauta: Fotos para o Novo Portal Valor - Novo Site
Setor: Finaceiro
Personagem: Predio do BNDES na Avenida Chile, 100
Tags: Banco Nacional de Desenv 29 de Dezembro de 2015 às 10:47
(Reuters) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagará à União 3,34 bilhões de reais em dividendos intermediários e/ou juros sobre capital próprio, segundo publicação no Diário Oficial da União nesta terça-feira.
O pagamento, que deverá ser feito até 30 de dezembro, refere-se ao resultado do BNDES apurado no primeiro semestre de 2015. A autorização vem após governo federal buscar recursos para fechar as contas deste ano.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/211301/BNDES-pagará-R$-334-bi-em-dividendos-à-União.htm

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Documentos revelam que Eduardo Cunha omitiu contas no exterior

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, encerrará 2015 sendo atacado por vários lados – do Planalto às ruas, do PMDB à Polícia Federal. A ofensiva mais recente partiu da Procuradoria-Geral da República em conjunto com o Banco Central (BC). Documentos em posse dos procuradores da Operação Lava Jato e obtidos por ÉPOCA revelam que o parlamentar e sua mulher, Cláudia Cruz, estão sendo investigados por suspeitas de crime de evasão de divisas, de omissão de informações e por atrapalhar a apuração dos processos e inquéritos em curso contra eles. Esses novos elementos deverão reforçar o pedido da procuradoria para o afastamento de Cunha da presidência da Câmara no início do próximo ano e fundamentaram a instauração de um processo administrativo no Banco Central – que analisará, inclusive, as novas contas do parlamentar no exterior. Daqui em diante, a artilharia em direção a Cunha, como revela o material, será cada vez mais pesada.
Eduardo Cunha  (Foto: Adriano Machado)CERCADO
O deputado Eduardo Cunha. O documento do Banco Central (abaixo) embasa a abertura de um processo administrativo (Foto: Adriano Machado)
Logo após o presidente da Câmara dar uma série de entrevistas na primeira quinzena de novembro, confirmando a existência de seus recursos no exterior, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou um ofício questionando o Banco Central sobre as medidas tomadas pela instituição diante das declarações do parlamentar. A partir daí, foi feito um vasto levantamento na base de dados de capitais no exterior entre dezembro de 2001 e dezembro de 2014. O departamento econômico do Banco Central constatou, então, “a ausência de declaração para quaisquer desses períodos”. No dia 18 de novembro, a autoridade monetária enviou uma notificação para Cunha e sua mulher pedindo esclarecimentos em 15 dias sobre seus bens detidos fora do Brasil e para que justificassem também a falta de registro desses recursos no sistema do Banco Central. No dia 3 de dezembro, os advogados de Cunha responderam à autoridade monetária, dizendo que o objeto de investigação é o mesmo do inquérito em trâmite no Supremo Tribunal Federal, ao qual não tiveram acesso integral, o que inviabilizaria qualquer resposta.
Documento do BC acusa Cunha de omitir contas no exterior (Foto: Reprodução/Época)CERCADO
O documento do Banco Central embasa a abertura de um processo administrativo (Foto: Reprodução/Época)
Em 18 de dezembro, o procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, enviou um relatório duro à Procuradoria-Geral da República. Ele diz no documento que o presidente da Câmara se omitiu “por 14 anos do dever de declarar ao BCB os valores de bens ou diretos existentes fora do território nacional”. Além de destacar os US$ 4 milhões identificados num trust na Suíça, a autoridade monetária também chama a atenção para uma nova conta no Israel Discount Bank, que seria utilizada pelo parlamentar para receber propinas de contratos do FI-FGTS, conforme revelou ÉPOCA em 16 de dezembro.
A Resolução 3.854 do Banco Central prevê que todo brasileiro residente que tiver uma quantia igual ou superior a US$ 100 mil depositada no exterior precisa declarar o dinheiro anualmente. Trata-se de procedimento obrigatório a qualquer cidadão – isso inclui o presidente da Câmara dos Deputados. No âmbito administrativo, a não declaração implica multa de R$ 125 mil a R$ 250 mil.
Confira os documentos na íntegra
O Banco Central pediu esclarecimentos a Eduardo Cunha sobre seus bens no exterior
Isaac Ferreira diz, em seu texto, que Cunha agiu com “deslealdade processual” ao se negar a responder a notificação do Banco Central. A atitude entra no rol de manobras do peemedebista para criar empecilhos na apuração de atos impróprios atribuídos a ele, sobretudo depois que suas contas mantidas na Suíça foram reveladas pelo Ministério Público do país europeu. O procurador do BC embasa sua argumentação no fato de Cunha ter tido acesso à cópia integral da investigação criminal conduzida no Supremo desde o dia 21 de outubro deste ano e que, em posse desses documentos, poderia ter prestado esclarecimentos sobre suas contas ao Banco Central antes da notificação expedida pela autoridade, em 24 de novembro. O parlamentar, na visão do BC, teria procedido com “reprovável subterfúgio destinado a embaraçar as investigações”. “A atitude arredia do Sr. Eduardo Cosentino da Cunha revela desapreço e, até mesmo, singular menosprezo institucional ao BCB”, escreve Isaac Ferreira. Na conclusão do despacho, o procurador-geral do BC ainda informa à procuradoria que foram encontrados elementos indicativos de que Cunha e sua mulher, alvos de um processo administrativo instaurado pela autoridade monetária, praticaram crime de evasão de divisas por terem mantido “depósitos não declarados à repartição federal competente”, conforme prevê a lei.
>> O dicionário da crise política
Agora, caberá à PGR decidir se vai instaurar um novo inquérito sobre evasão de divisas contra o deputado e sua mulher, o que reforçaria o pedido de seu afastamento do cargo. Procurado por ÉPOCA, o deputado Eduardo Cunha disse: “Os advogados já responderam aos questionamentos na forma de petição, mas cabe ressaltar que se trata de matéria protegida por sigilo fiscal, e o fato de haver vazamentos de informações sobre o assunto pode ensejar ação judicial. Não tenho conta em qualquer banco de Israel, desminto com veemência essa informação e desafio quem quer que seja a prová-la”. Por meio de nota, o BC afirmou que “não se manifesta sobre assuntos sujeitos a sua fiscalização e nem sobre eventual colaboração com órgãos de persecução penal”.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/documentos-do-banco-central-mostram-que-eduardo-cunha-omitiu-contas-no-exterior.html

É o meu favorito nas festas


GUARANÁ DEL RIO, em vários tamanhos e nos sabores de limão, uva, laranja e cola. Tem guaraná light e diet. Depósito de vendas na Rua Coronel Mont'Alverne, 768, Centro- Sobral- CE Fone: 3611-1795.

O que a imprensa esconde sobre as compras de Natal

por : Carlos Fernandes
Compras de Natal: o mundo acabou mesmo?
Compras de Natal: o mundo acabou mesmo?
A última semana do ano nos deu uma percepção mais clara da distância entre os dados econômicos e a maneira como eles são divulgados pela grande imprensa nacional de acordo com os interesses de ocasião.
É sabido que a movimentação das compras de Natal é um forte termômetro para medir o quão aquecida está a economia do país e o poder de compra dos brasileiros.
A partir desses dados podemos ter uma idéia, apesar de que ainda insuficientes, da como andam o orçamento familiar e a capacidade de endividamento das famílias como um todo.
Com a divulgação dos números pela ALSHOP – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, os grandes portais de imprensa se apressaram em veicular em letras garrafais a queda de 1% nas vendas e o seu pior Natal nos últimos 10 anos.
Logo se viram obrigados a reconhecer que as vendas efetuadas no mercado eletrônico tiveram um aumento inimaginável de 26% no mesmo período. Por si só, já seria um motivo de comemoração e não de penúria como quiseram levar a crer. Mas o fato é que os números vão além.
O que apresentaram como uma queda de 1% refere-se exclusivamente ao período de 1 a 24 de dezembro em relação ao mesmo período. Se observarmos a trajetória anual em termos nominais, de janeiro a dezembro as compras em shopping centers tiveram um aumento de 1,7% em relação a 2014.
Além disso, a grande mídia também considerou desnecessária a informação de que em 2015 o país presenciou a abertura de mais 19 shopping centers em todas as regiões. Destaque para o Sudeste e Nordeste com 8 e 7 novos empreendimentos, respectivamente.
Com isso, houve um aumento no número de lojas em operação em todo o Brasil: 1.042 novas lojas para ser mais exato. No fim, o que alardearam como o apocalipse do Natal na verdade é o resultado de um saldo positivo de 30.400 novos empregos com carteira assinada nesse setor especificamente.
Todos os dados acima foram obtidos do próprio relatório da ALSHOP, ou seja, com todas as informações em mãos, a oligarquia midiática brasileira preferiu não informar, ou pior, desinformar o seu público.
Esse é apenas um exemplo do terrorismo econômico que jornalistas sem qualquer compromisso com a realidade dos fatos, ajudam a construir um ambiente desfavorável à retomada do crescimento.
Não estou aqui de forma alguma querendo deixar a entender que não passamos por momentos difíceis ou que todas as dificuldades ora enfrentadas sejam de responsabilidade exclusiva da imprensa nacional.
Passamos sim por momentos de ajustes que demandam medidas sérias e enérgicas. Mas o que se tem visto por parte da grande mídia é uma contribuição monumental para o agravamento da percepção desse momento.
Os fundamentos micro e macroeconômicos do Brasil de hoje são extremamente mais sólidos e consistentes do que nas inúmeras crises que já passamos no decorrer da história.
Para ficarmos num só exemplo, basta dizer que no dia 1.o de janeiro de 2003, quando FHC entregava a faixa presidencial ao presidente Lula, as nossas reservas internacionais somavam 37 bilhões de dólares. No fechamento de novembro de 2015 contabilizamos 357 bilhões de dólares dessas mesmas reservas.
É inegável que 2015 se encerra como o pior ano da era petista e isso a grande mídia brasileira faz questão de tornar claro. O que simplesmente estão nos omitindo é que o pior ano do PT no governo ainda é melhor do que o melhor ano dos governos FHC e Sarney juntos.
E nisso os números não mentem.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-a-imprensa-esconde-sobre-as-compras-de-natal-por-carlos-fernandes/

O Pior Brasileiro do Ano

por : Paulo Nogueira
Golpista
Golpista
Não faltaram candidatos fortes, mas é de Aécio, com folga, o título de Pior Brasileiro do Ano.
Aécio só não fez o que deveria fazer: trabalhar no Senado. Fazer jus ao salário e mordomias que os brasileiros lhe pagam.
Ele consumiu seu tempo em conspirações contra a democracia em 2015. Tentou, e continua a tentar, cassar 54 milhões de votos, sob os pretextos mais esdrúxulos, cínicos e desonestos.
Adicionou um novo e definitivo rótulo a sua imagem de playboy do Leblon, adepto de esforço mínimo e máximas vantagens: o de golpista.
Para tanto, andou sempre nas piores companhias da República. Esteve constantemente junto de Eduardo Cunha, que só não levou o título de Pior Brasileiro porque Aécio existe.
Aécio foi vital para que Cunha se sagrasse presidente da Câmara dos Deputados. Depois, quando já eram avassaladoras as provas de ladroagem de Cunha, Aécio armou um esquema de blindagem para que ele não respondesse por seus crimes. Tudo isso para que suas pretensões de golpista obtivessem sucesso.
Aécio protegeu, preservou Cunha. E assim contribuiu decisivamente para que ele chegasse ao fim do ano ainda na presidência da Câmara, o que representa uma tonitruante bofetada moral no rosto da nação.
Pode-se dizer que Cunha é filho de Aécio. São sócios no crime de lesa democracia.
Tanto ele fez que teve acabou recebendo uma resposta espontânea da sociedade. Fazia muito tempo que um político não era motivo de tantas piadas.
2015 foi o ano do Aécio golpista, e também o ano do Aécio piada.
Sua incapacidade patológica de aceitar a derrota se transformou em gargalhadas nas redes sociais.
Qualquer pessoa que caísse no ano, a piada estava pronta. Se o Mourinho cair, assume o Aécio?
Houve humor de outra natureza, também. Memes brotaram em profusão, dias atrás, depois da coroação equivocada como Miss Universo da candidata da Colômbia. Nestes memes, Aécio aparecia como a Miss Colômbia.
O que todos lembravam, ali, eram os escassos momentos pelo qual Aécio se julgou vencedor das eleições presidenciais de 2014.
Ele recebera já informações segundo as quais ganhara de Dilma, e armara uma festa em Belo Horizonte. A comemoração foi brutalmente abortada quando foram anunciados os resultados oficiais.
A imagem da decepção ganhou as redes sociais numa das fotos mais compartilhadas das eleições.
Tivesse grandeza de espírito, Aécio faria o básico. Ligaria para Dilma para cumprimentá-la e tentaria entender onde errou para corrigir os equívocos, eventualmente, numa próxima vez.
Mas não.
Da derrota emergiu um monstro moral, um golpista sem limites e sem pudor, um demagogo que provoca instabilidade no país e depois fala, acusatório, da instabilidade como se não fosse ele o causador dela.
Por tudo isso, e por outras coisas, é de Aécio o título de Pior Brasileiro do Ano.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-pior-brasileiro-do-ano-por-paulo-nogueira/

PT, CUT e MST empurram Dilma para a esquerda

:
Brasil 247 - A última segunda-feira de 2015 foi marcada por manifestações firmes de importantes aliados da presidente Dilma Rousseff no campo dos movimentos sociais.
Com o arrefecimento do projeto golpista da oposição, em sua grande parte debelado com a ajuda da militância petista e de movimentos sociais, como a CUT e o MST, a presidente Dilma terá, agora, que administrar as cobranças por um governo mais à esquerda, o que irá dificultar, por exemplo a realização do propostas do ajuste fiscal como as reformas da previdência social e trabalhista.
Segundo pesquisa feita pela Vox Populi a pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT), 90% dos trabalhadores rejeitam a possibilidade de mudança nas regras previdenciárias. Quanto aos programas sociais, 75% dos trabalhadores responderam que o governo não deve cortar recursos e outros 82% responderam que diminuir impostos sobre salários ajudaria o país (leia mais).
Mudanças na atual política econômica também foi reivindicada pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile. "Que o governo volte a assumir os compromissos que fez na campanha. Se o governo não der sinais que vai mudar, que vai assumir o que defendeu na campanha, será um governo que se autocondenará ao fracasso", afirmou (leia aqui).
Dentro do próprio partido da presidente, a posição majoritária é por uma política mais voltada à expansão do crédito e pela manutenção dos direitos trabalhistas e previdenciários. O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou também nesta segunda-feira que o governo precisa se concentrar na "construção de uma pauta econômica que devolva à população a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo". "Agora que o risco do impeachment arrefeceu, é hora de apresentar propostas capazes de retomar o crescimento econômico, de garantir o emprego, preservar a renda e os salários, controlar a inflação, investir, assegurar os direitos duramente conquistados pelo povo" (leia mais).
Até agora, o discurso de Dilma e de seu novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, mantém a defesa do ajuste fiscal; no entanto, os aliados que foram às ruas em defesa da legalidade condicionam seu apoio e querem um governo mais à esquerda
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/211256/PT-CUT-e-MST-empurram-Dilma-para-a-esquerda.htm

2018 pode ser eleição com recorde de presidenciáveis

: Brasil 247 - Faltando quase três anos para a eleição de 2018, já passa de 10 o número de nomes colocados à disputa presidencial. A maioria já participou de pleitos anteriores e vê, no quadro atual de crise política e econômica e de baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff, o cenário ideal para se potencializar e, quem sabe, alcançar a vitória. Será que a próxima eleição conseguirá romper pela primeira vez, em mais de 20 anos, a hegemônica disputa entre tucanos e petistas? E mais: será que o país está preparado para lidar com os interesses de todos esses políticos?
Até o momento surgem como possíveis postulantes ao cargo de presidente os tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Álvaro Dias e José Serra; o prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB); Ciro Gomes e Cristóvam Buarque (ambos do PDT); Marina Silva (Rede); Ronaldo Caiado (DEM); Jair Bolsonaro (PP); Luciana Genro (PSOL), além do ex-presidente Lula (PT).
Tucanos e possíveis ex-tucanos
Detentor do maior número de candidatos potenciais, o PSDB pode se esfacelar com a debandada de seus principais nomes. Um deles já anunciou a saída: o senador Álvaro Dias (PR) irá pular do barco com destino ao PV (aqui). Além da vontade de disputar a Presidência, ele também tenta se descolar da enorme rejeição ao governador tucano do seu Estado, Beto Richa (71% de reprovação).
Enquanto isso, o governador de SP, Geraldo Alckmin, poderá migrar para o PSB, partido do seu vice, Márcio França, maior entusiasta e articulador da ideia. As conversas estão avançadas e a estratégia para justificar a mudança de legenda, também (aqui o relato do jornalista Kennedy Alencar sobre o tema). Em entrevista publicada neste domingo (27), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, faz um aceno importante para o tucano paulista. "O Geraldo tem, hoje, mais convergência com o pensamento do PSB do que divergências", disse Câmara (aqui). No entanto, antes de se decidir por uma candidatura, o governador de SP precisa melhorar sua administração e imagem perante o país (aqui).
Já José Serra tem se aproximado bastante do PMDB, tanto que seu nome é sempre lembrado como um dos possíveis integrantes da equipe de Michel Temer, se este se tornasse presidente, caso o impedimento de Dilma se concretizasse. Serra está empenhado no projeto: além de aproximar de Temer, também está mais perto de Renan Calheiros e até do ex-senador José Sarney, rompido com ele há mais de uma década (leia mais aqui).
Presidente do Diretório Nacional do PSDB e detentor da maioria dos apoios, Aécio Neves, mesmo tendo perdido as eleições de 2014, é visto como o tucano que teve o melhor desempenho frente ao PT desde 2002. Sua manutenção no comando da sigla neste ano também foi vista como a possibilidade de que ele seja repetido como candidato, numa mudança de estratégia tucana. O partido não costuma insistir nas disputas com o mesmo nome, tanto que alternou-se nas eleições presidenciais com Serra (2002), Alckmin (2006), Serra novamente em 2010 e Aécio no ano passado. No último Datafolha, Aécio ostentou os melhores índices (26%).
Lula
Alvo de uma intensa tentativa de desconstrução da sua imagem por parte da oposição, da mídia e por setores da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça, o ex-presidente Lula ainda assim é o nome mais vistoso da esquerda, que, a despeito da crise de imagem pela qual passa o PT, continua detentor de expressivos 20% dos votos, segundo o último Datafolha. Caso o governo Dilma consiga superar a atual crise econômica, Lula volta, provavelmente, à condição de favorito em 2018.
A favor do petista conta ainda a articulação de uma ampla frente de esquerda, envolvendo não só partidos, como movimentos sociais, sindicatos, intelectuais e artistas, favoráveis ao seu retorno ao Planalto. Vale lembrar que Lula foi reeleito mesmo diante do mensalão e chegou a ostentar mais de 80% de aprovação ao final do seu segundo mandato.
Marina
Presente nas disputas desde 2010, Marina Silva também ostenta índices relevantes. No último Datafolha, ela pontuou com 19%. A seu favor, a ex-senadora conta com o apoio da maioria dos evangélicos, que, contraditoriamente, também limita suas possibilidades, pois não permite que ela se posicione de forma objetiva em temas polêmicos, como a união de pessoas do mesmo sexo, aborto e descriminalização das drogas.
Ciro
O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que tem se notabilizado pela firmeza de posições contra o golpe e com críticas duras aos peemedebistas Michel Temer e Eduardo Cunha, é encarado como "uma das figuras mais importantes na cena política", segundo apontou o escritor Fernando Morais (relembre aqui). Ciro pode se tornar a opção de voto dos insatisfeitos com o PT, mas que não se sentem motivados a embarcar nos projetos do PSDB e do PMDB.
Cristóvam Buarque
Senador conhecido por bandeiras relacionadas à defesa da Educação, Cristóvam Buarque está de saída do PDT, uma vez que lá não vê mais possibilidades de ser escolhido candidato da sigla, para se filiar ao PPS e tentar a corrida pelo Planalto em 2018. Em 2006, quando disputou a Presidência pela primeira vez, Buarque alcançou notoriedade e foi votado por 2,5 milhões de brasileiros.
Eduardo Paes
Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) é sempre citado pelos peemedebistas como um nome forte dentro da legenda para tentar levar o partido ao protagonismo de uma disputa presidencial. O sucesso das Olimpíadas em 2016 pode servir de argumento.
Mais direitistas
Potencializados por críticas ferozes ao governo Dilma e até mesmo com bandeiras estapafúrdias, nomes da direita tentam se notabilizar. É o caso do deputado federal Jair Bolsonaro (PP). Há também o senador Ronaldo Caiado, do DEM, cuja principal linha de atuação é o antipetismo.
PSOL
O PSOL costuma lançar nomes, como o de Heloisa Helena (em 2006) e Luciana Genro (2014), que agradam os eleitores de extrema esquerda. Genro teve mais de 1,6 milhão de votos no ano passado, e é lembrada para entrar numa nova disputa em 2018.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/211092/2018-pode-ser-eleição-

domingo, 27 de dezembro de 2015

Ibope: 86% dos brasileiros querem cassação de Cunha

:
247 - Pesquisa realizada pelo Ibope, entre os dias 5 e 9 de dezembro, constatou que 86% dos brasileiros querem a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar é investigado pela Operação Lava Jato, acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina. Cunha mentiu ao Congresso, em depoimento da CPI da Petrobras, alegando que não tinha dinheiro no exterior, razão pela qual é processado no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Seu afastamento do comando da Câmara já foi pedido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.
Do total de 2002 entrevistados em todo o país pelo país, apenas 9% desejam que ele permaneça no cargo. Outros 5% não responderam. Os que querem Cunha sem mandato superam aqueles que defendem o impeachment de Dilma Rousseff.
De acordo com a mesma pesquisa, 67% apoiam o impedimento, enquanto 28% são contrários. 4% não responderam.
Segundo o Ibope, 90% dos que são favoráveis ao impeachment também querem a cassação de Cunha.
Os número do Ibope são mais expressivos do que os revelados pelo Datafolha do final de novembro. Pesquisa realizada pelo instituto nos dias 25 e 26 de novembro mostrou que 81% dos brasileiros acham que o presidente da Câmara deveria ter o mandato cassado. No levantamento, 7% são contra a cassação do deputado, enquanto 4% são indiferentes e 9% não souberam responder. Na estratificação, 90% dos eleitores com nível superior de escolaridade querem a cassação de Cunha, percentual idêntico ao apurado entre o segmento dos mais ricos, aqueles com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (relembre aqui).
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/211069/Ibope-86-dos-brasileiros-querem-cassação-de-Cunha.htm

Cunha alucina e diz que Globo apoia o PT

: O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) ficou revoltado com a informação divulgada ontem por Lauro Jardim, de O Globo, de que ele teria viajado para Cuba com sua família; além de rebater a nota, Cunha, alucinado, usou o seu Twitter, neste domingo (27), para acusar as Organizações Globo de apoiarem o PT e de tentarem fazer dele o vilão do país; "No futuro assistiremos as organizações Globo, a exemplo do que já fez com a ditadura militar, pedirem desculpas por apoiarem o PT", postou o peemedebista; segundo ele, "todos dias assistimos o JN com matérias longas de apoio à presidente e matérias longas tentando me colocar como vilão do país, como se eu fosse o chefe do governo que assaltou a Petrobras"; resta saber que edição do Jornal Nacional Cunha tem assistido na qual Dilma é alvo de qualquer reportagem positiva
27 de Dezembro de 2015 às 11:42
247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) ficou revoltado com a informação divulgada ontem por Lauro Jardim, de O Globo, de que ele teria viajado para Cuba com sua família. Além de rebater a nota, Cunha, alucinado, usou o seu Twitter, neste domingo (27), para acusar as Organizações Globo de apoiarem o PT e de tentarem fazer dele o vilão do país.
"No futuro assistiremos as organizações Globo, a exemplo do que já fez com a ditadura militar, pedirem desculpas por apoiarem o PT", postou o peemedebista.
Segundo ele, "todos dias assistimos o JN com matérias longas de apoio à presidente e matérias longas tentando me colocar como vilão do país, como se eu fosse o chefe do governo que assaltou a Petrobras". "Certamente isso terá um preço sobre a credibilidade desse órgão de imprensa e o povo não é bobo", complementou. Resta saber que edição do Jornal Nacional Cunha tem assistido na qual a presidente Dilma Rousseff é alvo de qualquer reportagem positiva.
Contra Lauro Jardim, Cunha foi ainda mais duro. Abaixo a sequência de postagens dele (com correções ortográficas):
- Bom dia a todos. Lamentável o que esse colunista pilantra de O Globo faz. Mente, dá barriga, insiste na mentira, etc
- Foi demitido da Veja por várias barrigas e por funcionar como assessor de imprensa de um ex-chefe da Casa Civil
- Foi contratado pelo Globo com salário elevado para padrão imprensa, no mesmo momento que bons profissionais foram demitidos por corte
- Começou com uma barriga histórica, com manchete de primeira página e reprodução em massa sobre o filho do Lula
- O jornal teve que desmentir com uma chamada discreta sem reprodução na tv
- Esse pilantra tem um pilantrinha assistente que faz bullying em cima dos meus filhos o tempo todo, tentando confirmar mentiras toda semana
- Não satisfeito publica ontem online que eu embarquei com a família para Cuba e eu estou no RJ
- As 19 horas muda o post para eu embarco a família para Cuba diante da evidente mentira
- É bom que ele saiba que a maior parte da minha família está no Rio comigo
- E ainda para constranger publica uma foto divulgada publicamente por uma modelo internacional como sendo da minha filha
- Tive que pedir aos meus filhos que fechem as suas redes sociais pela exploração de picaretas como ele.
- É só ver a coluna de hj, onde eu e minha família ocupamos quase a metade do espaço para verem a fixação que esse pilantra tem por mim
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/211094/Cunha-alucina-e-diz-que-Globo-apóia-o-PT.htm

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Quanto pior, melhor: MP do TCU quer anular leniência

Veja a honestidade dos partidos golpistas

Oposição a Dilma no Congresso levou dinheiro para não convocar empresário na CPI da Petrobras
21 dez. 2015 - 10:53 11 Comentários De acordo com o delator, a propina foi distribuída como se fosse contribuição eleitoral da seguinte forma: R$ 1,7 milhão ao DEM; R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB.
De acordo com o delator, a propina foi distribuída como se fosse contribuição eleitoral da seguinte forma: R$ 1,7 milhão ao DEM; R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB.
O DEM, PR, PMN e PRTB, ambos de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT), levaram R$ 5 milhões para não convocar o empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, para depoimento na CPI Mista da Petrobras.
A informação foi prestada pelo ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
O repasse de dinheiro para quatro legendas foi acertado com o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), que era vice-presidente da CPI, que garantiu a “blindagem” a Pessoa.
De acordo com o delator, a propina foi distribuída como se fosse contribuição eleitoral da seguinte forma: R$ 1,7 milhão ao DEM; R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB.
Eram esses alguns dos partidos que estavam na linha de frente do movimento pelo impeachment de Dilma. Viu o nível dos golpistas?
http://www.esmaelmorais.com.br/2015/12/oposicao-a-dilma-no-congresso-levou-dinheiro-para-nao-convocar-empresario-na-cpi-da-petrobras/

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Impeachment é aposta do Brasil improdutivo

:
 22 de Dezembro de 2015 às 09:10
Por Luís Nassif, do jornal GGN
Está na hora de dar um intervalo no golpismo, um arrefecimento nessa disputa ideológica anacrônica e se começar a pensar seriamente no próximo tempo do jogo.
A insistência no impeachment, por parte de Gilmar Mendes e de setores do PSDB já ultrapassou os limites de qualquer razoabilidade. A intervenção do STF (Supremo Tribunal Federal) e as manifestações gerais de condenação ao impeachment, o racha no PMDB, o desmonte da imagem de Michel Temer, comprovam que o impeachment é o caminho mais traumático para o país.
A insistência na tese parte de um tipo específico de pessoa: 1) a que vai obter ganhos pessoais e políticos com o grupo que ascender e que 2) faz parte do país improdutivo, não afetado por crises econômicas.
Integra esse grupo de privilegiados-a-salvo-de-crises inclusive o presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf cuja fonte de receita são aluguéis e a pilotagem da FIESP. Verdadeiros industriais, como os representados pela ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) e IEDI (Instituto de Estudos de Desenvolvimento da Indústria) defendem a estabilização rápida do jogo político para permitir à economia respirar.
***
A disputa para enquadrar o novo Ministro da Fazenda Nelson Barbosa na esquerda ou na nova matriz econômica (como se os erros do período Guido Mantega fossem fruto de qualquer matriz) é ridícula.
Com Joaquim Levy ou Nelson Barbosa, o trabalho é o mesmo, de reduzir na medida do possível os gastos de custeio, aprovar a CPMF e dar sequencias às propostas de reforma fiscal. Não é 0,2 ponto percentual a mais ou a menos no superávit primário que define a ideologia de um ou outro.
***
Nesses momentos de mudanças, o mercado age sempre com comportamento de manada. Não significa que a sabedoria esteja com a tendência majoritária. Pelo contrário, os verdadeiros campeões são os que sabem jogar no contra fluxo.
Quem sabe das coisas conhece o pensamento de Nelson Barbosa. Sabe que ele foi o principal comandante das medidas anticíclicas de 2008 – que impediram que o país afundasse com a crise global – e não teve participação nos desastres dos dois últimos anos do governo Dilma. Sabe que tem um pensamento articulado e pouco propenso a aventuras.
Nos primeiros momentos, no entanto, a visão dominante era a de um aloprado fiscal no comando da Fazenda. A Bolsa cai, o dólar sobe e os profissionais realizam lucro.
Depois, haverá um momento de calmaria com o dólar refluindo.
***
As análises iniciais do mercado e de jornalistas financeiros sobre os desafios de Nelson Barbosa são típicas de quem não consegue ir além dos limites da planilha. São críticas sem nenhum realismo.
Uma estratégia bem-sucedida precisa ser consistente do ponto de vista macroeconômico, e factível, do ponto de vista político e social.
Por exemplo:
1. Se o maior fator de desequilíbrio é a queda de receitas, que ameaça inviabilizar União e estados, é evidente que estanca-la é prioridade número 1.
2. É evidente que não há o menos espaço para aventuras fiscais e nem a menor possibilidade de sair do embrulho fiscal sem uma CPMF.
3. Propostas de fim das transferências constitucionais são inviáveis politicamente, selvagens e política e juridicamente inviáveis, no atual estágio de desenvolvimento nacional. A não ser que as Forças Armadas concordem em voltar ao poder.

'Nova manobra pode levar Cunha à prisão'

: 22 de Dezembro de 2015 às 11:23
247 - O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirma que se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insistir na manobra de colocar em votação um projeto que permite o lançamento de chapas avulsas para a comissão do impeachment, incorrendo assim em crime de desobediência à ordem judicial, podendo até mesmo ser preso pelo ato.
“Se isso ocorrer, nós estamos prontos para denunciar a manobra junto à Procuradoria Geral da República e ao próprio STF para que tomem as medidas cabíveis. Dessa vez, a tentativa de mudar as regras do jogo com a partida em andamento, patrocinada pela oposição em conluio com Eduardo Cunha, pode levar o presidente da Câmara à prisão”, alertou Damous.
Tanto ele quanto o também deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) classificaram como "afronta, casuísmo e desrespeito" a tentativa da oposição com apoio de Cunha de burlar a decisão do Supremo, que considerou ilegal o lançamento de candidatura avulsa para a eleição dos membros da Comissão Especial do impeachment.
“Qualquer tentativa de driblar a decisão do STF será considerada por nós do PT um golpe, um casuísmo e uma desobediência à ordem judicial. Se preciso for vamos ao STF denunciar essa manobra tantas vezes quantas forem necessárias, porque ao que parece não há limites da parte dos golpistas que agora tentam algo jamais visto, afrontar uma decisão do STF e o próprio Estado Democrático de Direito”, afirmou Pimenta.
Cunha pretende discutir o projeto do líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), que altera o regimento interno para prever as candidaturas avulsas. "Se estão querendo forçar a mão para atropelar a decisão do Supremo e afastar a presidente Dilma sem provas, vai cair no Supremo de novo", afirmou o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/210617/Damous-'nova-manobra-pode-levar-Cunha-à-prisão'.htm

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dilma: ‘temos uma situação financeira sob controle’

Roberto Stuckert Filho/PR: <p>Assunção-Paraguai, 21/12/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante a XLIX Cúpula dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR</p> Ao discursar na 49ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados em Assunção, no Paraguai, a presidente declarou que “nossa economia tem fundamentos sólidos”; “Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente com o fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o seu início”, afirmou Dilma Rousseff; “Nós estamos determinados a reduzir a inflação, a conseguir a estabilidade macroeconômica, a aumentar a confiança na nossa economia e a garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento”, sustentou
21 de Dezembro de 2015 às 15:11
247 – A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira 21, durante a cúpula do Mercosul, no Paraguai, que tem a “situação financeira sob controle”. Ela assegurou que estamos determinados a “garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento” do País.
“Nossa economia tem fundamentos sólidos. Temos elevadas reservas e temos uma situação financeira sob controle. Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente com o fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o seu início”, disse.
“Nós estamos determinados a reduzir a inflação, a conseguir a estabilidade macroeconômica, a aumentar a confiança na nossa economia e a garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento”, acrescentou Dilma.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o discurso de Dilma:
Karine MeloA presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21) que o fortalecimento do Mercosul passa necessariamente pela adoção de formas mais ágeis de cooperação comercial e pela formação de cadeias produtivas internacionais. “Nossa decisão de fortalecer economicamente, comercialmente o bloco, por meio da eliminação de barreiras comerciais, expressa nosso compromisso de longo prazo com o Mercosul. O Brasil se empenhará em levarmos essa tarefa a bom termo. Tenho certeza que todos nós aqui percebemos a importância da eliminação de barreiras comerciais para levarmos o Mercosul a bom termo”, disse ao discursar na 49ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados em Assunção, no Paraguai.
Para Dilma, o bloco precisa resolver a questão “das assimetrias regionais” o que acredita só ser possível com maior cooperação comercial e sobretudo com a construção dessas cadeias produtivas.
“A economia contemporânea é dinâmica. Nós precisamos adaptar-nos às mudanças sob pena de comprometer a competitividade das nossas empresas e a atratividade de nossas economias aos investidores”, afirmou, defendendo a aprovação até 2016 da revisão do protocolo de compras governamentais do Mercosul. A facilitação de investimentos vai, segundo a presidenta, trazer de volta empregos e permitirá superar as dificuldades econômicas atuais.
Ainda durante discurso na Cúpula, a presidenta disse que apesar das medidas contracíclicas tomadas pelo Brasil para proteger a economia da crise econômica, a lentidão da recuperação mundial e sobretudo a violenta queda dos preços das commodities, aliados a fatores internos afetaram o crescimento brasileiro de forma conjuntural.
“Nossa economia tem fundamentos sólidos. Temos elevadas reservas e temos uma situação financeira sob controle. Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente com o fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o seu início”, disse, garantindo que o Brasil está determinado a reduzir a inflação, conseguir a estabilidade macroeconômica, aumentar a confiança na economia e a garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento.
Presidente argentino
Após exaltar a construção e consolidação da democracia depois de “anos de autoritarismo” na região, Dilma deu como exemplos a eleição presidencial na Argentina e a parlamentar na Venezuela. “Dois exemplos recentes que mostram a nossa maturidade”, destacou.
A presidenta Dilma Rousseff deu as boas-vindas ao novo presidente argentino, Maurício Macri, que participa, pela primeira vez, de uma reunião do bloco. “Quero, em especial, dar os parabéns ao presidente Macri. Quero dar as boas-vindas. Desejo êxito a ele. A Argentina constitui um dos eixos desta nossa organização regional”, ressaltou.
Dilma retorna nesta tarde a Brasília, onde no fim da tarde dará posse no Palácio do Planalto aos novos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Planejamento, Valdir Simão.
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/210517/Dilma-‘temos-uma-situação-financeira-sob-controle’.htm

Para ministro do STF, nova tentativa de manobra por parte do DEM é perda de tempo


O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, apresentou um projeto que altera o regimento interno para admitir candidaturas avulsas em comissões na casa.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem reunião marcada hoje com membros da oposição.
Essa reunião, que discutirá a proposta do DEM, animou os golpistas. Eles passaram a enxergar uma luz no fim do túnel do impeachment.
Eis que surge um ministro do STF, chamado Marco Aurélio, para apagar a luz dos "aloprados".
Nada que a Câmara fizer vai alterar um rito definido pela suprema corte.
E mais, não se deve tentar sobrepujar um pronunciamento do supremo.
Ao invés de perder tempo, como disse o Marco Aurélio, por que a oposição do mal - PSDB, DEM e subalternos - não aproveitam a fala do ministro do STF e parem de perder tempo?
O tempo perdido não não prejudicará somente quem quer a implosão do Brasil, nós, eleitores, também perderemos um tempo que é precioso.
Tempo que poderia recuperar parte da crise que assola o Brasil.
Mas os membros do "circo" preferem vê-lo em chamas.
http://debateprogressista.blogspot.com.br/2015/12/para-ministro-do-stf-nova-tentativa-de.html

Lewandowski denuncia o despudor de Gilmar e Moro

Juiz político é uma ameaça à Democracia.
publicado13/09/2015
ricardo lewandowski
Lewandowski: “o protagonismo extra-muros pode cercear direitos fundamentais”
O Conversa Afiada reproduz antológico artigo do presidente do Supremo Tribunal Federal.
O Conversa Afiada o interpreta como uma crítica explícita à despudorada atuação político/partidária do ministro (sic) Gilmar, que se reúne com dois parlamentares (sic) ameaçados de ir para cadeira para tramar o impítim; e do Juiz da Vara de Guantánamo, que se assemelha aos juízes do regime nazista, pretende “provocar abalos na economia”, e “desestabilizar as instituições” com a proposta de criminalizar APENAS e EXCLUSIVAMENTE os supostos corruptos que estão num ÚNICO lado do espectro político !
Viva Lewandowski !
Chega !
Já que o Governo e seu Ministro (sic) da Justiça são seres inanimados …


Judicatura e dever de recato

Entre juízes, posturas ideológicas são repudiadas pela comunidade jurídica e pela opinião pública, que vê nelas um risco à democracia
RICARDO LEWANDOWSKI
É antigo nos meios forenses o adágio segundo o qual juiz só fala nos autos. A circunspecção e discrição sempre foram consideradas qualidades intrínsecas dos bons magistrados, ao passo que a loquacidade e o exibicionismo eram –e continuam sendo– vistos com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados.
A verbosidade de integrantes do Poder Judiciário, fora dos lindes processuais, de há muito é tida como comportamento incompatível com a autocontenção e austeridade que a função exige.
O recato, a moderação e mesmo a modéstia são virtudes que a sociedade espera dessa categoria especial de servidores públicos aos quais atribuiu o grave múnus de decidir sobre a vida, a liberdade, o patrimônio e a reputação das pessoas, conferindo-lhes as prerrogativas constitucionais da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos para que possam exercê-lo com total independência.
O Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução 60, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça, consigna, logo em seu artigo 1º, que os juízes devem portar-se com imparcialidade, cortesia, diligência, integridade, dignidade, honra, prudência e decoro.
A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
A Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não é licito aos juízes “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério”.
O prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de alguma das partes.
Por mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto carecem do sopro legitimador do sufrágio popular. E, embora não sejam meros aplicadores mecânicos da lei, dada a ampla discricionariedade que possuem para interpretá-la, não lhes é dado inovar no ordenamento jurídico.
Tampouco é permitido que proponham alterações legislativas, sugiram medidas administrativas ou alvitrem mudanças nos costumes, salvo se o fizerem em sede estritamente acadêmica ou como integrantes de comissões técnicas.
Em países civilizados, dentre eles o Brasil, proíbe-se que exerçam atividades político-partidárias, as quais são reservadas àqueles eleitos pelo voto direto, secreto e universal e periódico. Essa vedação encontra-se no artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição.
Com isso, não só se impede sua filiação a partidos como também que expressem publicamente as respectivas preferências políticas. Tal interdição mostra-se ainda mais acertada porque os magistrados desempenham, ao par de suas relevantes atribuições, a delicada tarefa de arbitrar disputas eleitorais.
O protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções.
Por isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga nelas um grave risco à democracia.
RICARDO LEWANDOWSKI, 67, professor titular da Faculdade de Direito da USP, é presidente do STF – Supremo Tribunal Federal e do CNJ – Conselho Nacional de Justiça
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lewandowski-denuncia-o-despudor-de-gilmar-e-moro

De olho em 2018, Cristovam se opõe a Ciro

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21 de Dezembro de 2015 às 06:34
247 – O senador Cristovam Buarque criticou o presidente do PDT, Carlos Lupi. Disse que o partido tem dois pré-candidatos à Presidência da República em 2018, mas só Ciro Gomes é convidado para as convenções regionais.
“O sentimento é o mesmo de quando fui demitido pelo telefone: desrespeito”, teria afirmado ele, segundo a colunista Natuza Nery.
O parlamentar afirma que não vai aceitar calado que o PDT expulse o parlamentar que votar a favor do impeachment. Ele conta que ainda não decidiu se votará pela deposição da presidente.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/210444/De-olho-em-2018-Cristovam-se-opõe-a-Ciro.htm